08/07/15

Quando lhe dá na telha...

É mesmo má, esta minha Margarida!
Rasga, talha, pilha letras sem piedade,
Sempre que lhe dá na telha!
Leva-me a decretar destemperada, disparatada tal medida,
De escrever sem as ter acessíveis, completas para a fantasia!
De nada adianta reclamar, ralhar até altercar,
Chamar as alçadas, as divindades celestes, mestres da palavra,
Assim, ela bate firme e insiste: “balizas, limites, raias, precisam-se”!
Perante tal premissa, já aceite e assente, cantarei a desejar, belas narrativas de vidas de embalar!

Deolinda Freitas, 41 anos, Chaves

Desafio nº 93 – escrever sem O nem U

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