Paco regressa a casa em Poás, de saco cheio às costas. Soca no pé, evita
um sapo, saltando
Uma poça. Causava-lhe asco, caso raro, pois amava quase todos os animais. Tem fome, é domingo de Páscoa, dia de rancho
melhorado: talvez um cozido com batata, couves, borrego, enchidos e uma “aspa” de presunto… Pede à
“patroa”:
― Coas o caldo, para comer com uma sopa de pão?
Ela posa de difícil, mas saca da malga e acede sorrindo.
Natércia Tomás, 65 anos, Caldas da
Rainha
Desafio nº 170
― letras de Páscoa
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