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Ânsia de felicidade
Sozinho na noite, vagueio pela cidade.
O meu refúgio é um banco azul de jardim
onde durmo e medito.
A chuva cai, o vento agreste fustiga-me o
rosto enrugado.
O mau tempo persiste.
Sou um sem abrigo,
vivo da caridade alheia.
As oportunidades que a vida me ofereceu
desperdicei-as.
Família, amor, dinheiro, tudo o vício levou,
até a dignidade.
Queria ser livre, sair desta prisão.
Vermelho de raiva, desço a rua na ânsia de
encontrar a felicidade.
Ânsia de felicidade
Sozinho na noite, vagueio pela cidade.
O meu refúgio é um banco azul de jardim
onde durmo e medito.
A chuva cai, o vento agreste fustiga-me o
rosto enrugado.
O mau tempo persiste.
Sou um sem abrigo,
vivo da caridade alheia.
As oportunidades que a vida me ofereceu
desperdicei-as.
Família, amor, dinheiro, tudo o vício levou,
até a dignidade.
Queria ser livre, sair desta prisão.
Vermelho de raiva, desço a rua na ânsia de
encontrar a felicidade.
Maria Madalena Moreira de Carvalho, 65 anos, Peniche
Desafio Escritiva nº 3 – texto com: chuva, vento, amor, azul, vermelho e rua
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