O lugar, ermo, bravio, onde a chuva caía em cascata, onde
o vento bramava na direcção dos quatro pontos cardeais, onde o amor parecia
não saber atenuar os espinhos das rosas, onde o azul cerúleo
escasseava, onde o vermelho dos pores-do-sol se escondia
perpetuamente, onde em qualquer rua, de raríssimas casas, o caminho
era de escolhos, vivia um casal com filhos, animais, plantas. Havia calor
dentro da casa, harmonia, compensações...
A explicação da beleza nos lugares inóspitos!
Elisabeth Oliveira
Janeiro, 71 anos, Lisboa
Desafio Escritiva nº 3 – texto com: chuva, vento, amor, azul, vermelho e rua
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