Mota criava pães num vilarejo. Cuidadoso separava da massa um isco, para inovações, temia o risco de plagiato.
Na rua vivia Teco, arisco macaco familiar, pelas arvores e fios dos postes. Foi numa ligeireza que roubou o isco na mesa. Mota o viu entrar na padaria concorrente. Teco seria espião?
Agora uma peneira cobre a prova como arapuca. Teco não se aproxima.
Agora é um olho na missa, outro no padre, não me arrisco mais, dizia Mota.
Toninho, 65 anos, Salvador-Bahia, Brasil
Desafio nº 262 – isco, risco, arisco, arrisco
Publicado aqui: Desafio 262
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