O lugar era estranho. A estrada, fio de nastro a serpentear por
entre colinas, conduziu-a a nenhures. Apenas um céu, imenso, estrelado, esperava por ela.
Que importava? Sempre vivera sem qualquer restrição, com o estritamente necessário. Era livre!
Aspirou o ar e estremeceu. Um som, cavernoso, estridente, qual monstro saído das entranhas
agrestes, ecoou. Uma orquestra? Ali? Inusitado. Ou não. Desafinava.
Não havia maestro. Apenas homens e mulheres que rodopiavam, loucos.
Estremunhada, abriu os olhos. Que sonho!
Zelinda Baião, 55 anos, Linda-a-Velha
Zelinda Baião, 55 anos, Linda-a-Velha
Desafio nº 127 – stra, stre, stri e stro x 3
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