Sinto-me
impotente.
Quero
abraçar-te, quero abraçar o mundo.
Quero
cantar, dançar contigo na praia, ao pôr-do-sol.
E ainda
mergulhar no mar.
Mas, a
vida é uma fonte de enigmas. De repente, vira tudo do
avesso.
Num ápice
o presente mostra-nos que não somos nada.
Sem
limite, temos ilusões, tecemos e urdimos, como numa teia, os
dias da nossa existência.
Contudo,
um simples, ténue vírus, deixa-nos confinados, põe-nos perante a
nossa
insignificância.
Revela os seres frágeis que somos.
Filomena Galvão, 59 anos, Corroios
Desafio nº 205 ― sílaba TE
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