Este é o sonho que temi perder. O que lutei por isto é impossível de
escrever. Revolvo o tempo e o esquecimento. Coloco o choro no cesto dos
desperdícios. Busco o compromisso que me devolve o riso. E escrevo tudo neste
bloco que embebeu o tempo e o nevoeiro, sentindo o frio que foge de mim num
rumo novo e sem retorno. Cheguei por fim. Reconheço o trilho. Olho em redor,
tremendo. Sinto tudo. Sorrio. Sou feliz!
Paula Coelho Pais, Lisboa, 54 anos
Desafio nº 37
– uma história sem usar a letra A
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