A lamparina apagara-se. Uma varejeira abalara-me a paciência dando
quatro voltas no ar, mas enxotei-a com os dedos. Parecera
impossível novo ambiente místico. Apesar da atrapalhação inicial,
não hesitei, espicaçando o orgulho. De xaile nos ombros, terminei o primeiro
dia de Feira do Oculto em grande e com uma bela nota!
Só Victor, o Bárbaro, o rival da tenda vizinha, parecia zangado. Tentara o «crime» de hipnotizar um urso e um jaguar. Daí, uma tarde solitária prenunciando falência.
Rosário B. P.Ribeiro, 61 anos, Lisboa
Desafio RS nº
47 – 23 palavras obrigatórias!
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