Vi-o de
novo numa paragem de autocarro. Conheci aquele dengoso soldado
numa sala de bingo, num jogo de manguitos entre os nossos
olhares.
O aldeão chunga, Ângelo Ronaldo
de seu nome – escreveu-o numa nota de cem euros –, pensava-me em saldos ou
em gaiola de engate quando se atreveu a dirigir-me piropos escaldantes
e lascivas expressões de prazer.
Saiu-se mal o maldito homem;
devolvi-lhe a nota depois de ter ido ao sanitário.
Ângelo Ronaldo corou de vergonha!
Fernando
Morgado, 64 nos, Porto
Desafio nº 186
― 12 palavras com LD e NG
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