Nunca mais vi algo tão belo como aquela tarde!... Todo o campo dourado era
um oceano sem fim, aonde cada espiga falava sobre os segredos das ondas, e
guardava consigo os murmúrios das marés. Estava calor. Era Verão. A aragem que
soprava fazia aumentar a maravilha da seara que ondulava calma. Foi quando
segurei hesitante a tua mão, e te pedi que ficasses. Foi quando sorrindo me
disseste que tinhas a esperança de não precisares de partir.
Maria da Glória Ana Martins Vilbro dos Santos, 50 anos, Negrais,
Almargem do Bispo – Sintra
Desafio nº 130 ― de espiga a
esperança
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