Uma
criança espreita à janela. O bulício desperta-lhe sentidos.
Há um
corre-corre. As pessoas agitam-se. De manhã é vê-las passar, num frenesim, com
os filhos pela mão, meninos como ele. À hora de almoço o entrar e sair
apressado dos restaurantes. Ao movimento, ao ruído e às cores
juntam-se ainda os aromas que boiam no ar. Ao lusco-fusco uma gaivota
aproxima-se, ele segue-a até onde a vista alcança, voa livre com ela. A
imaginação não o limita.
Filomena
Galvão, 59 anos, Corroios
Desafio nº 208 ― fotog menino à janela
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