A chuva era abundante e
o vento abanava as árvores com força. ‘Noite para ficar no
quente’, pensaria muita gente. Ali mais tempo não. Agarrou as chaves de casa,
envolveu a cachorrinha com o casaco e caminhou pela rua. Cabelos e rosto
molhados, roupas e pés encharcados. Pensava no amor. No dia do seu
casamento, toda vestida de branco, em contraste com o vermelho que
vira nas papoilas à tarde. Oxalá esteja sol num céu muito azul!
Rosa Maria Pocinho dos Santos Alves, 52 anos, Coimbra
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