«Deixem lá isso», diziam amigos, tentando aquietar os ânimos. Mas os dois irmãos não deixavam de se odiar, à distância de uma mão travessa, definida entre ambos pelo pai, tratando-os de forma diferente, indiferente às diferenças de feitio e sensibilidade, fomentando um ódio azedo, erguido sobre mágoas antigas e feridas por sarar. Nem quando desapareceu o pai sepultaram o machado de guerra. Agora guerreiam nas esquinas da vida, em guerra com quem se cruzam, incapazes de perdoar.
Margarida Fonseca Santos, 60 anos, Lisboa
Desafio nº 227 – 2 perfis, 2 personagens
Bom dia de paz, querida amiga Margarida!
ResponderEliminarO ódio atravessa muitos seres impedindo-os de serem leves e felizes.
Muito boa mensagem.
Tenha saúde em todos os níveis do seu ser!
Bjm carinhoso e fraterno
Muito obrigada, querida Rosélia, um grande beijinho
EliminarÉ lamentável quando não existe o perdão.
ResponderEliminarGostei muito da sua história, Margarida.
Beijinhos
Verena.
Obrigada. É verdade, é...
EliminarUm beijinho