Sentia-se aterrorizado dentro daquele
saco fechado onde mal conseguia respirar.
O frio, a fome e a sede eram
insuportáveis. Não conseguia libertar-se e não percebia o que lhe sucedera.
Ouviu vozes. E uma mão quente resgatou-o
e trouxe-o de novo à vida.
– Já o temos. Depressa para o veterinário.
Outro que alguém deitou no lixo. Como é possível?
Foi a primeira vez que não tremeu ao
ouvir uma voz humana. E adormeceu nos braços do seu salvador.
Paula Coelho Pais, 57 anos, Lisboa
Desafio nº 159 – lutar por fazer
a diferença
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