31/12/21

Contagem decrescente FIM

Agora a sério!

Que 2022 te traga muitos textos em 77 palavras, mais, ou menos.

Que 2022 seja um ano de escrita terapêutica.

Que 2022 seja um ano de partilha de sabedorias.

Que 2022 seja um ano em que aprendes e promoves aprendizagens.

Que 2022 te traga a felicidade de ouvir as palavras dos outros.

Que 2022 te mostre como as palavras têm múltiplos significados e interpretações.

Que 2022 te leve a transformar palavras pensadas em ações.

Margarida Fonseca Santos

30/12/21

Mireille Amaral – desafio 248

Vem aí 2022. (dois patinhos como dizia a minha mãe, porque faço anos a 22). Que venha acompanhado daquelas coisas pequenas da vida… Cada um de nós tem as suas. Fazem-nos parar o mudo, sorrir com os olhos, provocam-nos borboletas no estômago. É das pequenas coisas da vida que nascem as grandiosas. É da troca de olhares que cresce um amor, é do aconchego de uma manta que nasce o calor. 2022, está aí! Feliz Ano Novo! 

Mireille Amaral, 46 anos, Gondomar

Desafio nº 248 – pequenas coisas da vida

Domingos Correia – desafio 257

O pescador Benjamim 

Manhã fraca de pesca. Chuva e ventos ciclónicos. No horizonte, ameaças de tempestade. Mas o Benjamim, pescador valente, era imune ao temporal e não parava de pescar. Queria desbravar a floresta dos seus sonhos. Estava sozinho. Todos temiam um temporal assim. Porém, o Benjamim, ao lado do farol, insistia. Era a sua batalha da vida. Um velhinho ainda criança! 

Ir-se-ão contar histórias dele e, a pouco e pouco, essas histórias irão tricotar a lenda do pescador Benjamim.

Domingos Correia, 63 anos, Amarante 

Desafio nº 257 – sequência de palavras (até tricotar)

Theo De Bakkere – clube Desafia-te!

No baile

– Posso te pedir para dançar comigo.

– Que má sorte! Ele nem sequer deve ter penteado o cabelo: resmungou Josefina Resmungona.

– Só quero que dançasse comigo.

E antes de poder recusar, o janota já estava a seu lado, dirigindo um sorriso a ela.

– Vamos?

– Mas não me pisa o pé, e não gira tão rápido, não sou um peão.

– Ó Senhora Resmungona, cale-se, é uma refilona.

– Calo-me, quando o Senhor Joaquim Sorriso tira aquele sorriso ridículo da cara.

Theo De Bakkere, 69 anos, Antuérpia, Bélgica

Mais textos aqui: http://blog.seniorennet.be/lisboa

Clube Desafia-te

Desafio nº 260

Todos sabemos a quantidade de promessas que se fazem no virar do ano. 

Não, não vamos falar delas. Vamos pegar na palavra

PROMESSAS 

e procurar palavras de 4 ou 5 letras

Há bastantes, vamos a isso!

 

Eu escrevi assim:

Está desesperado. Apenas deseja que parem as obras no piso de cima. Impedem que pegue nos remos do poema e escreva uma prosa escorreita. Embora more ali há muito tempo, as marteladas parecem pesar mais do que as ideias em pôs em cima da mesa. As linhas que saem da sua caneta parecem literatura barata. A questão é delicada. Escrever de noite? Mudar de casa? Deixar de escrever? De repente, uma ideia espreita. Pega nela e começa.

Margarida Fonseca Santos, 61 anos, Lisboa

Desafio nº 260 – letras de PROMESSAS

Contagem decrescente 3

Confirmou a encomenda: 3 pedidos de anos cheios de conquistas, 9 pedidos normalizados de Bom 2022, 1 ano glorioso de fim de tese de doutoramento, 5 anos paternalistas repetitivos de avós para netos, 12 irónicos a desejar o cumprimento do que nunca se cumpre, e 25 sensaborões sem data e reutilizáveis. Quando ia fechar o pacote, um pressentimento impediu o gesto. Conferiu de novo. Faltavam 5 para políticos, a desejar coligações inteligentes. Agora sim. Fechou a caixa.

Margarida Fonseca Santos

29/12/21

Contagem decrescente 2

Gabinete de apoio ao cliente, dia 31 de dezembro, 2021:

– Tudo a postos para fechar a loja?

– Não, chefe. Chegou aqui um pedido estranhíssimo, nem sei como responder.

– Então?

– O homem quer encomendar um péssimo ano a um colega de trabalho.

– Encaminha para mim que eu respondo.

«Caro cliente. Agradecemos o seu email, que mereceu a nossa máxima atenção. Para responder à sua questão, gostaríamos de lhe fazer uma pergunta: conhece o “Efeito boomerang” Ora, o efeito...»

Margarida Fonseca Santos

28/12/21

Contagem decrescente 1

Apressou-se a abrir a encomenda. Finalmente! “Por 50€, tem um ano de sucesso!”, dizia o anúncio. Não estranhou os papéis amachucados para proteger a encomenda, tantos cuidados só queriam dizer uma coisa: comprara um ano MA-RA-VI-LHO-SO! Na caixa: “Abre de imediato!” Encontrou duas notas de 20€, uns trocos e um cartão: “Descontados os portes de envio, devolvemos-te o dinheiro. Onde tinhas a cabeça ao imaginar que podias COMPRAR um ano fantástico? Isso depende de ti, tem juízo!”

Margarida Fonseca Santos

27/12/21

Maria Manuel Ribeiro – desafio 256

Atrás de tempo, memórias de luzes natalícias reverberam. Em constelações brilhantes, aquecem noites frias, devolvem estórias que reinventamos ao pé do lume. O novo pontilhado desenha a via estelar desejada. Um mundo que aquece a alma, que percorremos perseguindo o tempo, em recordações do que foi: um espaço de brincar, de correr, lugar de riso e terra de cantos. A noite, sob a luz das estrelas, é sempre mais brilhante, vislumbre de alegria. E o tempo vem.

Maria Manuel Ribeiro, 63 anos, Parede

Desafio nº 256 – Atrás do tempo, tempo vem.

Maria Tiago – desafio 259

Nova notícia foi anunciada, as crianças tomaram controlo da fábrica do pai Natal após o desaparecimento do nosso adorado pai Natal. Começaram logo à procura de inspiração para fazer brinquedos, vendo o instagram. Outros fizeram danças no tik tok para pedirem alguma ajuda. Todos contribuíram, sem diferenças, nem julgamento. Fizeram divisões de tarefas, sem discriminação e no final podemos dizer que foi um natal inesquecível. Ah! Para que fiquem todos descansados, o querido pai Natal foi encontrado!

Maria Tiago, 12 anos, 7º ano, Coimbra

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Sobral Ramos – desafio 259

Alerta! O pai Natal está perdido na neve: ou ajudamos, ou este ano não temos Natal! A mensagem correu por entre as crianças, whatsappmessenger, telefone, carta, de alguma forma a mensagem se espalhou. A união se formou! Francisco e a equipa tinham a lista, Maria e os ajudantes criavam os brinquedos, Ana e as renas, bem, os seus animais de estimação, o cão e companhia, distribuíam. As crianças esqueceram diferenças e divergências. O Natal realmente existiu.

Sobral Ramos, 43 anos, Coimbra

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

23/12/21

Dia 23

– Alguém me pode explicar o que fazem aqueles três senhores a dormir na nossa sala?

– Então não se vê logo, mãe? São os três reis Magos: Baltazar, Melchior e Gaspar, e estão a fazer a sesta. Bateram à porta para pedir água para os camelos e para pedirem umas indicações porque ficaram sem bateria no telemóvel e estavam perdidos. Como estavam tão cansados decidi convidá-los para entrar. Lancharam e adormeceram logo a seguir.

– Mas...

– Não faças barulho!

Paula Cristina Pessanha Isidoro, 40 anos, Salamanca

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Fernanda Malhão – escritiva 35

– Ó comadre, a estrangeira já passou por aqui hoje, trazia uns calções tão curtos que até se viam as “nalgas”.

– Não sejas assim, mulher, deixa-a mostrar enquanto as tem boas! Até alegra os homens cá da terra.

– Cá para mim aquilo não são modos! Passa aqui de tacha arreganhada como se estivesse a fazer uma grande coisa!

– São os costumes dela! A gente moderna também anda assim! Com este calor, sabe bem andar à fresquinha!

– ‘Tás doida?

Fernanda Malhão, 45 anos, Gondomar

Escritiva nº 35 – varanda florida

Fernanda Malhão – escritiva 33

A aldeia do meu pai, vista ao longe parece um casario em pedra no meio de um olival. Toda aquela região é uma galeria de paisagens áridas, salpicada por oliveiras alinhadas como se fosses os tropas no exército. Da multidão que habitava a aldeia restam apenas meia centena, pessoas muito idosas que guardam histórias como uma biblioteca, histórias dos tempos em que alcateias andavam por ali, mas delas só restam mesmo memórias e pesadelos que se perpetuam.

Fernanda Malhão, 45 anos, Gondomar

Escritiva 33 ― 7 nomes coletivos

22/12/21

Miguel E - desafio 259

A comida seria peru e sopa. Os enfeites seriam os mesmos (menos a árvore de plástico). Os presentes seriam aleatórios e a diversão jogos de tabuleiro. Queria que nevasse, é o meu sonho. E toda a família junta a jantar. Que o Natal fosse bom para os pobres e para os ricos. Que fosse lei dar prendas aos animais. Que tudo tivesse 50% de desconto. Que fosse um Natal feliz e dessem comida aos animais de rua.
Miguel E, 11 anos, 6ºD, AE n.º 2 de Abrantes, prof Alda Serras

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Beatriz D – desafio 259

O meu Natal perfeito
Se fosse eu a mandar neste Natal, eu pedia à minha família que se vestisse com fatos de casamento. A comida era lasanha de frango com um copinho de água meio cheio. Os presentes iam ser o que eu achava que a minha família queria ter ou precisava ter. Na decoração da árvore de Natal, eu metia algumas fitas brilhantes e uma estrela super brilhante no topo. E este seria um Natal perfeito.
Beatriz D., 11 anos, 6ºD, AE n.º 2 de Abrantes
, prof Alda Serras

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Leonardo R – desafio 259

A comida seria peru e sopa. Os enfeites seriam os mesmos (menos a árvore de plástico). Os presentes seriam aleatórios e a diversão jogos de tabuleiro. Queria que nevasse, é o meu sonho. E toda a família junta a jantar. Que o Natal fosse bom para os pobres e para os ricos. Que fosse lei dar prendas aos animais. Que tudo tivesse 50% de desconto. Que fosse um Natal feliz e dessem comida aos animais de rua.
Miguel E, 11 anos6ºD, AE n.º 2 de Abrantes, prof Alda Serras

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Joana S – desafio 259

Se eu mandasse no Natal
Se eu mandasse no Natal,
Nada seria igual.
Chegavam todos às 7 horas
E esperavam pelo belo jantar.
Todas as coisas estavam enfeitadas
A lareira seria toda encantada.
O meu pai disfarçava-se de Pai Natal.
Todos se riam, seria bestial!
Para jantar, uns belos chocolates.
Para sobremesa, uma tarte quentinha.
Todos jogariam Monopólio
E todos ganhariam!
No final, os presentes se abriam,
Festejávamos com alegria.
No dia seguinte, músicas de Natal havia.
Joana S., 11 anos, 6ºD, AE n.º 2 de Abrantes
, prof Alda Serras

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Vasco F – desafio 259

O melhor Natal do mundo
Hoje é o dia em que vou mandar no Natal, mas primeiro…
– Mãe, mãe, quero tomar o pequeno-almoço na cama! 
A minha mãe vai buscar a Joana para ela passar o dia connosco e, ao almoço, vamos às pizas.
– Acabou de chegar o trampolim e o insuflável, Joana!
– Boa! – disse ela.
Depois de muito brincarmos, a Joana vai-se embora e a minha família chega. Abrimos os presentes e brincamos mais um pouco.
Vasco F., 11 anos, 6ºD, AE n.º 2 de Abrantes
, prof Alda Serras

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Neuza R – desafio 259

Como seria o meu Natal? Eu decorava a casa com bonecos de Natal e muitas decorações vermelhas e verdes. A comida seria bacalhau com natas e, para sobremesa, crepes de Nutella. Havia mil presentes para cada um dos meus familiares. Toda a minha família se vestia de Pai Natal, toda a minha família mesmo. No final, faríamos uma festa do pijama, víamos filmes de Natal e comíamos pipocas até nos deixarmos dormir embalados por músicas de Natal.
Neuza R., 11 anos, 6ºD, AE n.º 2 de Abrantes
, prof Alda Serras

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Álvaro C – desafio 259

O meu Natal
Neste Natal, se eu mandasse, seria tudo diferente: os presentes, as decorações e a comida. Eu mandava colocar decorações em todo o lado na minha casa. Mandava fazer a comida: peru assado e bacalhau. Seriam entregues dois presentes por dia até ao fim do ano. Convidava toda a minha família e, se alguns estivessem a trabalhar para ganhar dinheiro, os patrões davam-lhes folga. Era assim que eu queria todos os meus natais em família.
Álvaro C., 12 anos, 6ºD, AE n.º 2 de Abrantes
, prof Alda Serras

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Diogo B – desafio 259

O Natal perfeito
No dia 24 de dezembro, as crianças acordam e, como são elas a fazer as regras, o jantar vai ter como prato principal doces com gomas, chocolates e rebuçados. À sobremesa, haverá outra vez doces. Depois do jantar, recebem os presentes. Têm de ser exatamente 100 prendas.
No dia seguinte, vão visitar os avós e dão 200 presentes a cada um. Almoçam com eles frango assado com batatas fritas. Depois, voltam a casa felizes.

Diogo B., 12 anos, 6ºD, AE n.º 2 de Abrantes, prof Alda Serras

Desafio nº 259 – o Natal

Lúcia R – desafio 259

O Natal mágico
Neste Natal, a magia vai acontecer. A refeição será feita por mim: frango desfiado com refogado de cebola e arroz branco. A sobremesa será crepes com Nutella e morangos. Depois desta bela refeição, jogamos Monopólio por algumas horas, metemos a conversa em dia e, depois, a parte melhor: abrimos as prendas! Mas só há prendas para mim, só eu recebo. Em seguida vemos um filme e comemos pipocas. Este sim, é um bom Natal! 
Lúcia R., 11 anos,6ºD, AE n.º 2 de Abrantes
, prof Alda Serras

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Madalena L – desafio 259

Natal
Se eu mandasse no Natal, primeiro mandava todos os meus familiares vestirem um fato de Mãe Natal ou de Pai Natal. Os familiares adultos tinham de comprar duas prendas cada um para as crianças. Ao jantar e ao almoço cada um escolhia o que queria. Abríamos as prendas à meia-noite e depois lançávamos fogo de artifício. No dia seguinte, dia vinte e cinco, almoçávamos e depois íamos ver um espetáculo. E este era o Natal perfeito!
Madalena L., 11 anos6ºD, AE n.º 2 de Abrantes
, prof Alda Serras

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Carlota F – desafio 259

O meu Natal
Se no Natal fosse eu a mandar e organizar, seria o máximo. A família estaria toda reunida, a consoada seria bifes de frango com arroz e batatas assadas. Os meus presentes seriam tudo o que eu queria, fossem caros ou não, tinham de ser mesmo o que eu queria. Também seria assim para a minha irmã. As decorações de Natal seriam uma árvore de Natal enorme com bolas vermelhas e verdes. Seria o máximo!
Carlota F., 11 anos6ºD, AE n.º 2 de Abrantes
, prof Alda Serras

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Margarida N – desafio 259

Quando chega a época do Natal, nos meus sonhos, as crianças é que mandam e, por isso, as coisas ficam um bocadinho estranhas e esquisitas. Bem, eu explico: nos meus sonhos, o jantar é gelado com gomas, as prendas são abertas quando nos apetece, os adultos ficam sentados no chão a olhar para a parede e as crianças compram tudo o que querem na internet.
Pensando melhor, acho que um Natal tradicional é melhor do que este!
Margarida N., 11 anos6ºD, AE n.º 2 de Abrantes
, prof Alda Serras

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Filipe L – desafio 259

O Natal perfeito
– Mãe, quero uma Katana do meu anime favorito, Kimetsu No Yaiba ou Demon Slayer.
– Ok, tu é que mandas.
– É tão bom mandar nos adultos!
Na semana antes do Natal, as crianças é que mandam. É uma tradição de um país oculto: Iresralado.
– Mãe, encomenda Mac para jantar.

– Tu é que mandas.
Às 21:30, comi o melhor jantar de todos. Às 22, fomo-nos todos deitar.
E era assim o Natal (obviamente, na minha imaginação).
Filipe L.
, 11 anos, 6ºD, AE n.º 2 de Abrantes, prof Alda Serras
Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Guilherme L – desafio 259

Se fossem as crianças a mandar no Natal, eu decorava a minha árvore com uma estrela no topo, embrulhava os presentes e metia-os debaixo dela. A refeição seria bacalhau e frango. Depois, cantávamos canções de Natal e, finalmente, abríamos os presentes. Eu recebia o jogo da palavra proibida e todos jogavam. Vestia-me de Pai Natal, usava umas meias de Natal e umas calças vermelhas. Para terminar, comia uma piza e um arroz-doce e ia para a cama.
Guilherme L., 11 anos, 6ºD, AE n.º 2 de Abrantes
, prof Alda Serras
Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Leonardo R – desafio 259

Se eu mandasse, as férias de Natal começavam mais cedo e o Natal também se celebrava mais cedo, às 10 da noite. Ao almoço, comíamos couves com feijão e ao jantar piza. Podíamos escolher os presentes e abri-los quando quiséssemos. Podíamos fazer o que queríamos. A família estava toda reunida e estava tudo enfeitado. As decorações iriam ser bonecos e chocolate. Brincávamos e jogávamos toda a noite e assistíamos a filmes. E toda a gente ficava feliz.
Leonardo R., 11 anos, 6ºD, AE n.º 2 de Abrantes
, prof Alda Serras

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

André J – desafio 259

Sempre que vejo os mil enfeites de Natal, fico encantado com tanta luminosidade.

Na semana passada, o António contou-me a verdadeira história do Natal – fiquei muito emocionado! Relaciona-se com a história de um Deus Menino que nasceu num estábulo, porque os homens não deram abrigo aos pais que o esperavam.

Quando nasceu, a manjedoura encheu-se de luz, tornando-se visível até ao Oriente, de onde vieram os Reis Magos.

Por esta razão, esta quadra é mágica e especial.

André J, Epadrc - Prof.ª Fernanda Duarte

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Catarina – desafio 259

O meu Natal

Se eu mandasse no Natal, a primeira coisa que ia fazer era decorar a árvore de Natal e montar o presépio. Depois ia cozinhar algo para a ceia de Natal. Após o jantar fazia uma caça aos presentes. Por fim, ia fazer um boneco de neve, mas não era com neve, era com o papel de embrulho que sobrou dos presentes.
Mesmo que eu não mande no Natal eu sei fazer algumas coisas engraçadas.
Catarina, 11 anos
, 6º ano, da Escola Dr. Manuel Fernandes, Abrantes, prof. Anália Caixado

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Duarte P – desafio 259

O meu Natal perfeito

No meu Natal, quem vai mandar sou eu. Para começar eu irei encomendar pizzas, hambúrgueres, lasanhas, croquetes, rolos de queijo e fiambre, irei comprar jogos de PS5, comprar posters de filmes, irei ver filmes e séries na Netflix e Disney+, comprar a maior árvore de Natal da loja, irei comprar figuras de ação, fazer videochamada com os colegas pelo WhatsApp... Este seria o meu Natal, o Natal perfeito para fazer as crianças felizes!
Duarte P., 11 anos
, 6º ano, da Escola Dr. Manuel Fernandes, Abrantes, prof. Anália Caixado

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Dinis P – desafio 259

O Natal perfeito das crianças

Neste Natal, em que as crianças mandam, são as crianças que compram as prendas, preparam o jantar de Natal e escolhem um Natal com muitos doces (arroz doce e batatas fritas).
As crianças, no jantar, põem na mesa pizzas, hambúrgueres e muitos doces. Compram as prendas mais caras e que mais gostam e abrem as prendas antes do dia vinte e quatro de dezembro.
E seria o Natal perfeito das crianças felizes.
Dinis P., 11 anos
, 6º ano, da Escola Dr. Manuel Fernandes, Abrantes, prof. Anália Caixado

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Dia 22

"Querido Pai Natal, tenho uma boa e uma má notícia para te dar. A boa notícia é que este ano vou aí passar o Natal contigo e assim não tens que te preocupar em andar de trenó de madrugada, ao frio e ao vento para me trazeres os presentes. A má notícia? Não posso ir sozinho e vou ter de levar os meus pais, os meus avós e os meus irmãos, porque onde vai um vamos todos!"

Paula Cristina Pessanha Isidoro, 40 anos, Salamanca

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

21/12/21

Dia 21

"Querido pai Natal, quando chegares a casa, não entres pela chaminé, pode haver cinza quente e podes queimar-te. É perigoso brincar com o fogo, é o que a minha mãe me diz. Podes deixar tudo na varanda do meu quarto que eu entrego as prendinhas à família. Se quiseres deixar tudo na árvore de Natal, tira as botas na entrada e calça as pantufas. Não andes descalço que te constipas, é o que a minha mãe me diz."

Paula Cristina Pessanha Isidoro, 40 anos, Salamanca

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Fernanda Malhão – escritiva 32

Achava que os Gnus eram animais que passavam os dias a ruminar em grandes manadas nas savanas. Descobri que os bichos não têm a vida facilitada, são vítimas de predadores de apetite feroz como leões, crocodilos e hienas. Mas são capazes de saltar até 2 metros e correr 80 km/h para fugir dos predadores. Fiquei a pensar: quando vemos uma pessoa que parece estar literalmente a pastar na vida, também desconhecemos os seus talentos perante os desafios.

Fernanda Malhão, 45 anos, Gondomar

Escritiva nº 32 ― um GNU na história

Fernanda Malhão – escritiva 31

Num daqueles dias em que tudo parece correr mal: chovia desalmadamente, tinha uma reunião importante num sítio onde não conhecia nada. Ainda não havia gps, por isso achei melhor não levar carro. Preferi apanhar o autocarro, que segundo me disseram saía mesmo a porta do edifício da tal reunião. Mas ia tão atrasada que ao chegar na paragem vi um 68 em vez de um 69, essa diferença, fez-me ir parar bem longe e perder a reunião!

Fernanda Malhão, 45 anos, Gondomar

Escritiva nº 31 ― erros nos transportes

Natalina Marques – desafio 259

1.º episódio

– Que tens Mariana, porque estás triste?

– A minha amiga Isabel disse que não vai ter Natal porque o pai foi despedido.

– Isso aconteceu a muitos, a nossa mãe está na mesma situação.

– Sim, mas nós temos a avó que nos ajuda, ela não tem mais ninguém, fugiram do país deles para viverem aqui. Lembras-te?

– Qual é a tua brilhante ideia?

– E se nós fizéssemos o Natal à nossa maneira?

– Vamos ver o que temos no mealheiro?

– Vamos.

 

2.º episódio

– Temos algum dinheiro nos mealheiros.

– Mas tu estavas a juntar para ires à Disneylândia!...

– Ora, não faz mal, é mais importante proporcionar um Natal à Isabel e à família sem sobrecarregar a avó.

– Está bem, então, que vamos fazer?

– Primeiro, falar com a avó que ficará encarregue dos doces que ela faz muito bem. Não precisamos comer peru, comemos frango. Pizas em vez de bacalhau.

– Presentes?

– Nós, temos os nossos, veremos o que podemos comprar para eles.

Natalina Marques, 62 anos, Palmela

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

20/12/21

Dia 20

"Querido Pai Natal, a festa que tu organizas anualmente é muito gira e eu gosto muito dela, mas sinceramente preferia que fosse uma festa de aniversário com os meus amigos todos. É que nesta época do ano está cada um na sua casa, não nos vemos, nem brincamos juntos. Se em vez de Natal fossem os meus anos era muito melhor e até era mais fácil para ti porque só tinhas de trazer prendas cá a casa."

Paula Cristina Pessanha Isidoro, 40 anos, Salamanca

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Cecília L – desafio 259

Chocolates é aquilo que as crianças mais gostam de pôr na árvore de Natal, depois fazem batota, tirando-os antes de acabar a quadra.

Os presentes são o centro de atenções, ninguém espera pela abertura definitiva, espreita-se pelo buraco do embrulho, ficando-se a saber o que é.

Algumas crianças pegam no azevinho, metendo-o na cabeça dos pais, para eles darem um beijinho.

O convívio natalício junta famílias à volta dos doces mais variados e decorativos que temos memória.

Cecília L., 16 anos, Epadrc. Prof. Fernanda Duarte

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

19/12/21

dia 19

«Ligaste para o número de apoio à Criança Descontente com o Natal. Neste momento não podemos atender, mas deixa a tua mensagem de descontentamento logo depois do sinal. Beep!»

Queria pedir para não deixarem presentes aos meus pais porque estão na sala na galhofa, não me deixam dormir e acham que não entendo a diferença entre o barulho duma festa e o pai Natal a estacionar o trenó. Aproveitam-se da minha inocência, não merecem a minha paciência.

Paula Cristina Pessanha Isidoro, 40 anos, Salamanca

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

18/12/21

Dia 18

“Querido Pai Natal, quero que saibas que não tenho nada contra a tua vinda cá a casa uma vez por ano, mas não acho bem que venhas sempre quando estou a dormir. Por isso, queria pedir-te que viesses mais cedo para podermos falar pessoalmente. Prometo fazer o teu almoço favorito e até podes dormir uma sestinha. Depois posso ajudar-te a distribuir os presentes, que eu conheço as ruas todas. Ah, preferes massa ou pizza para o almoço?”

Paula Cristina Pessanha Isidoro, 40 anos, Salamanca

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

17/12/21

dia 17

– Botas, gorro, cachecol, luvas, lanterna, canivete, cantil. Check!

– Mas onde é que tu pensas que vais, Luís Miguel? São horas de dormir porque amanhã há aulas.

– Impossível! Tenho que sair amanhã ou não chego a tempo.

– A tempo de quê?

– A tempo de chegar a Belém!

– A Belém? Mas que raio de ideia é essa? Queres pastéis de Belém para o pequeno-almoço, é isso?

– Não! Eu vou a Belém porque tenho encontro marcado com os Reis Magos.

Paula Cristina Pessanha Isidoro, 40 anos, Salamanca

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Fernanda Malhão – escritiva 30

Portugal retoma do deficit económico a bom ritmo. Depois da pandemia Portugal tem demonstrado uma retoma da economia em todos os setores de atuação. Empresas reportam record de lucros. A melhoria económica reflete-se também no nível de otimismo da população. Um estudo realizado pela Faculdade de Psicologia revelou que os portugueses, independentemente das suas condições socioculturais, apresentam o maior nível de felicidade dos últimos 50 anos. É como diz o ditado: depois da tempestade vem a bonança!

Fernanda Malhão, 45 anos, Gondomar

Escritiva nº 30 ― notícia boa

Fernanda Malhão – escritiva 29

O rato sentia-se sempre muito conectado quando estava ligado ao computador. Setia que faziam uma dupla perfeita, a cada clic sentia o seu coração a bater com mais intensidade, fosse com o botão direito ou esquerdo, o que importava era estarem juntos e trabalharem para a mesma causa. O que mais gostava era quando era usado para arrastar, sentia-se mesmo poderoso! Quando o desconectavam do computador, sentia-se inútil e sozinho.  Será que o computador sentia o mesmo?

Fernanda Malhão, 45 anos, Gondomar

Escritiva nº 29 – história de amor de objetos

16/12/21

dia 16

– Então?

– Está espetacular! Que imaginação incrível! Conseguiste decorar tudo reutilizando o que tinhas em casa: as colheres, as facas e os garfos ficam mesmo bem e brilham com o reflexo das luzinhas. E tiveste uma ideia genial: uma estrela de pauzinhos de espetadas.

– Também adorei! Só tenho medo da reação da minha avó.

– Pois, usar o faqueiro de prata dela para fazer a árvore de Natal em agosto não sei se é o melhor presente de aniversário...

Paula Cristina Pessanha Isidoro, 40 anos, Salamanca

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Beatriz H – desafio RS 11

E Decorações é o que não falta, nesta quadra de Natal.

Já gostei do Natal, nem quero fazer a árvore do momento.

Gosto muito de ver as decorações de Natal das outras pessoas.

Os presentes de Natal implicam dinheiro, não condizem com a quadra.

Queria que a minha Mãe me esquecesse, ainda que seja Natal.

Natal é esquecimento, principalmente de todos os acontecimentos que nos magoam.

É Natal, precisamos limpar os corações, recebendo o novo ano calmamente.

Beatriz H, EPADRC - ALCOBAÇA

Desafio RS nº 11 – 7 frases de 11 palavras, sempre com uma palavra repetida

Mauro S – desafio RS 11

Milhões de iluminações em todas as esquinas, neste período de Natal.

Natal, prendas e sorrisos, até parece que estamos todos no paraíso.

Família junta no Natal, tão pura, até parece melhor que cristal.

O Bolo-rei, muito decorativo, dá vida a qualquer mesa de Natal.

A solidariedade do Natal deveria estender-se, rapidamente, por todo o ano.

A humildade deveria ser exaltada, porque festejamos o Natal de Jesus.

A alegria do Natal deverá sair dos nossos corações muito palpitantes.

Mauro S, EPADRC – ALCOBAÇA, Prof Fernanda Duarte

Desafio RS nº 11 – 7 frases de 11 palavras, sempre com uma palavra repetida

Sérgio C.T. Barbosa – desafio 259

– Xiu! Adormeceram.

– Ouviste os médicos… repouso absoluto.

– Acabamos de pendurar as luzes, depois procuramos algo para pôr na chaminé.

– Aqui! Este baú! Escolhemos algumas fotos de família, reutilizamos uma moldura. Perfeito para a mamã!

– Um livro! Podemos oferecê-lo ao papá.

– Pronto, não são os embrulhos mais bonitos…

– Deixa, o que pedimos este ano? Apenas o sorriso deles de volta.

– Olha! Aquele brilho no céu!

Ouve-se uma bolada no portão.

– Vá deita-te, vou erguer o nosso anjo caído.

Sérgio C.T. Barbosa, 49 anos, Montijo

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

João Lagoa – desafio 259

O Espírito Natalício apanhou em flagrante o trenó do Pai Natal em exercício estacionado na mansão do dono da Amazon. Jeff Bezos, mesmo careca, fica com os cabelos em pé ao ouvir a sarça ardente que se tinha transformado o velhote de barbas: “Ao Natal o que é do Natal, à Amazon o que é da Amazon. Acabou-se a brincadeira, mesmo com saldos e promoções: a partir de hoje o Natal é quando a nossa criança quiser.”

João Lagoa, 59 anos, Lagoa, Algarve

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

Sérgio C.T. Barbosa – desafio 259

Polo Norte:

– Chefe, o planeta está fechado, um vírus!

– Com mil duendes barbudos! Preparámo-nos para este dia…

Crianças:

- Olhem! No céu… a aura de Natal!?

– Ele não vem este ano…

– Lembrem-se das instruções, a aura estará ativa até o último presente sair.

Pontapé na bola e trás!

– Tu aí, deixa lá a bola, não há tempo para brincadeiras!

– Nós distribuímos os presentes nas casas à minha direita e vocês à esquerda.

– Muito cuidado para não serem descobertos!

Sérgio C.T. Barbosa, 49 anos, Montijo

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças

15/12/21

Dia 15

– Os cães aqui e os gatos aí. O galo e as galinhas ali junto à janela e assim deixamos a vaca, as ovelhas e o burro aqui no centro. O que achas? Assim têm todos espaço para jantar quentinhos, que aquilo no estábulo não está bem isolado e entra frio por todos os lados.

– Acho muito bem, mas não sei se a tua mãe acha boa ideia convidares os animais do presépio para a ceia de Natal...

Paula Cristina Pessanha Isidoro, 40 anos, Salamanca

Desafio nº 259 – o Natal feito pelas crianças