Passava
a vida a fugir com medo. Medo de não chegar a tempo, medo de ficar sozinha,
medo de estar acompanhada, medo de cair com medo de não se conseguir levantar,
medo de ficar despenteada, medo de tropeçar no seu próprio medo.
Eram
tantos os medos, que não vivia a vida em pleno.
Certo
dia acordou com tanto medo que resolveu pregar um susto ao medo. Vestiu a
armadura e, de espada em riste, avançou sem medo.
Elsa
Maria, 55 anos, Lisboa
Desafio nº 189
― muito medo…
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