o programa em
podcast na Rádio Sim
De forças reconstruídas, atirou-se à tarefa sem
pestanejar. Parecia ter-se esquecido
de que, sozinho, talvez pudesse
atingir o necessário êxito. Experimentando
novas ferramentas, compradas a custo com os poucos tostões que tinha, deitou fora dúvidas e saudades.
Precisava de fazer tremer a comunidade, a sua sobrevivência dependia disso. Deambulou, obsessivo, pela vereda da criatividade, exigindo de si
mesmo o melhor. De obra acabada, sentiu um ligeiro tremor. Recebeu o prémio.
Sorriu. Quem poderia agora acusá-lo de acomodado?
Margarida Fonseca Santos, 53 anos, Lisboa
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