Na
rua hoje está calado o vento. As lágrimas ficaram
cristalizadas no seu interior desde que o amor
morreu. Já não há carícias às folhas das árvores. As gotas do rocio não
beijam as vermelhas papoilas. As
borboletas fecharam as suas asas e os vaga-lumes andam bêbedos pela obscura
estrada a rebentar lâmpadas contra o chão. O céu, envolto em névoa, tem saudade
do sorriso azul do vento e anseia a
transformação das lágrimas dele em chuva.
Laura Herrero
Román, 29
anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro
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