Era um homem mesmo teimoso, mas não no bom sentido, quando queria uma coisa por mais fútil que fosse, batia insistentemente naquilo, como se estivesse a bater uma bola de basquete, mas sem sair do lugar. Mesmo diante várias alternativas, não queria saber, amuava e continuava a bater a sua bola, a nos massacrar com a sua insistência. Fartos daquela atitude, encolhíamos os ombros e dizíamos: Faz o que quiseres! Era a única maneira de termos paz!
Fernanda Malhão, 44 anos, Gondomar
Desafio nº 53 – uma imagem, bola de basquetebol (literal ou metafórica)
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