A paciência tem limites
Pronta para tomar banho, abri a torneira da água quente, mas logo percebi que a água
corria tépida, quase fria. Saí disparada da banheira
em direção à cozinha e dirigi-me ao esquentador.
Já chega de greves, ouviste?! És um incompetente!
Desiludiste-me!
Parece de propósito, decides fazer greve, sempre que
estou no banho.
É para me arreliares?! Conseguiste! Não queres
trabalhar.
Tenho cedido aos teus caprichos, mas não há arranjo
que valha! Estás despedido!
A paciência tem limites!
Prazeres
Sousa, 52 anos, Lisboa
Desafio
Escritiva nº 2 – greve na cozinha
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