indeciso, sem gozo
no sentir, no viver,
Quis num momento ser o primeiro,
no vestíbulo foi de repente correr,
tropeçou,
esmurrou o joelho.
Gritou-lhe o primo intrépido: «Seu estúpido, seu fedelho!»
O perro vozeou, o bicho no fundo do corredor entoou…
O Zezinho, ergueu-se impetuoso,
replicou, colérico, com tremente voz:
«Fui destemido, vês?
Infeliz sou…
O sonho é preciso! Crês?
Primo cruel, tens olhos de fel.
Posso ter receio, nego-te o segredo!
Erguer-me-ei!»
Andrea
Ramos, 39 anos, Torres Vedras
Desafio nº 37
– uma história sem usar a letra A
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