A sua vida fora sempre um desacerto. O
seu nascimento, uma desventura para os
pais que viveram em desencontro com o seu destino. Chegou para desfazer sonhos. Cedo aprendeu o que era o desamparo. A avó, com mais tino, ofereceu-lhe o amparo que a faria sobreviver a tão cruel desígnio. Aprendeu a
carregar o fardo. A vida ofereceu-lhe ventura. Fez o acerto e, no encontro com o acaso, soube fazer do seu
destino a mais nobre caminhada.
Amélia Meireles, 64 anos, Ponta Delgada
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