Barraca
A família, no verão,
Aproveita bem o mar,
Da areia ao paredão,
Adoramos passear!
Assim, também alugámos
A barraca já «famosa»,
Saímos e almoçámos
E a gente até já goza…
É que há uma temporada,
Outros lá se bronzeavam,
Nós ficámos à entrada
A ver se se afastavam.
Mas armaram barracada:
― Nós éramos inguístas,
Não era praia privada,
Era tudo comodistas…
Hoje somos veteranos,
Munidos de grande lata,
Dizemos todos os anos:
― Não há praia sem «Barraca»!
Maria do Céu Ferreira, 62 anos, Amarante
Escritiva 26 – mistérios da natureza humana
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