(deixem os vossos textos nos comentários)
Eu escrevi assim:
Não tenho razões para sair. Nem medo de sair. Aprendi a pensar por mim, e não a ouvir outros pássaros, trazendo notícias deturpadas do ar. Fisgam-me como alvo. Serei o vosso alvo. Um alvo fácil, pensam, estou atrás das grades. Nem vos chamo de cobardes. É-me indiferente. Neste espaço, sou necessário. Há uma alma que perde o olhar em mim. Canto para ela uma canção diferente da que, cobardes!, a fechou em casa. Um dia, sairemos juntos.
278 – Quadro de Alfredo Luz
Olá, querida amiga Margarida!
ResponderEliminarFiquei feliz em voltar por aqui.
"Aprendi a pensar por mim, e não a ouvir outros pássaros,"
Confesso que me serviu de mote para meu viver atual, tenho um misto de medo e outro tanto de saber voar sozinha, tive que aprender na marra.
Adorei sua história.
Gosto muito dos seus desafios e fiz o meu:
https://www.idade-espiritual.com.br/2023/07/passaro-ferido.html
Tenha dias abençoadaos!
Beijinhos
Oi,Margarida!
ResponderEliminarBom que reabriste comentários desse nosso querido amigo blog!
Linda tua história e fico pensando que tem humanos que vivem assim como o pássaro, com medo!
Minha participação já levei pro teu INSTAGRAM, mas trago o link aqui:
https://chicabrincadepoesia.blogspot.com/2023/07/medo.html
beijos, tudo de bom,chica
Obrigada às duas - assim com link fica tudo interligado. Um abraço a cada
ResponderEliminarSaudades suas, Margarida!
ResponderEliminarDeixo o primeiro desafio do Rui Lobo.
A Matemática dos Dias:
Desde que me casei, que a minha perspetiva da matemática mudou completamente. Tenho de desvendar os teoremas das nossas discussões, subtrair os problemas que elas me causam diariamente. Parece que a cada dia só se adicionam mais e mais obstáculos. Tenho de fazer a divisão entre ter razão e não a aborrecer mais. Com isto, tenho vindo a criar cada vez mais fórmulas para lidar melhor com ela, especialmente nos dias em que estiver aborrecida ao quadrado.
Rui Lobo
A T E M P O S
ResponderEliminarEstava para tomar banho quando descobri o ralo da banheira entupido. Pensei em ir de metro para contar o ocorrido ao canalizador. Fui para calçar a peúga e reparei no meu relógio partido. Cheguei à conclusão de que a minha vida estava uma ruína. E lá fui eu primeiro ao relojoeiro consertar o meu relógio. Cheguei lá, tendo apenas um doce para lhe pagar o serviço. E assim acabei eu por ser levado para a justiça portuguesa.
Rui Lobo
Adorei este seu espaço, querida Margarida
ResponderEliminarAmei a sua história!
Lindo fimm de semana.
Beijinhos
Verena.
Minha Participação:
ResponderEliminarhttps://interagindocomosbichinhos.blogspot.com/2023/07/a-historia-de-pingo-em-77-palavras.html
Beijinhos
Verena
Minha perspetiva:
ResponderEliminarSinto-me aconchegado neste lugar. Pelo menos esta é a sensação que me conforta.
Este manto protege-me do sol durante o dia, e do frio durante a noite. Mas será suficiente? Poderei sobreviver assim, sozinho? Preciso de companhia, conviver com outros, voar sem parar, descobrir os meus limites.
E se os meus limites não passarem desta portinhola aberta? Olho e observo o instrumento que poderá pôr termo à minha existência. Imóvel, condiciona a minha vontade, a minha liberdade!
cumps
RR