Ninguém tinha pensado no que se passou. Ninguém tinha pensado no
que eu senti quando estavas no cais número vinte e um, esperando, vendo a vida
passar. Ninguém tinha pensado que eu perderia o meu comboio, ninguém tinha
pensado que tu irias fazer aquilo, ninguém tinha pensado que o teu assento
estava ao meu lado. Ninguém tinha pensado que tu morarias na mesma rua que eu.
Ninguém tinha pensado que nada daquilo ia passar, ninguém menos eu.
Rocío Antonio Núñez, 18 anos, Salamanca,
prof Paula Pessanha Isidoro
Sem comentários:
Enviar um comentário