E assim se despediu daquela gente. Dizia
“Adeus” pela última vez àquela empresa. Levava na mala as suas parcas tralhas:
uma garrafa de água, uma caneca, uma caixa de chá e umas canetas. Sentia uma
felicidade ambivalente. De quem sabe que vai partir para bem de si mesma. Mas
que vai enfrentar a incerteza de uma vida sem aquele lugar. Sente-se finalmente
uma mulher livre para ser quem quiser. Mas quem é ela afinal? Quem quer ser?
Ana Pegado, 32 anos, Lisboa
Desafio nº 157 ― hist de coragem
sem O
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