31/01/20

Carlos e Mariana ― desafio RS 39

És o meu sol! Tudo o que sinto, penso ou concebo é por ti. Pode ser tolice, contudo, eu produzirei sonhos  com o teu sorriso. Desejo que o teu rosto brilhe intenso em todos os territórios, com o objetivo de ser feliz.
Venero-te em todos os minutos. Tu, indecentemente, nem me vês. Procuro-te e escondes-te – fico deprimido. Parece ilusório, porém é verídico – sempre muito injusto, esse teu gesto medroso.
Respeito o teu pouco interesse e desejo-te tudo de bom.
Carlos e Mariana, 18 anos EPADRC, Alcobaça, prof Fernanda Duarte
Desafio RS nº 39 – história de amor sem A!  

Carla Silva ― desafio 190

Begónias e Jacintos
Por entre as begónias nasciam uns tímidos jacintos amarelos. Gostava dos brancos, mas esses nasceram junto às margaridas lilás bem longe das enormes janelas da sala onde Bernardina passava os dias juntamente com o gato bonacheirão que trouxera da junta de freguesia. Ela jamais entenderia porquê tanto barafustar por uns simples jacintos
Ao contrário dela, Bernardina, a irmã detestava jardinar e a cor branca. Mas não tinha jeito nada daquilo. Era bastante parva aquela implicância. Jocosa até.
Carla Silva, 45 anos, Barbacena Elvas
Desafio nº 190 ― de 3 em 3, B ou J

Lica ― desafio 197

Se o céu está castanho, e o vento ventinho se torna em ventão, temos um furacão. Um furacão dá muito trabalho para pôr em ordem o que ele desordena – todos olham o céu para ver quando o azul aparece. A felicidade é geral quando o sol vem, amarelo, brilhante e lindo. A violeta pequenina, escondida junto ao chão, não sofreu com o furacão, mas teve a grande desilusão de não ser notada e apanhar uma valente pisadela.
Lica, 81 anos, Lisboa
Desafio nº 197 ― pares de palavras e cores

Marta Rodrigues ― desafio 197


Ela tinha o cabelo castanho, as calças rotas e não parava quieta, parecia um furacão! Nunca se dava ao trabalho de andar bem arranjada, excepto quando vestia o seu vestido amarelo. Ela nunca admitiu, mas adorava esse vestido, era da sua cor preferida. Só não gostava do violeta, ficava sempre desiludida quando lhe davam coisas dessa cor. Mas quando acertavam em cheio na cor que mais gostava ficava com um brilho nos olhos azuis de tanta felicidade. 
Marta Rodrigues, 21 anos, Albufeira 
Desafio nº 197 ― pares de palavras e cores

Verena Niederberger ― desafio 197


Meu pequeno Anjo.
Você chegou como um 
furacão violeta derrubando os meus medos, desfazendo a minha tristeza.
Veio com a missão pura, simples de me trazer 
felicidade castanho da cor dos seus olhos.
Você chegou sem dar 
trabalho pintou minha vida de amarelo feito o sol.
Anjo lindo que acabou com a minha
 desilusão. Meu mundo é, novamente, azul.
Me fez acreditar que viver vale a pena e que existe, ainda, amor verdadeiro.
Dádiva preciosa.
Obrigada, Senhor.
Verena Niederberger, 69 anos, Rio de Janeiro - Brasil
Desafio nº 197 ― pares de palavras e cores

Domingos Correia ― desafio 195


Mil novecentos e carqueja
Mil novecentos e carqueja. Mil anos passaram, talvez… tenho saudades desse tempo…
Tudo era puro imaculado. Era pura a natureza. Não havia fumo fabril. Sem CO2 na atmosfera. Nada de artefactos plásticos. Radioatividade zero. Baleias, golfinhos nadando felizes. Um céu azul, azul! Rios de águas cristalinas. Trutas e salmões fervilhando. Veados saltaricando. Um tempo sem pressas! Que tardes grandes, maravilhosas! Avós vivendo com netos! Honravam-se os mais velhos. A natureza assistia sorrindo. Nada a beliscava!
Que saudades!
Domingos Correia, 61 naos, Amarante
Desafio nº 195 ― ano velho em frases pequenas

Natalina Marques ― desafio 197

Chegaste como um ​FURACÃO​, com um sorriso ​AMARELO​ a reclamar do ​TRABALHO​triste, ACASTANHADO​ e sem cor.
Preparei-te um banho quente, com os teus sais preferidos, enquanto preparava o jantar.
Quando chegaste à sala, senti a tua ​FELICIDADE,​ e eu achei que foi dos sais de cor ​VIOLETA. 
Depois, no calor do nosso lar pobre, mas cheio de amor, sem ​DESILUSÃO ​e sinceridade no coração, dizias que me amavas, e adoravas os meus os meus olhos ​AZUIS.
Natalina Marques, 60 anos, Palmela
Desafio nº 197 ― pares de palavras e cores

Nelson Mendes ― desafio 197

Ilda, mulher FURACÃO, vestia-se em tons de AZUL. A única cor que a acalmava.
No seu TRABALHO discordavam, pois, quando se zangava, já sem ar, ficava VIOLETA, disparando depois para uns tons mais agressivos aos nossos olhos... e ouvidos.
Ilda vivera uma DESILUSÃO de amor, quando um majestoso Outono de AMARELOS lhe abarcou o coração.
Hoje parece diferente! Num rosto de FELICIDADE, com uns lábios pintados de um tom CASTANHO, ostenta um sorriso de orelha a orelha.
Nelson Mendes, 40 anos, Santa Marta do Pinhal
Desafio nº 197 ― pares de palavras e cores

Rosélia Bezerra ― desafio 197

Tive desilusão muito triste, desoladora em tom amarelo desesperador, me deu muitos anos de trabalho ao coração, com semelhança a um tempo castanho do meu viver.
Experimentei um furacão em meus sentimentos no passado. A vida me vestiu, e violeta foi o luto do meu viver durante décadas de solidão da alma.
Eis que a felicidade bateu a minha porta, um milagre do céu azul aconteceu em mim por inteiro.
Associo cores aos diversos sentimentos que vivi.
Rosélia Bezerra, 64 anos, ES, Brasil
Desafio nº 197 ― pares de palavras e cores

Chica ― desafio 197

A felicidade parecia azul como o mar que à sua frente estava... 
Crianças pareciam um furacão de energia violeta, cheia de uma boa aura que tão bem a todos fazia.
O amarelo do sol parecia brilhar mais e mais, e dava trabalho manter sempre as peles protegidas para não haver queimaduras...
Mas o tempo cruel voou e chega o dia de voltar,
marcado com caneta castanha, mostrando desilusão!
Ainda bem, iria embora feliz, grata, sonhando com outras!
Chica, 70 anos Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Desafio nº 197 ― pares de palavras e cores

Helena Rosinha ― desafio 196


“Só se fosse louco”, explicou, “quero sossego, gozar a reforma.”
Mas como, sabendo agora que precisam da sua colaboração? Dá voltas pela casa, a inquietude a pulsar nos passos largos, um vaivém frenético. Subitamente, pára, observa a maquete, relê o projecto. Obra meritória, sem dúvida - tanta gente necessitada; podia apoiar, dar um pouco de si… Pega no telefone, “Fala António Rufino. A que horas é a reunião?” 
Loucura, sim! Tão necessária para que se cumpram os sonhos.
Helena Rosinha, 67 anos, Vila Franca de Xira.
Desafio nº 196 ― só se fosse louco

António F ― desafio 76


Na minha cidade a gente que lá vive anda sempre bem agitada, de lugar para lugar. A minha cidade está cheia de atividade, as ruas e as casas bem iluminadas. As crianças divertem-se a brincar e a aprender sempre alegremente. Nesta cidade também existem jardins para plantas lindas , brilhantes e elegantes para a gente ver e visitar. Queria imaginar um lugar de tranquilidade e relaxante para descansar as minhas palavras que já aprendi nesta minha vida pequenina.
António F, 9 anos, Porto
Desafio nº 76 – escrever sem a letra O

André L ― desafio 23

Havia um leitão que brincava na pocilga, o dono dele estava à procura de uma garrafa mas por acidente escorregou numa rolha, partiu o almofariz e caiu na pocilga. Que confusão!
No dia seguinte, ele acordou com um despertador e lembrou-se que tinha um treino mas não tinha nenhuma bola de ténis. Quando saiu para a ir comprar, foi picado por uma vespa e teve de deixar uma mensagem num papel para avisar que não ia estar.
André L, 15 anos, Lisboa, terapeuta Adelaide Passarinho
Desafio nº 23 – percurso de palavras obrigatório: leitão + rolha + almofariz + despertador + bola de ténis + vespa + papel

André L ― desafio 5

Olá, hoje está nublado e a chover.
Olá, eu sou o Lucas Silva e tenho 15 anos.
Hoje eu tive escola e como sempre terapia da fala.
Está na hora da terapia e o tempo está meio nublado.
Eu gosto de animais, mas eu não tenho nenhum e
gostava de ter um animal por exemplo uma cadela.
A cadela teria de ser meiga e não agressiva.
Quando chover ela não poderia ladrar mas teria de brincar comigo.
André L, 15 anos, Lisboa, terapeuta Adelaide Passarinho
Desafio nº 5frase de sete palavras, cada palavra está depois de 10 em 10 palavras

André L ― desafio 7

Eu gostaria de comer, este mês, sete gelados de sete sabores e muitas, muitas pepitas de morango e chocolate.
Comi o meu primeiro gelado com pepitas, no dia sete de agosto de dois mil e sete e fiquei a saber que amava gelados. Desde aí, de sete em sete dias como um gelado.
Amanhã, irei ao restaurante na avenida sete de Abril, comer camarão com entrecosto, com uns amigos. E imaginem qual será a sobremesa?
Um Gelado! 
André L, 15 anos, Lisboa, terapeuta Adelaide Passarinho
Desafio nº 7 – história onde entre 7 vezes o número 7

Iuri D ― sem desafio

O amor romântico nem sempre dá certo. Não constitui solução para os nossos problemas e grandes necessidades.
O Mário acreditou na felicidade com Liliana. Esta rapariga não aceitava o amor, consequentemente não era feliz.
Mário insistia, mas ela não acreditava nele.
Na primavera, a natureza saudou-a, o amor tocou-lhe nos cabelos. Mário estava feliz, a sua amada renascera. Já tinha pensado nos presentes e criativas cartas de amor.
Liliana recebia-as com atenção e todo cuidado. Eram felizes!
Iuri D. , 16 anos EPADRC – Alcobaça – Prof.ª Fernanda Duarte

30/01/20

Desafio nº 197

Vamos ligar estas palavras em pares (liguem as da a linha de cima com as da linha de baixo como preferirem):

FURACÃO    TRABALHO     DESILUSÃO    FELICIDADE

VIOLETA       AMARELO           AZUL             CASTANHO

Depois, sabendo que as duas palavras de cada par estão sempre próximas no texto, o que vos surge?


Escrevi o meu assim:
Vi-me no chão, acastanhado pela lama, e tu chegaste, feito furacão. Viste-me desiludido, sentindo o desprezo pelo quadro onde desenhei os amarelos da vida. Quiseste que te descrevesse o trabalho, e fiquei preso nesses olhos azuis, que me entendiam. Levantaste-me, devolveste-me a confiança. Ensinaste-me a entender os nãos, eram opiniões. Um dia, vinguei como pintor. Numa onda de felicidade, procurei-te e apenas encontrei um cartão violeta com um sorriso. Dizias-me que eras apenas uma parte de mim.
Margarida Fonseca Santos, 59 anos, Lisboa

Desafio nº 197 ― pares de palavras e cores

29/01/20

Paula Castanheira ― desafio 196


«Só se fosse louca», explicou, Josefina. Não queria morrer aos 55! Os acidentes acontecem, mesmo a quem não arrisca. «Está decidido!»
O sonho de experimentar bungee jumping, vivia acorrentado ao seu íntimo, até que, durante um jantar com o Joaquim, entre brindes e gargalhadas, o deixou escorregar.
E agora ali estava ela, com o voucher a queimar-lhe os dedos e a fazer-lhe cócegas no medo.
E se… deixasse a loucura tomar-lhe a vida?
Apenas por um dia?      
Paula Castanheira, 55 anos, Massamá
Desafio nº 196 ― só se fosse louco

Lourenço R ― desafio 189


Hoje, eu acordei com medo, pois tenho muito, mas muito medo do escuro. A medo, fui para a sala, pois houve um corte de energia e eram TRÊS DA MANHÃ, então, com os meus medos, tentei ligar as luzes, só que depois veio uma trovoada que me deixou ainda com mais MEDO. Apesar do medo, lá consegui ir para a cama. Acordei de manhã sem medo e fui à sala abrir as janelas, para iluminar a casa.
Lourenço R, 11 anos, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 189 ― muito medo…


Inês M ― desafio 190

Joana uma menina muito banal era membro do jornal da escola. Muito bem ela se encaixava.
Joana era quem falava bem. Era eficaz em jornalismo, a melhor de Beja! Não, da escola julgava que era de Beja mas pensei que justamente só lá existem bastantes pessoas então reduzi juntamente com ela que bem, era da escola.
Joana era uma fala barato então todo o jornal tinha medo da boca, nunca se calava. Joana tirando isso era bestial. 
Inês M, 11 anos, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 190 ― de 3 em 3, B ou J

Beatriz G ― desafio 189

A menina Francisca tinha medo da casa da avó, medo dos quadros sinistros que estavam pendurados, medo das portas que fechavam sozinhas, medo das estantes de livros com pó, medo do enorme silêncio que lá havia, medo do corvo que lá vivia, medo das velas acesas quando escurecia, medo dos cortinados mexerem, sentia medo de tudo o que via, tinha medo do olhar triste da avó, medo esse que a fazia arrepiar, medo que não consegui suportar.
Beatriz G, 11 anos, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 189 ― muito medo…

André M ― desafio 189

Medo
Era uma vez um rapaz chamado Nuno. O Nuno receava o escuro, mas andava sempre à sua procura. O rapaz acendeu o fósforo do corredor e o escuro voou para a garagem. Acendeu o fósforo da garagem e o escuro voou para a cave. O avô do Nuno ofereceu uma arma do espaço e um termo (odemmes) para perder o medo. Numa época esqueceu-se que andava sem a arma e comprovou que já não andava com medo.
André M, 11 anos, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 189 ― muito medo…

Marta R ― desafio 189


Vivo numa aldeia chamada Medo, onde tenho sempre muito medo do velho antipático chamado Medo. A minha vizinha tem medo e também foge do Medo. No outro dia o Medo ganhou coragem e sem medo falou que estava triste. Medo não queria que tivessem medo, pois ele também tinha medo de algumas coisas desconhecidas. Medo explicou que sentimentos de medo fazem mal ao coração, medo cria distância entre pessoas. Medo ficou contente pois o medo foi ultrapassado.
Marta R, 6ºE, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 189 ― muito medo…

Catarina G ― desafio 190


Joana não gostava de brincar à apanhada, mas jogava muito com bolas.
Todos achavam aqueles jogos esquisitos, e diziam : “Bolas!? Isso é jogo de meninos! Pois
brincar com extraordinariamente lindas joias era a única brincadeira das meninas.
Então Joana depois das aulas jantara com a avó brincava com ela e jogava com lindas, antigas
bolas muito coloridas, com jogos de tabuleiro, com bonecas e muto mais. Joana não tinha
amigos bons por isso sempre jogava sozinha.
Catarina G, 6ºC, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 190 ― de 3 em 3, B ou J

Raquel T ― desafio 190

Bárbara passeava no seu jardim. O sol estava brilhante. Como era tão bom estar feliz no jardim! As flores encantavam Bárbara, e duma fonte jorrava água suficiente para bebericarem os pássaros do jardim.
Tranquilidade, cor e beleza habitavam aquele lugar, jacintos, orquídeas e rosas brotavam da terra no jardim. Aquele lugar punha Bárbara tranquila e muito jovial dançando sempre com biscoitos escondidos nas mãos. Júlia era amiga de Bárbara e adorava seu jardim, todos gostavam daquele brilho.
Raquel T, 6ºC, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 190 ― de 3 em 3, B ou J

Catarina S ― desafio 190

Beatriz é uma menina jogadora de futebol. A Beatriz num importante jogo tropeçou com a bola e magoou o joelho, mas marcou golo. Beatriz ficou triste pois já não podia ir brincar com os amigos, João, Sara e Bruna. Para ela poder jogar é muito importante. Brilhar no campo de jogo de futebol era bombástico! Mas o seu joelho não ajudava. No entanto naquele bonito dia de sol juntou-se com amigos e BRAVO! Estava curada, a jogadora.
Catarina S, 6º C, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 190 ― de 3 em 3, B ou J

Tiago S ― desafio 190

Júlio gostava muito de berrar, mas um dia berrou tão alto que jurou que nunca mais berrava. Um certo dia, jantou e depois de beber água foi ao jardim, porque queria ir buscar uma flor de jasmim. Mas estava escuro, bem podia tentar, que jamais iria encontrar. A barafustar de cansaço, o Júlio tentou conter o berro e respirou fundo, juntou toda a força e bom senso, mas não justificou. Soltou o maior berro de sempre no jardim!
Tiago S, 6C, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 190 ― de 3 em 3, B ou J

Sarah L ― desafio 190

João vivia numa barraca cheia de jarras de cores berrantes e estilo barroco. Morava com Joaquina que tinha bonitos brincos de jade. O seu belo e espaçoso jardim de extremamente bonitas flores continham jasmim, lindas orquídeas, bolbos de papoila juntamente com grandes bananeiras.
Foi em Janeiro que apareceu Bruno, um amistoso jacaré.
Os três, bem-dispostos e juntos, fizeram deliciosos bolos.
Comeram ao jantar sentados nos bancos do lindo jardim.
Acabaram com bolo e um jogo divertido.
Sarah L, 6°C, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 190 ― de 3 em 3, B ou J

Matilde G ― desafio 190

Bem longe daqui existia junto ao mar com búzio tão pequeno que jamais se conseguia ver bem, sozinho ficava a juntar desgostos sem fim, baralhando a sua mente julgando que queria buscar um dono janota para ali morar bastou um breve período junto ao mar para banir a tristeza depois juntar-se com o caranguejo belíssimo era um sonho jovem que eu tinha buscado por ser o Júlio Búzio sem dono baralhado emocionalmente sempre junto do seu maravilhoso mar.
Matilde G, 6º C, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 190 ― de 3 em 3, B ou J

João G ― desafio 189

Os gatos não me dão muito medo, mas claro que as cobras dão medo.
As aranhas também me metem medo, e os cães não me metem medo. Os leões, claro que metem medo. Os pássaros não me atacam o medo. De longe os ratos metem-me medo. Ah! Às vezes até pessoas me metem medo. Até ciclopes apanhavam muito medo. Uma cabrinha montesa ficaria com medo do ciclope com raiva e muito medo.
João Go, 6ºE, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 189 ― muito medo…

Camila P ― desafio 190

Beatriz gostava muito de jogos, preferia o grande Bingo. Adorava que a Joana, sua grande amiga, brincasse com ela e jogasse em vez de brincadeiras de meninas pequeninas. Joana finalmente ficou convencida. Brincaram a manhã com jogos variados. À tarde, Bernardo, o irmão da Joana, chegou na sua bicicleta e foram ao jardim nas suas três bicicletas.
A mãe preparou jantar delicioso para todos. Bolonhesa e um grande jarro de sumo. A Beatriz adora a amiga Joana!
Camila P, 6ºC, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 190 ― de 3 em 3, B ou J

Guilherme M ― desafio 190

Certo dia o João decidiu ir a Barcelona com a amiga Joana.
Quando chegaram a Barcelona, decidiram ir ao jardim comer um delicioso bolo que a tia Joaquina lhes tinha preparado.
Bárbara, a mãe de João decidiu ir ao jogo de futebol do Barcelona.
Quem estava a jogar era uma equipa brilhante, o que deixou João surpreendido.
No fim bastante contente com o jogo, decidiu ir ao bebedouro com a amiga Joana pois queriam ir beber água.
Guilherme Ms, 6ºC, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 190 ― de 3 em 3, B ou J

Constança F ― desafio 190


Bela vista comentava a Joana ao seu amigo Bruno que montava o jaguar feroz do carrocel brilhante da Feira da Junqueira.
Saíram animados da brincadeira, mas queriam muito jantar! Pois as suas barrigas suplicavam por uns Jaquinzinhos, à venda na barraca da querida tia Josefa!
Depois do petisco beberam uma limonada fresquinha junto da roda gigante.
Brilharam os olhos da Joana enquanto observava a bela atuação dos trapezistas!
Jogaram às escondidas na barca dos piratas do Japão.
Constança F, 6ºE, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 190 ― de 3 em 3, B ou J

Constança F ― desafio 189

Medo! Tu sabes, aquele pequenino medo. Tu não conheces o medo? Deixa-me apresentar-te. Por vezes o medo vem por bem, o medo protege-nos de fazer coisas arriscadas. Medo há várias formas de o interpretar: medo de tirarmos uma má nota, medo de contarmos algo que nos arrependemos, medo de andarmos de avião…
O medo por vezes ajuda-nos. Ter medo não significa ser medroso, ter medo significa ser cauteloso ou até cuidadoso. Medo não faz mal o sentirmos!
Constança F, 6ºE, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 189 ― muito medo…

Diogo M ― desafio 189

Um susto de pessoa
Martim Medo era conhecido pelos seus enormes medos:
Do escuro, o que não faltava… Medo.
Das pessoas, era um estrondoso… Medo
De si próprio, ele tinha… Medo
Um dia, ele teve tanto Medo que entrou numa fase em que Medo era passado.
Agora esse tal Medo desapareceu.
 Estava a recuperar e Medo iria voltar um dia, para o Medo voltar a pregar.
Dava um bom Medo de filme às pequenas crianças!
Diogo M, 6ºE, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 189 ― muito medo…

Diogo M ― desafio 190

No zoo vi babuínos e também alguns jaguares, mas eu adorei beber o sumo de jaca.
Zona privilegiada havia babuínos em números incontáveis.
Javalis alimentavam-se amedrontados pelos bois que estavam com jacarés. À distância observei beija-flores que reparavam nos jasmins.
Havia uma pequena baleia muito, mas muito janota que possuía um bar para alguns dos jacarés que tomavam uns banhos de sol.
Os javalis foram o grande banquete fenomenal dos esfomeados jacarés.
 Ficaram todos felizes!
Diogo M, 6ºE, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 190 ― de 3 em 3, B ou J

Maria T ― desafio 190

Bianca gostava muito de jogar videojogos, mas não brincava com ninguém. A Joana, sua irmã, deu-lhe brinquedos, atividades e jogos, mas a Bianca não gostava. Numa bela tarde, a menina jogou pela primeira vez batalha naval e jurou que iria brincar mais do que jogar.
Um dia, Bianca estava à janela e contemplou uma bela paisagem. Pensou e disse:
― Jesus! Andei a trocar bonitas vistas por jogos de vídeo.
Ela juntou todos os jogos baratos e doou-os.
Maria T, 6ºA, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 190 ― de 3 em 3, B ou J

João B ― desafio 190

Hoje um menino chamado Bernardo foi comprar um jogo para a PS4 banhada a ouro que jogava sempre com o Bruno e com o João.
Bruno, seu irmão e João, seu pai, brincavam sempre que podiam juntos. Um dia eles brincavam mais uma vez juntos com os seus jogos e viram a Beatriz e a sua amiga Joana.
Assim que o Bernardo as viu corou. Bruno e o pai João estavam amigavelmente a brincar com ele rindo.
João B, 6ºA, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 190 ― de 3 em 3, B ou J

Catarina L ― sem desafio

Os cem abraços
Era uma vez, um rapaz que não dava abraços. O rapaz não dava abraços por causa de uma faze passada o rapaz chegava a casa e só chorava.
Houve uma vez, em que a mãe chamou para expressar o quão bons eram os abraços e o rapaz percebeu. Por essa razão o rapaz começou a recordar-se dos abraços que dava.
Desse modo, sempre que o abraçavam, o rapaz compensava com cem abraços de amor.
Catarina L, 6ºA, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício

Sofia Santos ― desafio 189

O João tinha muito, muito medo de palhaços, sempre que via nos espetáculos ficava com medo. Ele não gosta de ter medo, ele não consegue parar de ter medo. Ele gosta muito de heróis, não tem medo deles. Ele faz bandas desenhadas e não tem medo. O João não gosta de apanhar sustos por causa do medo. Ele acha que ter medo e bom. Será que ter medo é bom? Espero que eu não fique com medo.
Sofia S, 11 anos, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 189 ― muito medo…

Bárbara M ― desafio 189

Não sei o que significa medo, mas queria saber. Eu tenho medo de cobras, mas também tenho medo de perder quem amo. Medo é uma pequena palavra. Medo confundo-me. Será que ambos os medos que disse são mesmo medos?
Pois um medo é tão grande e o outro não se compara.
Dois medos tão diferentes, mas os dois são o mesmo.
Sabem dizer-me o que significa medo?
Eu não sei o que é medo e vocês?
Bárbara M, 11 anos, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 189 ― muito medo…

Sofia S ― desafio 190


Bernardo, estava revoltado porque juntaram os químicos da brilhante experiência dele. Ele barafustou com toda gente. Junto da sua amiga Berenice, fizeram-na de novo. Eles juntaram-se e foram passear. Bem depois de voltarem, Justina, a empregada do Bernardo, fez um escândalo junto dos pais do bernardo, dizendo que estava jurando que não tinha brincado com as roupas bonitas da mãe Joana. A senhora foi bruta e malcriada. Que justo este dia, não? Bem, ficaram todos felizes juntos.
Sofia S, 11 anos, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 190 ― de 3 em 3, B ou J


Bárbara M ― desafio 190


Beatriz uma menina da Jordânia adorava ficar a brincar na casa da Jazmín sua grande amiga. Bia é dançarina de Jazz e atleta de basketball. O pai dela Bernardo e a mãe Jéssica tinham orgulho da Beatriz e do filho João.
Como várias pessoas Beatriz apaixonou-se muito pelo Jorge e ele pela Bia.
Começaram a ficar juntos e a treinar basketball na mesma equipa.
Bia teve dois filhos: Joe (mais velho) e Bárbara (a mais nova).
Bárbara M, 11 anos, AE Pinheiro e Rosa, Escola Dr. José Neves Júnior, Profª Maria Manuel Patrício
Desafio nº 190 ― de 3 em 3, B ou J

27/01/20

RR ― desafio 196

«só se fosse louco», explicou,
«retornaria a essa ilha
perdida no recanto das memórias de ti»

«só se fosse louco
correria atrás da tua pressa
da tua agitação acesa
na procura do amor que não me entregas»

«só se fosse louco», reiterou,
«reescreveria a vontade de te ver
de tocar o calor da tua pele
na areia ardente de pôr-do-sol»

e sendo afinal louco de todo
tropeçava sempre naquele amor
perdia-se de novo ao principiar a noite
RR, 29 anos, Porto
Desafio nº 196 ― só se fosse louco

Maria S ― desafio 3


No dia sete do cinco, tive uma festa, em casa de uma amiga.
A morada era Rua das Canelas, número três, no Porto.
Quando cheguei senti uma coisa estranha nas pernas. Quando olhei para baixo fiquei de boca aberta, era um cão!
Dirigi-me logo para a mesa da comida, que tinha seis bebidas diferentes e quatro pacotes de batatas.
Ao todo éramos dez, sem contar com as suas duas priminhas.
Também havia oito pintainhos e nove galinhas.
Maria S., 5ºB, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 3 – números de 1 a 10

Ricardo O ― desafio 3


Havia em dois mil e nove, um menino que subia sempre sete escadas na escola. Ele chegava sempre cinco minutos atrasado. E saía sempre às seis da tarde. Chegava a casa, só lhe apetecia ouvir esta música: “Lá vai uma, lá vão duastrês pombinhas a voar uma é minha outra é tua outra é de quem a apanhar”.
― Mãe que dia é hoje?
― Hoje é dia dez.
Chega o carteiro:
― É a rua oito, número quatro?
Ricardo O., 5ºB, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 3 – números de 1 a 10

Marta D ― desafio 3

Vou contar a lenda do Arco-Íris. Reza a história que ele tem sete cores, aparece dez vezes em cada ano. Em cada um há dois duendes, nove mil euros em cada pote, três em cada Arco-Íris. Há seis anões em cada um.
Há cinco anos segui o Arco-Íris e reparei que este só dura oito minutos.
Espero vê-lo outra vez, quando a minha linda prima Diana tiver quatro anos, pois adoramos as belas cores que ele tem.
Marta D., 5ºB, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 3 – números de 1 a 10

Marta Rodrigues ― desafio RS 39


Sei que sou um pouco diferente,
Muito tímido
Porém, hoje destemido,
vou com isto em frente.

Sou um homem sincero.
E eu quero,
Ser o único que tu queres,
Ser o que preferes.

Vês-me como um zé-ninguém.
Nem sou o teu género.
Deste sentimento estou refém
Por ti eu espero.

Neste ponto
Sou o teu futuro
Sempre teu porto seguro
E contigo eu conto.

Depois de tudo
Fui mesmo sortudo
Sou feliz
Tenho o que sempre quis
Marta Rodrigues, 21 anos, Albufeira  
Desafio RS nº 39 – história de amor sem A!

Lica ― desafio RS 39


Com muitos beijinhos despediu-se. Ficou sozinho e triste. Lembrou-se de tudo o que de bom viveu, e resolveu ir ver o rio: o rio que sempre refletiu o céu, tornou-se negro – negro e profundo, medonho, no seu espírito. Um brilhozinho de sol veio, lento, por fim. Olhou o céu e sorriu. Pensou que é bom viver, que é bom sorrir, ver flores, ver meninos felizes. Quis sentir tudo isso, ser um menino como eles – o sentimento iluminou-o. 
Lica, 81 anos, Lisboa 
Desafio RS nº 39 – história de amor sem A!

Marta Rodrigues ― desafio RS 39


Esse que referes
Ouve bem o que te digo
Se é ele que preferes
Longe de ti eu sigo

Os segredos dos sedutores
Dignos de louvores
Convencem-te pelo ouvido
Sinceros? Bom! Eu duvido.

Eles metem-me dó
E eu desprovido desse dom
Digo em bom som:
Sinceros? Hum… Du-vi-dê-ó-dó

Ele príncipe hipotético
O teu pombinho.
E eu jovem poético
Sempre sozinho.

Com sentimentos honestos
Sedutor nos pequenos gestos
Porque vou morrer solteiro 
Marta Rodrigues, 21 anos, Albufeira
Desafio RS nº 39 – história de amor sem A!

25/01/20

Graça Pinto ― desafio 196

De lágrimas fáceis numa confusão de sentimentos, enlouquecia, sem saber que volta dar à vida. 
Jamais imaginaria fazer tal escolha.  Pacata sempre ansiei uma vida normal e serena. Amiga de infância de Miguel nunca imaginaria outros sentimentos que nutrisse por mim. Eis que sem saber, João amigo de ambos se me declara. Gostando tanto dos dois, só se fosse louca aceitaria qualquer deles. Sem ferir o orgulho de ambos, inventei um José de quem já estava noiva!
Graça Pinto, 61 anos, Almada
Desafio nº 196 ― só se fosse louco

Theo De Bakkere ― desafio 196


A menina, o Porsche e Louis Vuitton
“Só se fosse louca”, explicou-lhe a polícia de trânsito, “poderia entender porque, passando todos os sinais vermelhos, estava a voar sobre a avenida da liberdade à velocidade vertiginosa.”
A menina, muita parecida com Paris Hilton, porém não era, respondeu amuada:
"Desculpe, mas para um Porsche Taycan não tenho andado rápido. Além disso, foi um caso de urgência. Eu precisava de uma mala, a condizer com minha roupa nova. Talvez não saibas: às vinte horas, fecha Louis Vuitton."
Theo De Bakkere, 68 anos, Antuérpia, Bélgica
Desafio nº 196 ― só se fosse louco