A rotina repetia-se todos os dias e nunca consegui
perceber qual era a sua justificação para fazer aquilo comigo. Eu era humilhada
e as suas palavras marcavam-me de uma forma abismal.
A minha autoestima nunca foi grande coisa e os adjetivos
que ele usava para me descrever só pioravam tudo. Comparar-me constantemente às
outras raparigas e sentir-me inferior não era, de todo, uma sensação nada
agradável.
É incrível como os atos dos outros nos conseguem afetar
intensamente.
Raquel
C., 14 anos, 8ºano, AE de
Alandroal, profs Cristina Lourenço e Vera Saraiva
Desafio nº 174 ― história de Bullying
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