Finalmente iam construir a casa da árvore!
A figueira já estava robusta o suficiente.
O menino gritava de excitação. A primavera transmitia uma energia contagiante. Era grande a azáfama.
– Mãe, Mãe, esta tábua está a rir-se. É o ET!
– Disparate, Francisco, mostra lá.
Avô e neto parados de boca aberta.
A natureza e seus caprichos. Nós e veios da madeira formavam um rosto… quase humano.
E assim Francisco de uma assentada ganhou uma casa e um amigo.
Paula Castanheira, Massamá
Desafio nº 213 – imagem de madeira
Sem comentários:
Enviar um comentário