Nem
sei se ainda existo nesses teus
dias de desnorte e perdição.
Sei que me estás cravado em cada respirar, em cada pedaço de
corpo.
Não
sei porque insisto neste amor que
me acorrenta e me tolda cada tentativa de normalidade.
Nunca
sei se te quero perto ou longe,
porque corro para ti na esperança de te fugir.
Só
sei que és oxigénio, mar, terra,
céu…
Também
sei que este desejo que queima, me
prende à vida!
Paula
Castanheira, Massamá
Desafio nó 209 – ritmo do texto SEI
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