Eles estavam determinados em fazerem-me mal. Era sempre
eu, o alvo escolhido. Sabiam que eu não podia fazer nada, já que tinha um
coração de manteiga e sempre que pensava em magoar alguém ficava instantaneamente
com muita pena, portanto, aproveitavam-se disso. Olhavam atentamente e
criticavam tudo o que eu fazia. Passaram-se os anos e finalmente ganharam um
pouco de juízo na cabeça, e começaram a parar. Deixaram-me cicatrizes para
sempre, não no corpo, mas sim na alma.
Mafalda
F., 14 anos, 8ºano, AE de
Alandroal, profs Cristina Lourenço e Vera Saraiva
Desafio nº 174 ― história de Bullying
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