Nunca a tinha esquecido ao
longo desses longos e tão penosos anos, em que vivera sozinho
experimentando o sabor amargo da solidão e das saudades.
Fingiu ser feliz sem ela. Pesado fingimento o seu!
Deambulou pela vereda demasiado
estreita, asfixiante mesmo, em que se tornaram os seus dias e com tristeza
admitiu ter perdido demasiado do que afinal é importante e dá sentido à vida. Reconstruídas as
memórias, concluiu que era impossível deitar fora tão intenso
amor.
Rosa Maria Pocinho dos Santos Alves, 51 anos, Coimbra
Desafio nº 70
– frase de palavras obrigatórias
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