Ali estavam bule de prata e chávena de fina porcelana, no armário guardadas há anos, cheias de pó, assistiam as aranhas a tecerem meticulosamente as suas teias por toda a parte. Esquecidas à espera de que os filhos da madame se entendessem com as partilhas.
– Ah (suspiros), será que algum dia conseguiremos sair novamente deste armário? Tenho esperança de que voltaremos a tomar chá com as mais finas senhoras da cidade.
– Queria ter o teu otimismo, meu amigo bule!
Fernanda Malhão, 44 anos, Gondomar
Desafio nº 62 – dois objetos, numa prateleira cheia de pó, conversam
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