Não acreditava no que ouvia, não acreditava.
Como poderia estar a ser promovida, agora?
O que mais queria era ir-se embora.
Tinha feito mesmo de tudo para sair.
Ou melhor, não tinha trabalhado quase nada…
Mesmo assim, ele promovera-a, para ali continuar.
Os olhares, a pressão, o assédio, tudo.
Tudo continuaria igual, pior, constante, a crescer.
A promoção era para a segurar bem.
Podia promovê-la, a queixa ia ser feita.
A promoção não era nada, antes viver!
Sobral Ramos, 44 anos, Coimbra
273 – 11x7 com frase inicial dada
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