Svetlana tinha uma vida triste.
Abandonara as raízes eslavas em nome do amor, mas tudo fracassara.
Vivia sozinha no Porto, sem família, amigos e o marido traidor trocara-a
pela amante.
Para que a depressão não a subjugasse, decidiu dedicar-se plenamente à vida
profissional.
Ela trabalhava como enfermeira no Hospital de Espinho e, durante as viagens
de comboio, vislumbrava constantemente as mesmas caras.
A regularidade dos contactos motivou a partilha de histórias... alguém
isolado encontrou uma família especial!
Susana Sofia Miranda
Santos, 38 anos, Porto
Desafio Escritiva nº 5 – cruzar comboios
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