PODIA esperar por ti
eternamente, meu amor distante. AFINAL nunca nos despedimos, não dissemos o
adeus. SERIA talvez um luto, luto doloroso mas libertador. DEPOIS poderia
descansar, esquecer-te talvez, ou apenas dormir. PODIA não esperar-te nunca,
amor que traiu. AFINAL foste apenas um intervalo entre dois tempos. SERIA fácil
o esquecimento, não me farias falta. DEPOIS, a vida teria sido simples, sem
pesadelos. Que mais dizer-te? Tudo poderia ter sido. Foi escolha minha, tudo
foi escolha minha.
Ana Maria Monteiro, 59 anos, Braga
Desafio nº 175 ― ritmo do texto predefinido
Ana Maria Monteiro, 59 anos, Braga
Desafio nº 175 ― ritmo do texto predefinido
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