Eu fiz assim:
Não me venham falar do FUSO e da roca. Nem me falem de VASSOURAS, moedas e carochinhas à JANELA, muito menos de caldeirões. Se tivessem CUMPRIDO o prometido, nada daquilo teria acontecido. A INGENUIDADE escondida ao ouvir estas histórias cai por TERRA quando um POEMA, um poema COMPRIDO, atravessa a leitura em que EMBARCÁMOS, rumo à salvação. Encontraremos então a PEDRA em que devemos tropeçar, pois assim encontraremos o LUME dos livros, onde nos perderemos para sempre.
Margarida Fonseca Santos
#rewordit @rewordit_
#desafiosdeescrita
Bom dia de Paz, querida amiga Margarida!
ResponderEliminarGostei das palavras incentivadoras.
Trago a minha que faço sempre por aqui:
https://meumarsagrado.blogspot.com/2023/11/falta-poema.html
Tenha dias abençoados!
Beijinhos com carinho fraterno
Que legal,Margarida e aqui deixo a minha participação:
ResponderEliminarhttps://chicabrincadepoesia.blogspot.com/2023/11/viagens.html
beijos, chica
Obrigada! Um abraço
ResponderEliminarTalvez seja tarde, mas deixo aqui o meu texto:
ResponderEliminarDeixava-se estar. Ali sentada à espera, olhando pela janela aquele mar de incerto tinha-lhe levado tudo num barquinho mal amanhado, lá partiram para os confins da Terra. Deixou-se estar. Os dias demoravam-se e as noites compridas. Aquele sentir mantinha-se, uma angústia elástica como uma pastilha, que se vai enrijecendo e aos poucos torna-se pedra.
Levantou-se languidamente, caminhou até ao fogão, desligou o lume, preparou o café. Bebeu sem pressa, releu o poema afixado na parede junto a fotografia do marido — Quadradão! pensou. Onde estás? Deixaste-me sozinha. Pegou inexpressivamente no fuso, ia findar um Carneiro para o Natal, dever cumprido.
Nunca chega tarde, os desafios estão sempre ativos. Obrigada!
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