Chico permanecia escondido. Espiava tudo pelo espacinho que
existia entre as franjas da colcha e o chão. Os passos pesados continuavam
muito irrequietos. Quanto faltaria para começar a sesta?! Começava a
aborrecer-se…
Um fechar de porta deixou-o desconfiado – o avô não ia dormir?!
Pior – deixara-o ali fechado?!...
Rápido, saiu do esconderijo. Quando levantou os olhos, lá
estava ele, brincalhão, de pés levantados, sentado na cadeira, para lhe fazer o
maior ataque de cócegas de que havia memória…
histórias - Margarida Fonseca Santos; ilustrações - Francisca Torres
Sem comentários:
Enviar um comentário