Pôs a CAPA. Dirigiu-se ao PAÇO, lugar de boas recordações. Reconheceu a
POÇA onde chapinhava descalça, as pás do moinho, rijas como AÇOS, rodopiavam ao
sabor do vento.
Sentiu um certo ASCO, pelo injusto abandono. Ao caminhar, dascalçou uma SOCA.
Quando se virou, viu PACO que se aproximava, talvez para matar saudades também.
Sentiu um arrepio na espinha, pensou que o acaso talvez pudesse juntá-los
de novo.
Convidou-o para CASA, partilhou a SOPA, e a felicidade começou.
Natalina Marques, 60 anos, Palmela
Desafio nº 170
― letras de Páscoa
Sem comentários:
Enviar um comentário