A mulher tecia manto protetor para si
Era Inverno, sentia frio, atingia o âmago do seu ser. Tremia de solidão.
Pôs-se a procurar linha bem forte, resistente, suficientemente, para abrigar além corpo atingiria sua medula existencial.
Qual fio mágico usaria?
A solução veio como pista no coração.
Precisava se desnovelar, se desembaraçar, refazer cada ponto, recomeçar fios muito desgastados.
Reconstruiu-se, abandonada.
Dela mesma de nova forma: sozinha.
Era linha duma vida recolhida de volta ao novelo gestacional.
Rosélia Bezerra, 66 anos, ES, Brasil
Boa tarde de setembro, querida amiga Margarida.
ResponderEliminarObrigada, querida.
Beijinhos com carinho de gratidão
Muito obrigada, querida Rosélia, um grande abraço
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