Multiplicavas dias e noites num cálculo infinitesimal. Produzias derivadas
e tangentes potenciais. Qual Arquimedes, banhavas-te no quotidiano e analisavas
o teu ser flutuante. Havia momentos em que desenhavas ângulos rectos na tua
vontade; noutros, davas uma volta de 180 graus. Demonstravas, assim, que a vida
se equaciona a cada segundo. Imprimias algum ritmo nas rectas que traçavas pelo
caminho e nos desvios e parábolas dos sentidos. O presente é uma constante
real; o futuro uma incógnita exponencial!
Vanda Gomes, 45 anos, Lisboa
Desafio RS nº 38 – a matemática dos dias
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