No
terceiro piso de um apartamento na baixa, um menino ainda vazio de conceitos, e
sem prejuízos marcados, olha através do vidro oblongado da janela, ponto de
fuga de um quadro familiar. Rostos e objetos conhecidos confortam e apaziguam,
mas não instigam o olhar, a curiosidade que explora, avidamente, o
desconhecido. São inumeráveis as formas, cores, sons, cheiros que uma cidade
pode ter, palco de relações cruzadas cujo significado pode estar escondido no
olhar indagador duma criança.
Alex
Santi, 28 anos, Ericeira
Desafio nº 208 ― fotog menino à janela
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