Até me dava agonia,
Estava tudo por varrer,
Eu fingia que não via!
Mas ficava desolada
Com aquela cobardia.
E um dia, indignada,
Minha cintura mexia!
Ao fazer o movimento,
De rodar a cinturinha,
O aspirador, no canto,
Aspirava-me a cozinha!
Fiquei muito intrigada,
Continuando a rodar,
Nisto vejo a mesa pronta...
Que delícia de jantar!
Ora, então, toca a rodar,
Tanto ritmo e eu sorria,
Minha vida era dançar,
Imaginam a magia?
Maria do Céu Ferreira, 60 anos, Amarante
Desafio Escritiva nº 6 – poderes mágicos no corpo
lindo gostei
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