24/04/13

Cidade de Letras


O ambiente intimista exibia invariavelmente bem-estar e
sobretudo predispunha à leitura. O alfarrabista, dono brioso
daquele império de livros conseguidos em várias décadas
de buscas e aquisições, vivia rodeado de delícias letradas.
Imaginava-se numa Cidade de Letras, num País de Livreiros,
no Planeta do Conhecimento.
O mundo seria outro, sem guerras, contendas, se o homem
lesse mais.
A sinalética sonora da porta de entrada chamava-o à realidade.
A Verdade e a Utopia... dois propósitos que se consentiam.

Elisabeth Oliveira Janeiro, 68 anos, Lisboa

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