26/02/20

Maria João Cortês ― desafio 199


Uma rã no sofá? Isso é o trivial. Na minha casa ela come connosco à mesa evitando assim que as moscas se apropriem dos nossos pratos.
E os banhos na piscina? Até fazemos corridas para ver quem alcança primeiro a outra borda.
Faz a sua casa num vaso de sardinheiras vermelhas, porque se for de outra côr, rejeita e amua.
No meu sofá de linho inglês instala-se numa dália, para confortavelmente ver a televisão.
Então, estão admirados?
Maria João Cortês, 77 anos, Lisboa
Desafio nº 199 ― rã no sofá

Rosário Oliveira ― desafio 199


Veio devagar morar para o meu sofá. Acomodou-se tranquilamente no braço encostado à parede. Ficava ali quieta, a observar-me nas minhas leituras, nos meus trabalhos ao computador, nos meus descansos. Não dizia nada e, por isso, não incomodava. Eu pensava "Como sobrevive sem água?" sem perceber a magia que é ser personagem de contos fantásticos cheios de sapos que foram príncipes e rãs que coaxam ao sabor da lua cheia. Assim se vive sem precisar de alimentos terrenos.
Rosário Oliveira, 54, Leiria
Desafio nº 199 ― rã no sofá

Miguel P ― desafio 196

“Só se fosse louco”, explicou o pai.
Sai da sala zangado e diz: “Vamos ver quem vai”.
Ele não quer ir para o Gerês
É a terra do trisavô, o Marquês.

O pai ainda zangado 
a arranjar o rodapé, contrariado.
Grita: “vão vocês, eu não quero ir.”
Acabou e foi dormir.

Quando fomos para o Gerês
nem queiram saber o que ele fez…
Este é o meu fim de semana 
Chau, já é tarde, vou para cama.
Miguel P., 6ºB, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 196 ― só se fosse louco

João S ― desafio 196


― Só se fosse louco! – disse o João.  ― Eu nunca farei o que me mandares, mãe.
A mãe ficou zangada, triste, pois o filho não a respeitava…
Andaram tempos zangados sem se falarem, até que a mãe ficou doente por estar muito preocupada com o futuro do filho. 
Aí o João percebeu que a mãe era a pessoa que o fazia feliz, sem ela não conseguia viver. 
Aproveita todos os momentos que tens com as pessoas que amas.
João S., 6ºB, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 196 ― só se fosse louco

Salomé V ― desafio 196


"Só se fosse louca", explicou a zebra ao crocodilo em resposta ao convite para jantar à beira-rio.
O crocodilo vivia só nas margens do rio. Diariamente observava a zebra que saciava a sua sede. Desejava conhecê-la e, quem sabe, revelar-lhe a sua amizade.
A zebra apanhou um enorme susto, quando do rio emergiu o crocodilo que, com grande coragem, a convidou para jantar.
De crocodilo, de zebra e de louco todos temos um pouco! Talvez um dia…
Salomé V., 6ºB, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 196 ― só se fosse louco

Beatriz M ― desafio 196


"Só se fosse louca", explicou-me. Luísa estava a contar-me mais detalhadamente a história do Teatro São João. Pedro Sobrado, o que é o diretor do teatro, acho que tem uma imaginação muito fértil! Além de que o teatro é uma arte muito libertadora e inspiradora. Estávamos a falar sobre profissões, perguntou-me o que eu queria ser. Disse que gostava de ser advogada e perguntei-lhe se gostava de ser outra coisa.
E ela:
― Só se fosse louca!!!
Beatriz M., 6ºB, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 196 ― só se fosse louco

Frederico C ― desafio 196


«Só se fosse louca!», explicou a mãe.
Olá, eu sou o João. Sabem o que acabaram de ler, bem já foi há muito, mas mesmo muito tempo, quando tinha sete anos, aquela idade em que somos muito curiosos. Tudo começou quando perguntei à minha mãe:
― Mãe, o que ‘tás a cozinhar?
― Bacalhau à Brás.
― Foste tu que o foste pescar?
― Não, porquê?
― Porque tens muito jeito para pescar...
― «Só se fosse louca»,  achas mesmo que tenho jeito?
Frederico C. , 6ºB, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 196 ― só se fosse louco

Margarida F ― desafio 196

"Só se fosse louca", explicou a Marta aos avós.
― Só fosse louca, vos deixava escapar de minhas mãos macias, as vossas mãos já com algumas rugas e que muitos mimos me dão – continuou ela. E eu acrescentei:
― Temos guardadas muitas recordações. Sorrisos, alegrias, diversões... e tudo o que possam imaginar... as vossas histórias de vida, são belas lições para nós. Gostamos muito de vocês. Nunca vos queremos perder...
Muito obrigada por tudo o que fazem por nós.
Margarida F., 6ºB, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 196 ― só se fosse louco

Inês M ― desafio 196

“Só se fosse louca”, explicou a avó, quando o seu neto Marco lhe fez a proposta de irem a África passar férias. Ela achava que já não tinha idade para se divertir. O neto tentou convencê-la de que não há idade para as pessoas serem felizes. Passaram-se alguns dias e ela não parava de pensar nas palavras do Marco. Até a sua filha Marta lhe falou em férias passadas.
“A idade não importa”, pensou. Embarcaram para África.
Inês M., 6º B, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 196 ― só se fosse louco

Inês N ― desafio 196


― Só se fosse LOUCA! – explicou-me a minha mãe.
― Se eu te deixasse ir àquela festa, estaria mesmo LOUCA!  Tu tens que cumprir com a tua obrigação - disse-me chateada.
Bem, ela até tinha alguma razão, porque eu queria fugir de fazer os t.p.c (que são muitos) e queria ir à festa da minha melhor amiga, a Joana. As pessoas dizem que parecemos namorados, mas não ligo.
No final a minha mãe deixou-me ir, mas só depois dos t.p.c.
Inês N., 6ºB, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 196 ― só se fosse louco

Diogo ― desafio 36


“Nunca ninguém a encontraráos reis do oriente esconderam-na distante de todos.”
No palácio da cidade proibida, alguém encontrou uma frase escrita numa língua secreta.
Quando ele foi procurar o significado, o segurança disse que só amanhã é que podia voltar ao palácio ou ainda hoje se pagasse uma taxa.
O turista sabe que quem o pode ajudar é o segurança, mas tal não aconteceu.
Quando tentou entrar para roubar, o alarme disparou e ele foi preso. 
Diogo, 16 anos, prof Adelaide Passarinho
Desafio nº 36 – uma frase de um conto de autor, usando as palavras por ordem inversa
"Os mais belos contos das mil e uma noites", do conto "Aladino e a lâmpada mágica"

24/02/20

Revista «Palavras»

Podem ler aqui o artigo que escrevi a convite da fantástica revista «Palavras», da Associação de Professores de Português.

Fala sobre este trabalho das 77 palavras, espero que gostem.

Lica ― desafio 199


A rã saltitona e escorregadia, já não se lembrava do seu tempo de girino pequenino. Agora era grande, importante, com quatro patas, que além de nadar, podiam correr mundo.
Andar cansava mais do que nadar, e resolveu apanhar uma boleia. Deu um salto, e entrou no bolso do dono da casa, que se sentou a descansar no sofá da sala. Ela pôs a cabecinha de fora e viu um belo sofá. Saltou, aconchegou-se num cantinho, e adormeceu.
Lica, 81 anos, Lisboa
Desafio nº 199 ― rã no sofá

Marta Rodrigues ― desafio 199

A rã curiosa
Lembram-se daquele menino que andava aos saltos a tentar imitar-nos? Segui-o até casa, fica perto do lago. Entrámos e sentou-se numa coisa que parecia ser confortável por isso sentei-me também. Era confortável, pena não ser húmido. De repente viu-me e gritou: “MÃE! ENCONTREI UM SAPO NO SOFÁ!”, respondi “Rã, sou uma rã” e ele continuou “MÃE! O SAPO FAZ CROAC CROAC”. Estivemos nisto algum tempo. Tentei explicar-lhe, mas ele insistia em chamar-me sapo. Fartei-me e vim-me embora.  
Marta Rodrigues, 21 anos, Albufeira
Desafio nº 199 ― rã no sofá

Toninho ― desafio 199

Na-mira-do-gorducho
Era noite os turistas admiravam a lua junto da piscina. Pequena rã boiava tranquila nesta. Um gorducho assanhado pulou nesta, pareceu um tsunami, jogando a rã num sofá perto. Todos sorriram, a rã assustada tremia no sofá. Então viu o gorducho caminhar para o sofá, sentando sobre ela. Gorducho sentiu algo nos fundilhos, era uma rã de olhos brilhantes arregalados. Nervoso se jogou novamente na piscina, com a rã agarrada no calção. Berrava alucinadamente: Someone help me.
Toninho, 63 anos, Salvador-Bahia-Brasil
Desafio nº 199 ― rã no sofá

Verena Niederberger ― desafio 199


Festa estava deslumbrante.
Florisbela estava completado setenta primaveras.
Filhos, Netos, amigos circulavam pela sala e animados conversavam.
Um grupo de dança espanhola foi contratado para alegrar os convidados.
Florisbela andava para lá e para cá.
Gargalhava sem parar.
Garçons serviam apetitosas iguarias que não paravam de chegar.
Lá pelas tantas, dona rã festeira do sofá do salão pulou.
Dançou, rodopiou, de bolo se fartou.
Os convidados espantou.
Bateu palmas
Parabenizou a aniversariante e ali
Nunca mais voltou. 
Verena Niederberger, 69 anos, Rio de Janeiro, Brasil
Desafio nº 199 ― rã no sofá


22/02/20

Carla Silva ― desafio 183


Mal me avistaste, atiraste-te nos meus braços molhando-me a camisa com as lágrimas que vertias incessantemente. 
Senti estas como socos no meu coração. Recordo-me que ultimamente saías com outro, sinal que não me amavas e que somos apenas amigos. Mas o teu abraço faz reviver em mim a esperança adormecida e abraço-te carinhosamente. 
Sei que partirás novamente e voltarei a desejar esquecer-te como o devia ter feito há muito tempo, mas naquele momento nego-me a pensar nisso.
Carla Silva, 45 anos, Barbacena, Elvas
Desafio nº 183 ― 3 ou mais palíndromos no texto

Susana Dias ― desafio 199


A Tati entrou a correr pela sala, desastrada como só ela, e sempre com os seus cabelos longos todos emaranhados.
Vinha com o rosto mais rosado que o normal, os seus olhos quase saltavam, e o entusiasmo era tão grande que falava e eu não entendia nada.
― Calma, Tati ― disse num tom arrastado.
― O que se passou?
― Tia, ela está ali!
E apontava, a esbracejar, para o sofá verde da sala.
Era a rã do nosso lago!
Susana Dias, 43 anos, Caldas da Rainha
Desafio nº 199 ― rã no sofá

Roselia Bezerra ― 199


Meu genro foi aparar grama do jardim.
Uma vez serviço terminado, foram buscar meninos na escola. 
Até aí normal. 
Entretanto, aconteceu algo inusitado: meninos após tomarem banho, merenda da tarde, foram direto para vídeo-game no sofá da sala. Para espanto deles, dos pais, lá estava bem acomodada uma rã que escapuliu da hera. 
Que baita susto tomou filha medrosa do tal bichano. Ufa!  Uma vez expulsa do cômodo, todos retomaram a paz de fim de noite feliz. 
Roselia Bezerra, ES, Brasil
Desafio nº 199 ― rã no sofá

Natalina Marques ― desafio 199


No regresso a casa, Joãozinho encontrou uma rã, levou-a e escondeu-a debaixo do sofá, evitando a repreensão da mãe. O namorado da irmã ia jantar lá a casa. Repentinamente lembrou-se da rã, mas a caixa estava vazia, ficou apreensivo, mas não disse nada.
Entretanto os namorados foram sentar-se no sofá, e de repente ouve-se um grito, Maria sai a correr apavorada, vem o pai em socorro dela.
― Que fizeste à minha filha, seu safado, põe-te na rua.
Natalina Marques, 60 anos, Palmela
Desafio nº 199 ― rã no sofá

Isabel Lopo ― desafio 198


ROSA faz anos. Viajar até ROMA é o seu SONHO. Vestida com o fato azul MARINHO e o casaco a imitar ARMINHO, quem sabe se não encontraria algum ROMANO bonitão que com ela construísse um NINHO de AMOR! Livrava-se daquela vida chata e da lida da casa onde MORA com o SORNA do MANINHO, que não faz nenhum...
Distraída, esquece-se do bolo no forno... “Bolas, já me chegava a praga das formigas que me atacaram os doces...”
Isabel Lopo, Lisboa
Desafio nº 198 ― anagramas de rosmaninho

Francisco ― desafio 26

Assim como Lucifer foi castigado
Sinto que me foi dada a minha sentença
Pois não ser por ti amado
Talvez seja a pior doença
Seja um castigo ou destino
O amor é corrosivo
É como ser enterrado vivo
E não poder tocar o sino
Quebrai o arco e as flechas
A quem o Amor inventou
O eterno criminoso
Que o pior dos venenos espalhou
Cortai-lhe as asas
Para não poder voar
E ao Diabo se poder juntar
Francisco, 12.º ano - Professora Ana Cristina Cortiço da Escola Básica e Secundária. Dr. Manuel Fernandes (AE n.º2 de Abrantes)
Desafio nº 26 – dedicatória para alguém

Lorenzo ― desafio 26

Este texto é para ti, minha linda caneta azul. Eu tenho-te há mais de um ano e escreveste muitos testes, duas provas de aferição e tantas fichas. Mudei a tua tinta inúmeras vezes. Já és velha, mas gosto de ti na mesma. Tu consegues apagar o que eu escrevo e desenho. Nós sempre tivemos uma muito boa relação, sempre fomos amigos. És a minha inspiração, o meu La Fontaine! Já tens uma família: o lápis e eu!
Lorenzo, 6.º ano - Professora Alda Serras da Escola Básica e Secundária. Dr. Manuel Fernandes (AE n.º2 de Abrantes)
Desafio nº 26 – dedicatória para alguém

Luís ― desafio 26

Minha mãe, tu acalmas-me nos dias de trovoada e cuidas de mim enquanto estou doente. Tu abraças-me quando estou triste e quando estou feliz. Eu gosto muito de ti e eu vi que tu também gostas de mim! Eu tenho muito amor para te dar! Quando me aleijo, tu cuidas de mim! Eu ainda me lembro quando eu era pequenino e tu pegavas-me ao colo. Quando nós fomos a Espanha, nós divertimo-nos na piscina. Muitos beijinhos, mãe!
Luís, 6.º ano - Professora Isabel Alves da Escola EB 2,3/S Octávio Duarte Ferreira (AE n.2 de Abrantes)
Desafio nº 26 – dedicatória para alguém

Iúri D ― desafio 169

A professora propôs vermos um filme, não me calei. A turma não gostava daqueles filmes, e todos refilámos. Um filme de drama romântico! Daquilo ninguém gostava! Era para as pessoas de idade. No meio daquela agitação, lembrei-me do filme “As cinquenta sombras de Gray”. Sugerimos a mudança, mas ela não respondeu logo à proposta. Indignada, propôs outra coisa – garantiu-nos que qualquer filme, indicado por nós, seria sempre muito interessante. Era fácil de dizer, contudo, podia correr mal.
Iúri D, 17 anos, EPADRC, Alcobaça, prof Fernanda Duarte
Desafio nº 169 ― frase ao contrário

20/02/20

Theo De Bakkere ― desafio 199

Namorado que vira rã
Foi um choque duro, eles estavam sentados no salão e, de repente, o namorado desapareceu. Ela encontrou-o depois duma busca longuinha, atrás das almofadinhas da poltrona, virado numa rã verrugosa. O que tem ele feito de mal ou por qual razão tem embruxado alguém o namorado? Não que ela saiba! Haveria problemas com uma madrasta zangada, como nos contos de fada? Seja que for. Deve ser absolutamente um mal-entendido.
Clementemente, beijou apaixonada o querido rã na boca.
Theo De Bakkere, 68 anos, Antuérpia-Bélgica
Desafio nº 199 ― rã no sofá

Chica ― desafio 199


Dia de visita da sogra, quase uma inspeção militar. Assim, quando chegava, família toda ficava em polvorosa.
Dona Afrosina era chata, daquelas que tinha pedido pra assim ser e atendida!!!
Naquele dia, Juca resolveu dar uma ajudinha à mamãe: "esqueceu" sua rã de estimação, sobre o sofá.
A coisa ficou feia por lá! Uma griteira danada! Afrosina desmaiou!
― Juca, pede desculpas à vovó, dizia a mãe, com cara de santa, rindo por dentro!
A rã? Passa bem!
Chica, 70 anos Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Desafio nº 199 ― rã no sofá

Matilde R ― desafio RS 39

Foi sem querer que cruzei os meus olhos nos teus. Rejeito viver de novo tudo o que se designou, em certo momento, como “nosso”. Continuo sem te entender, sem te perceber…
Gosto de te ter por perto, porém quero desistir de ti, tenho de desistir, vou fingir que de modo nenhum te prezei.
Tenho que seguir em frente, pois tu despiste quem foste. Colhi, no correr dos tempos, medo de te perder. Contudo, hoje esqueci-te de vez.
Matilde R, 8º A, EB 2,3 Inês de Castro, Oficina de escrita, prof Ana Isabel Pereira
Desafio RS nº 39 – história de amor sem A!

Lara O ― desafio RS 39

Ilusório, este sonho de ser o teu sonho. Surgiste de repente, preenchendo o que sempre foi oco por dentro.
No momento em que os teus olhos escuros se detêm nos meus, sinto que o tempo se suspende, que todos os outros conseguem ver o que é mútuo, menos nós, que persistimos cegos pelo nosso fulgor, tontos de luz.
Convertemo-nos no seguro refúgio um do outro e eu pergunto-me se isso é genuíno...
Só espero um desfecho feliz.
Lara O, 8º A, EB 2,3 Inês de Castro, Oficina de escrita, prof Ana Isabel Pereira
Desafio RS nº 39 – história de amor sem A!

Inês P ― desafio RS 39

Corremos os dois pelo mundo, construindo um futuro.
Ouvimo-nos, protegemo-nos, rimos juntos. O teu sorriso envolve-me num sonho sem fim e os teus olhos meigos entontecem-me.
Sou muito feliz contigo e sem ti desoriento-me. O que sinto por ti é muito forte e por isso desejo que fiquemos um com o outro. Se entre nós houve conflitos e desentendimentos, tudo se resolveu. Momentos tristes e felizes, tudo se concretizou.
Dei tudo por ti e juntos somos felizes.
Inês P, 7º B, EB 2,3 Inês de Castro, Oficina de escrita, prof Ana Isabel Pereira
Desafio RS nº 39 – história de amor sem A!

Cíntia R ― desafio RS 39

Bendito és, meu ídolo,
invoco o teu ser em segredo.
Enterneço-me no teu colo,
proteges-me, repeles o meu medo.

Infinito, o brilho dos teus olhos,
leve, o toque dos teus dedos,
quentes, os teus beijos,
escondidos, os nossos segredos.

Rogo-te que me leves contigo,
sem ti eu perco o tino
conduz-me, meu príncipe,
o céu é o nosso destino.

Seguindo sempre o nosso trilho,
um destino repleto de brilho.
Meu tesouro, meu rei,
contigo irei e viverei.
Cíntia R, 8º A, EB 2,3 Inês de Castro, Oficina de escrita, prof Ana Isabel Pereira
Desafio RS nº 39 – história de amor sem A!

João André M ― desafio RS 39


Sem ti, fico oco, fútil.
Sem ti, viver tornou-se impossível.
Contigo revelei-me um ser poético e melodioso sol.
Ouço o som feliz do teu riso e rio. Rio muito.

Penso no mundo sem ti,
penso no universo sem os teus sonhos
e esgoto-me sozinho no fundo do poço,
onde tudo é escuro.

Nos meus sonhos,
conservo sempre um sítio cheio de luz,
um destino perfeito, que és tu.

Perto de ti, quero ser o melhor de mim.
João André M, 8º A, EB 2,3 Inês de Castro, Oficina de escrita, prof Ana Isabel Pereira
Desafio RS nº 39 – história de amor sem A!

Eduarda A ― desafio RS 39


Curioso, o que sinto por ti. Não consigo nem mesmo o tempo me consegue dizer por que motivo te escolhi. Como um livro, penso que sei o que ocorre no fim. Porém, de repente, o oposto sucede e fico de novo no meio do desconhecido.
O vento puxou-me e fui onde ele bem entendeu. Sinto os teus olhos presos nos meus e, neste momento, é impossível ver-me longe de ti.
O nosso destino é sermos felizes juntos?
Eduarda A, 8º A, EB 2,3 Inês de Castro, Oficina de escrita, prof Ana Isabel Pereira
Desafio RS nº 39 – história de amor sem A!

Teresa M ― desafio RS 39

O poderoso e surpreendente Cupido, com sorte, conseguiu descobrir o nosso mundo secreto, o som melodioso dos nossos meigos confrontos.
O nosso destino cruzou-se. Eu vi-te e prendi os meus olhos nos teus. Vi os teus presos nos meus.
Hoje, o teu mundo é o meu mundo, os teus olhos, profundos como o breu, envolvem-me num sonho bonito.
– Eu quero-te! – digo eu.
– Eu quero-te junto de mim! – respondes tu.
O fogo quente que me entontece és tu.
Teresa M, 7º B, EB 2,3 Inês de Castro, Oficina de escrita, prof Ana Isabel Pereira
Desafio RS nº 39 – história de amor sem A!

Santiago G ― desafio RS 39


Eu gosto de um certo ser. Gosto muito dele. Pois… dele…
Ele é um coelho. É peludo, fofinho e surpreendentemente meigo. Eu gosto dele e sinto mesmo que sou o seu preferido. Sei bem que ele é um simples coelho, mas tem um nome: Rodrigo.
O fiel Rodrigo foi quem me contentou nos momentos de desespero e sofrimento. E só hoje, que deixou o nosso mundo e foi conhecer um sítio melhor, consegui dizer o que sinto.
Santiago G, 8º A, EB 2,3 Inês de Castro, Oficina de escrita, prof Ana Isabel Pereira
Desafio RS nº 39 – história de amor sem A!

Ana Sofia F ― desafio RS 39


Eis Leonor,
no percurso pelo bosque,
um belo pinheiro escolhendo
onde se recoste.

Nesse girote moroso,
em tempo de estio,
colhendo lírios,
logo o descobriu.

Eis Luís,
homem bonito e louro,
embevecido,
com voz de ouro começou:

― Porque colheis,
neste bosque perigoso,
esses belos lírios
e esse bouquet frondoso?

― Venho ver o meu bem,
que nesse mundo imenso
só no bosque encontro
e só nele penso.

E, sumindo-se os dois,
Deixo-vos com o fim, pois!
Ana Sofia F, 8.º C, EB 2,3 Inês de Castro, Oficina de escrita, prof Ana Isabel Pereira
Desafio RS nº 39 – história de amor sem A!

André ― desafio 59


Ontem, eu fui pescar mas não apanhei nada. Não foi divertido, mas, depois de não apanhar nada, ainda fui comer peixe! Eu não gostei do peixe, não tinha sabor!
Depois andei de tuk-tuk! Vi partes de Lisboa que ainda não conhecia.
Quando acabou o passeio, não tinha dinheiro para pagar, não tinha carteira e não havia multibanco. Não estava com sorte.
Mas não desanimei! O dia não podia ser pior. Não, o dia não podia ser pior! 
André e terapeuta Adelaide Passarinho, Lisboa
Desafio nº 59 – 14 vezes a palavra não

Desafio nº 199


Num texto com, claro está, 77 palavras certinhas, vamos contar 
a história da rã que foi encontrada no sofá da sala, 
ou 
a de alguém que encontra uma rã no sofá
Divirtam-se!

Eu fiz assim:
Não se está mal aqui, é macio. Pena não haver mosquitos, arrisco-me a passar muita fominha. As ramagens pareciam-me verdadeiras, afinal não são. Ui, vem aí gente. Nem sei como me esconder. Vou ficar quieta… Livra, sentaram-se com tanta força que até saltei!
«Está uma rã no sofá!!!», oiço, afinal isto é um sofá.
«Posso ficar com ela, mãe, posso?»
«Nem pensar!», bem dito, nem pensar. Ui, então? Metem-me num saco?! Aaaaahhh, pronto, aterrei no lago, boa.
Margarida Fonseca Santos, 59 anos, Lisboa
Desafio nº 199 ― rã no sofá

16/02/20

Verena Niederberger ― desafio 198


Formiga chegou...
Que era doce acabou. 
Verena Niederberger, 69 anos, Rio de Janeiro, Brasil
Desafio nº 198 ― anagramas de rosmaninho

J.A. ― desafio 26


Fazes-me rir, chorar, aprender e muitas mais coisas…
És muito bonita quando estás calma, mas quando ficas com raiva parece que um leão te mordeu e ficas trancada no quarto.
Eu acho que és a melhor irmã do mundo, ou melhor és a melhor irmã do mundo ou ainda melhor do universo, era isso que eu queria dizer.
Beijinhos do teu irmão João que te adora…
J.A., 9 anos, Escola Básica Tramagal, prof Maria Henriqueta Cardoso
Desafio nº 26 – dedicatória para alguém

G.S. ― desafio 26


Para o meu pai
Pai, gosto muito de ti. Quando te vejo só quero brincar contigo.
Quando te vejo só quero dar-te um abraço, dizer-te o que aprendi na escola e ver-te a jogar tomb raider.
Gosto de te ver a jogar outros jogos.
Quando vou à escola, tenho muitas saudades, muitas mesmo!
Gosto muito dos teus quadros, gosto de saber que és professor, pintor e poeta. Gosto muito das tuas Exposições. Gosto de tudo que fazes.
G.S., 9 anos, Escola Básica Nº 2 de Abrantes, prof Maria Henriqueta Cardoso
Desafio nº 26 – dedicatória para alguém

R. G. ― desafio 26

Para a minha mãe e para o meu pai
A minha mãe é muito bonita.
Trabalha na Biblioteca António Botto, em Abrantes.
Ela penteia-me e dá-me miminhos. O pai trabalha na polícia.
Gosto muito dos meus pais.
Os meus pais são fixes e simpáticos.
Levam-me ao parque, para eu poder correr, gritar, rir e até dar cambalhotas.
A minha mãe senta-se num banco a ler um livro e eu e o pai jogamos futebol. É muito divertido!
R. G., 7 anos, Escola Básica Nº 2 de Abrantes, prof Maria Henriqueta Cardoso
Desafio nº 26 – dedicatória para alguém

2.º ano da EB N.º2 de Abrantes ― desafio 26


Para a Professora Cândida
A professora é a melhor professora do universo!
No primeiro dia que a vi percebi que era simpática e muito carinhosa.
Ela ensina-nos muitas coisas novas e engraçadas.
Brinca connosco e ajuda-nos a fazer os trabalhos dos livros da escola
Ela é bonita como uma flor.
O cabelo da professora é aos caracóis e muito suave.
Gosta de corações, estrelas e flores.
Gosto das roupas giras da professora. Ela vem sempre bem vestida.
2.º ano da EB N.º2 de Abrantes, prof Maria Henriqueta Cardoso
Desafio nº 26 – dedicatória para alguém

14/02/20

Domingos Correia ― desafio 198


Sorriso molhado
Ao badalar do sino matinal, Rosinha vai cuidar do jardim, que sofria com formigasApenas uma rosa amarela sobreviveu. O jardineiro partira com novo amor, desencantado com Rosinha. À noite morta de sono, adormeceu viveu um sonho. Andava pela praia, encontrou um frasco azul marinho escrito veneno para formigas. Saiu correndo para casa, tropeçou, o veneno escorreu na areia. Lembrou que perfeição não rima com correria. Acordou foi à janela, viu o jardim florido. Sorria e chorava.
Toninho, 63 anos, Salvador-Bahia, Brasil.
Desafio nº 198 ― anagramas de rosmaninho

Domingos Correia ― desafio 198

Tesouros
A guardiã da floresta era a formiga Nina. Na floresta havia um ninho com ovos de ouro. A ave era rosa e azul. O seu cantar tinha a melodia de um sino de cristal. Sentia-se um sono bom ao ouvi-la. Roma e seu mano viram o ninho. Tiraram um ovo. Nina teve que intervir!
Ao outro dia, o ovo já não era de ouro. Confusos, decidiram devolvê-lo. Mas o ninho desaparecera.
Que Mistério! Tudo pareceu um sonho!
Domingos Correia, 62 anos, Amarante
Desafio nº 198 ― anagramas de rosmaninho

12/02/20

A. ― desafio 26

Para o meu irmão Guilherme
Guilherme, eu sempre gostei de ti!
Desde que nasci, brincaste comigo. És um bom irmão!
Gostaria que parasses de jogar e deixasses o telemóvel para vires brincar comigo: jogar à bola, jogar à apanhada e às escondidas. Podias ensinar-me a cozinhar.
Gostava que chegasse o Verão para brincarmos na piscina e na praia com os nossos amigos.
 Agora, no inverno e com o frio, podemos partilhar os brinquedos… isto sim é o mais importante.
Nome: A., 8 anos, 3º ano, Escola Básica Nº 2 de Abrantes, prof Maria Henriqueta Cardoso
Desafio nº 26 – dedicatória para alguém

M. ― desafio 26


Pai
Gosto muito de ti, és o melhor pai do mundo!
És muito fixe, pois estás sempre presente quando é preciso.
Tu brincas sempre comigo e levas-me ao parque e jogamos à bola.
Pai, tu és o meu melhor amigo!
Pai, tu és forte!
És muito simpático!
És o meu herói!       
Gosto muito de ti!
Nós vimos filmes à noite!
Pai, foste tu que me ensinaste a andar de bicicleta sem rodas!
Pai, tu és um amigo de verdade!
Nome: M., 8 anos, 3º ano, Escola Básica Nº 2 de Abrantes, prof Maria Henriqueta Cardoso
Desafio nº 26 – dedicatória para alguém

S. M. ― desafio 26

A minha Mãe
Eu gosto muito de ti, adoro-te porque és a minha mãe!
És linda, és uma flor!
Para mim és um presente, gosto quando me dás carinho! Adoro os teus beijinhos, abraços e as palavras, tudo!
Gosto da tua comida, da sopa, do peixe, de todas as comidas que fazes com amor.
És bonita como um malmequer do campo num dia de primavera e doce como um chocolate. Gosto de tudo em ti. És a minha Mãe!
Nome: S. M., 8 anos, 3º ano, Escola Básica Nº 2 de Abrantes, prof Maria Henriqueta Cardoso
Desafio nº 26 – dedicatória para alguém

S. R. ― desafio 26

O meu melhor amigo chama-se Rafael. Eu conheci-o no portão da escola. Estávamos no 1.º ano e quando o vi soube logo que íamos ser amigos até crescermos e irmos para a faculdade. Eu adoro-o mas também adoro os meus outros amigos.
Eu tenho outros melhores amigos: Vasco o Grandalhão e o Diogo o Guarda- Redes.
Na escola eu jogo futebol com o Vasco, com o Diogo e com o Rafael. É bom ter amigos!
Nome: S. R., 8 anos, 3º ano, Escola Básica Nº 2 de Abrantes, prof Maria Henriqueta Cardoso
Desafio nº 26 – dedicatória para alguém

V. ― desafio 26


O Rodrigo é um bom amigo e divertido! Gosta de brincar como eu, mas também somos muito trapalhões. Eu gosto de ti e também gosto dos teus desenhos e mesmo que não queiras ser meu amigo eu irei sempre apoiar-te.
Gostaria muito que fosses a minha casa, para conheceres mais dois amigos.
Se quiseres podes ir à minha festa de anos e não levar prenda, podes sim levar a bicicleta ou a trotinete para fazermos corridas.
Nome: V., 8 anos, 3º ano, Escola Básica Nº 2 de Abrantes, prof Maria Henriqueta Cardoso
Desafio nº 26 – dedicatória para alguém

M. S. ― desafio 26


A minha melhor amiga é a Rita, porque ela é muito bonita e quando eu tinha o pé partido ela estava sempre ao pé de mim.
Eu adoro a Rita daqui até à lua!
Quando olho para ela vejo mil estrelas nos seus olhos. Ela é tão divertida! Ajudamo-nos uma à outra.
Eu adoro a Rita, mesmo de verdade! Eu desde que cheguei à escola vi que íamos ser as melhores amigas do mundo.
Apoiamo-nos sempre, sempre!
Nome: M.S., 8 anos, 3º ano, Escola Básica Nº 2 de Abrantes, prof Maria Henriqueta Cardoso
Desafio nº 26 – dedicatória para alguém