Sem Deus, nem esperança
Vida de canseira… num segundo perde-se alma… Zé Júlio largou-se no passeio…
as mãos fixaram sua cabeça… “que desespero! porquê eu?” procurou quando mirou a
mercearia só vandalizada.
As crianças nem percebiam ferozes agressões… apenas miravam sôfregas a comida
semeada pela rua. “Raio de vida”, carpiu.
Arriscou erguer aquela menina esmagada pelo polícia. Num giro brusco ficou
endurecido a seu lado. Cara na cara, sofreu vazio no vindouro. No fundo da Rua
do Prior sem fé… morreu!
Eurídice Rocha, 50 anos, Coimbra
Desafio nº 116 – Zé Júlio sem
T nem H
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