31/03/21

Sofia Sobral Ramos – desafio 237

Tem de tomar medidas! Esta frase foi a última, mais um insatisfeito. Andava a matutar, não havia forma de medir as palavras, era dizer-lhe! À medida que se aproximava estremecia, mas olhou-a firmemente. Porém, ela não esteve com meias medidas:

– Parece que estás a tirar-me as medidas, que olhar é esse?

– Olhar de quem te vê pela última vez!

Despediu-a. Errou novamente nas medidas, não serviu. Nunca media como devia. O problema era da fita métrica, dizia…

Sofia Sobral Ramos, 43 anos, Coimbra

Desafio nº 237 - medir as palavras

Maria T– desafio 237

Querido diário… Eu sou a Maria e tenho 12 anos na medida certa. Estou a pensar tomar medidas em relação à Covid, criar uma cura que termine com tudo. Sim, estou a pensar com conta, peso e medida. Claro que estou um pouco atrasada, se quero descobrir a cura, pois entretanto já devem ter sido todos vacinados. Temos de medir os prós e contras para agir! Mas, vamos voltar à terra, vamos tomar medidas, sem meias medidas!

Maria T, 12 anos (6º ano), Coimbra

Desafio nº 237 - medir as palavras

30/03/21

Chica – desafio 238

O departamento de formaturas da universidade estava um caos.

Precisava ser modificado e, naquelas reformas, até os ânimos cresciam, alteravam, como se fermentados estivessem.

Ali aconteciam lindas e importantes formaturas, grandes efemérides.

Muitas formalidades para o fim do curso, quando, sem cheiro de fármacos, as formosas enfermeiras apareciam e tudo deveria estar "conformes".

Na data da festa, ao adentrar no local, nenhum dos formandos suspeitaria que tantas inconformidades antecederam por ali até obterem a aprovação do Reitor.

Chica, 70 anos Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil 

Desafio nº 238 – palavras com FRMS

Publicado aqui: ♥ Chica brinca de poesia ?♥: ♥ Antes,durante e o depois...♥

Carla Silva – desafio 210

Tanto Cabo

Ora bem. Histórias com cabo... Podia falar do Cabo Espichel, de Cabo Verde, do Cabo Bojador, do simples cabo da vassoura, ou até do Cabo Silva que por acaso até é meu familiar e não faz muito tempo teve um pequeno acidente com o cabo da esfregona. Mas tudo seria meio rebuscado.

Ai Paula... Arranja cada uma. 

Agora entendo quando a minha avó dizia, ao pedir-lhe para contar uma história nova, que lhe dávamos cabo do miolo!

Carla Silva, 47 anos, Barbacena Elvas

Desafio nº 210 – cabo das tormentas

Desafio nº 238

Que palavras grandes conhecem que usem estas 4 letras? 


F + R + M + S


Encontrem 6 e usem no texto!

 

Eu fiz assim:

Continuava a deslocação para um novo poiso. Depois das mudanças morfológicas do formigueiro, provocando uma catástrofe dantesca, as formigas enfermeiras já estavam ao serviço. Era necessário tratar das enfermas, que haviam ficado soterradas pela terra. E tudo por causa de um miúdo tonto, uma mangueira mal fechada e uma piscina insuflável cujos bordos, de formatos inexplicáveis, vertiam. No berçário, um dos primeiros núcleos a ser resgatado, já havia plataformas de segurança para proteger os rebentos. Que trabalheira!

Margarida Fonseca Santos, 60 anos, Lisboa

Desafio nº 238 – palavras com FRMS

29/03/21

Elsa Alves – desafio RS 19

Nada mais fácil... parecia-lhe... Lia e relia o anúncio achando ter todas as condições requeridas para desempenhar as funções de auxiliar, num consultório de veterinária. Não tinha habilitação própria, é verdade mas, sempre gostara de animais. Com um telefonema rápido, confirmou pormenores. Pediram-lhe que se apresentasse no dia seguinte. Assim fez. Chegou antes da hora: já havia gente à porta. Com os respectivos animaizinhos. Cães, gatos, periquitos, hamsters. Uma confusão... Enganara-se. Auxiliar de veterinária?!? Nada mais difícil...

Elsa Alves, 72 anos, Vila Franca de Xira

Desafio RS nº 19 – começando em Nada mais fácil e terminando em Nada mais difícil

Ana Filipa C – desafio 180

Uma vez quando eu tinha seis anos vi uma imagem, horrível, num sonho que me deixou bastante assustada, rapidamente fui contar aos meus pais, mas eles não ligaram muito só disseram para me acalmar e que era a minha imaginação, voltei então para a cama para tentar dormir mas não adiantou de muito pois sempre que o sono vinha, essa imagem não me saia da cabeça, olhei pela janela, mas foi ainda pior o que eu vi.
Do livro que estou a ler, copiei isto: "Uma vez quando eu tinha seis anos vi uma imagem", O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry

Ana Filipa C, 13 anos, Linda-a-Velha, Escola Básica Amélia Rey Colaço

Desafio nº 180 ― 10 palavras do livro que estamos a ler

Maria do Céu Ferreira – desafio 49

Saímos de madrugada,

De carro carregadinho,

Bagagens para jornada,

Muita ternura, carinho!

 

Éramos cinco pessoas:

Carregadas de euforia,

Surgiam piadas boas,

Respirava-se alegria!

 

Rumávamos ao Algarve,

Acordando prosseguir,

Se ficasse muito tarde,

Era encostar e dormir!

 

E, surge no horizonte,

Uma surpresa guardada,

Linda casinha no monte,

Toda gente extasiada!

 

Subimos em euforia,

Vendo Melides e mar,

Respirava-se alegria,

Da paragem no lugar!

 

Um sítio encantador!...

Explorámos gargalhando,

Paixão pelo exterior…

Dentro, melgas farejando,

Alastraram o terror!...

Maria do Céu Ferreira, 65 anos, Amarante

Desafio nº 49 – história louca de férias!

Maria João Cortês – desafio 213

Ela ali estava a seguir-me com o olhar. Uns olhos esbugalhados plantados numa cara de velha.

Ao longo dos anos, a fisionomia mudava conforme os cortes que sofria.

Houve uma época, em que ela me metia medo e desviava sempre o caminho para não ter de a enfrentar.

Mais tarde quando namorava íamos para longe, não fosse ela estar a espiar-nos.

Agora já não me mete medo, é uma simples arvore com umas características diferentes das outras.

Maria João Cortês, 78 anos, Lisboa

Desafio nº 213 – imagem de madeira

26/03/21

Martim S – desafio PNL2027 - 2021

Há uns anos, passava pela nossa aldeia uma carrinha itinerante onde as pessoas podiam requisitar ou trocar livros. Havia bastante procura, porque era uma forma de proximidade e sem custos à leitura diversificada.

Eu adorava ler sobretudo os livros das aventuras de “Lucky Luke”, de Morris. Eram aventuras infantis muito conhecidas nessa época.

A estrutura típica da carrinha, o seu interior e o cheiro a livros, tornava-a muito chamativa.

Mas, um dia, a carrinha nunca mais voltou.

Martim S, n.º 17 da Turma 6.ºC da Escola Básica de Baltar, Paredes

Desafio PNL – Semana da Leitura 2021

Rodrigo R – desafio PNL2027-2021

Um livro é um amigo  

Que aquece o coração 

Ensina e diverte 

Dá asas à imaginação

 

Porque um livro para mim 

É cultura, é fantasia, 

É o amigo certo,  

Que enche a vida de magia

 

Quando leio um livro 

Parece que estou a viajar  

Perco a noção do tempo 

Sinto que estou a voar 

 

Antes me de deitar 

Um livro vou pegar 

Fico a folhear 

P´ra depois sonhar.   

 

Um livro é meu amigo 

Que nunca vou esquecer! 

Rodrigo R, Turma 6ºG da Escola Básica Daniel Faria, Paredes 

Desafio PNL – Semana da Leitura 2021

Daniela P – desafio PNL2027-2021

Certo dia eu me deitei

e no silêncio sonhei.

Sonhei ser poeta e escritora...

escrevia histórias a toda a hora.

Sonhei que brincava com palavras

e exteriorizava os pensamentos,

passava para o papel

todo os sentimentos.

Escrevi e viajei por lugares distantes,

realizei muitos sonhos

por breves instantes.

Olhei o horizonte

sem ver fim,

tive um mar das palavras

só para mim.

Afinal acordei

E não estava a dormitar

Sonhei acordada

ler um livro de encantar.

Daniela P, n.º7 da Turma 6.º D da Escola Básica Daniel Faria, Paredes 

Desafio PNL – Semana da Leitura 2021

25/03/21

Diogo S – desafio 198

Em maio, um vento, vindo do norte, varreu o jardim.  Todas as flores murcharam, exceto a minha rosa vermelha que permaneceu sempre viva, num manto de flores brancas. Era um mistério, ela ficava cada vez mais bela, parecia um sonho!

Por vezes, um aroma morno saía do local – o que seria?

O meu mano, sempre curioso, começou a investigar, até que descobriu um pássaro multicolor que fazia o seu ninho.Estava desvendado o mistério daquela flor risonha.

Diogo Santos, 15 anos, EPADRC – Alcobaça, professora Fernanda Duarte

Desafio nº 198 ― anagramas de rosmaninho

Carla Silva – desafio 212

Fé e Esperança

Teodora não dava ouvidos a conversas alheias, era-lhe indiferente o que os demais diziam ou pensavam.

Tinha fé que um dia iria conseguir e isso bastava. Era essa fé que a movia, que a levava a persistir. 

Todas as noites, quando se deitava, olhava a fotografia e sorria esperando o seu "milagre". Estava certa que iria acontecer.

Até lá iria deixá-lo onde sempre estivera, onde ninguém lho podia roubar... 

Pois ninguém rouba um milagre guardado na esperança.

Carla Silva, 47 anos, Barbacena Elvas

Desafio nº 212 ― Frase de Valter Hugo Mãe

24/03/21

Maria Rita D. S. – desafio 1

Jardim Encantado

Há muitos anos num jardim encantado todas as noites as fadas dançavam à volta de uma fogueira, o fogo iluminava todo o jardim. Até as borboletas noturnas e os mosquitos vinham para se divertirem também.

As fadas vestiam lindos fatos brilhantes e com flores de várias cores. Os seus cabelos cor de rosa com tranças ficavam-lhes muito bem. Tinham um lindo sorriso e eram alegres e simpáticas. Que pena não podermos ver durante o dia esta maravilha.

Maria Rita D. S., 5º H, Penafirme

Desafio nº 1 – palavras impostas: pena, sorriso, fogo

Rosélia Palminha – desafio PNL2027 – 2021

Momentos que permanecem

Muito pequena, sentada na minha cadeirinha ou no colo de minha mãe, à lareira ou sob as parreiras que sombreavam o quintal, ouvi as minhas primeiras histórias. Ler era a predileção da minha mãe. Passou-me completamente esse testemunho.

Considero um livro objeto de culto. Palavras, frases, sentido, absorvem-me

completamente, transpondo-me para o interior de cada página. Ler é transformar cada momento em magia, evasão, deixando a necessidade da reflexão.

Última leitura: O Pequeno Caminho das Grandes Perguntas.  

Rosélia Palminha, 73 anos, Pinhal Novo

Desafio PNL – Semana da Leitura 2021

23/03/21

Verena Niederberger – desafio 237

Serafina, infelizmente, de fina nada tinha.

Precisava perder medida urgentemente.

Procurou orientação médica.

O doutor foi categórico

ao afirmar que:

para perder medida a moça deveria fazer esforço sem medida.

medida que ia perdendo medida deveria anotar em um caderno e apresentar ao médico,

no dia da próxima consulta.

Era preciso medir cintura regularmente

Semanas foram passando... 

Serafina teria alta.

Veio festa seu aniversário.

Medida aumentou ela quase estourou.

A Alta para bem mais tarde ficou.

Verena Niederberger, 70 anos, Rio de Janeiro, Brasil

Desafio nº 237 - medir as palavras

Natália T – desafio 20

A biblioteca carrossel terá uma dúzia de entrevistas a fanáticos grátis hoje!

Destacam-se “A incrível jornada literária de Marcianos nascidos onde Portugal quis”, “Radiações em São Tiago” e “Universo dos vagabundos” pelos irmãos Xavier e Zeca Zambujo.

Xavier virá diretamente da Ucrânia onde têm participado em salvamentos de ratos que podem ouvir notas musicais.

De Lituânia chegará Zeca junto com uma iguana horrível que gosta como se fosse um animal extinto como um dinossauro carnívoro.

Bem, acabamos!

Natália T., 5.º G, Externato Penafirme 

Desafio nº 20 – usar o alfabeto duas vezes no início das palavras e por ordem! Uma vez

Mafalda S – desafio 174

Dor no coração

Olá a todos, venho-vos falar de um problema que muito acontece nas nossas escolas a que gosto de chamar: “ir para casa com dor no coração”.

E o que é isso? – perguntam-me vocês!

Ora bem, sair da escola com dor no coração, acontece quando somos maltratados, gozados e abusados por colegas nossos.

Imaginem como se sentiriam se assim fossem tratados… com dor no coração, claro!

Então, vamos todos tratar os outros com respeito, atenção, amizade, cuidado e carinho.

Mafalda S, 5º ano, Externato de Penafirme

Desafio nº 174 ― história de Bullying

Laura G – desafio 185

Ivo é um menino inteligente e sonhador que, queria ser ilustrador. A sua mãe Ivone é igualmente boa a ilustrar e a cozinhar. Impaciente para conhecer o incrível e indestrutível Ray Manchester, ia comprar iogurtes e pão para o lanche. Irritado pelo Ray não ir ao parque, ilustrou como ele imaginava a sua gruta e indignado, começou a ficar inquieto. O Ray, decide ir ao parque infeliz porque não havia interações com a sua irmã Maria.

Laura G, 5º H, Externato de Penafirme

Desafio nº 185 ― palavras com i

Rodrigo A – desafio 201

Numa cidade um cidadão teve um acidente, pois estava a conduzir um pouco distraído. O Cid é um homem lúcido, não gostava de beber álcool, só bebia cidra.

Em conversa com o amigo, que tinha aparecido para o ajudar, elucidou que ficou encandeado com o sol a bater-lhe nos olhos.

Os dois amigos foram ao café Cidadania para descontrair do acidente.

– Quero cidra – disse o Cid.

– Para mim cidra é ácida, quero água – disse o seu amigo.

Rodrigo A, 5º H, Externato de Penafirme

Desafio nº 201 ― palavras com CID

Natalina Marques – desafio 237

Não tinha mãos a MEDIR, às vezes, apetecia-lhe desistir. Mas à MEDIDA que o tempo passava, esquecia-se do cansaço. Não MEDIA esforços para conseguir o seu objetivo. Ao contrário dele que tudo MEDIA. Seria ponderação? Não sei, talvez, mas uma coisa é certa, tinha de tomar MEDIDAS naquele assunto. Vivia com o coração inquieto. Ansiava por tirar-lhe as MEDIDAS.

Mas quando ela chegou, de tão cansada que estava sentou-se no sofá, e adormeceu.

Tudo ficou por MEDIR.

Natalina Marques, 61 anos, Palmela

Desafio nº 237 - medir as palavras

Raquel L. e Beatriz H. – desafio 234

Debaixo de uma amendoeira, vestida para receber a primavera, apareceu um ardina exclamando:

– Apareceu um carro voador! – deixando todos curiosos.

– Quem serão? – perguntavam curiosamente.

De repente, saíram quatro senhoras, perguntando onde ficava o hotel. A aldeia iria ter visitantes.

Fizeram o melhor folar, confecionaram pão fresco, enfeitaram e perfumaram os quartos.

As senhoras mostraram-se sorridentes e não pretendiam adiar a visita às amendoeiras. Ir para lá era fácil, apenas tinham de percorrer um caminho ladeado com flores.  

Raquel L. e Beatriz H., EPADRC – Alcobaça, professora Fernanda Duarte

Desafio nº 234 – 4 palavras a diminuir

22/03/21

Maria T – desafio PNL2027 – 2021

A leitura é uma forma de exprimirmos os nossos sentimentos e a nossa criatividade, através das palavras. Às vezes escrever é muito difícil, temos de tentar soltar a nossa alma e passar os nossos pensamentos para o papel. Para mim é muito complicado exprimir-me. Cada palavra é como uma estrela, não há só uma, mas milhões delas. Eu adoro cada descrição diferente de cada pessoa que lê um livro, várias interpretações, várias emoções. Entender a escrita, ler…

Maria T, 12 anos (6º ano), Coimbra

Desafio PNL – Semana da Leitura 2021

Sofia Sobral Ramos – desafio PNL2027 – 2021

Sofia e Maria

A leitura é sempre uma aventura. Não sabemos bem o que nos espera, mas esperamos que seja uma viagem interessante. Há trajetos difíceis, dramáticos e até assustadores! Há uns que quase nos adormecem, mas depressa nos beliscam e prendem a atenção. A leitura é mesmo assim, uma montanha russa, uma verdadeira emoção! Uma boa companhia, mas também uma positiva solidão. Não há nada como mergulhar os olhos num livro, tatear as folhas e cheirar uma boa história.

Sofia Sobral Ramos, 43 anos, Coimbra

Desafio PNL – Semana da Leitura 2021

Maria João Cortês – desafio 216

Passava a vida com ideias rocambolescas.

Quando dizia: “tive uma ideia”, as amigas paravam tudo para a ouvir.

Um dia disse-lhes:

– Que tal se nos vestíssemos de pobrezinhas e fôssemos vender jornais à vizinhança?

Jornais antigos, claro.

Quando dei pela falta delas, vejo-as chegar felizes de seguida, com a cara enfarruscada e vestidas de carnaval. Contaram entusiasmadas que tiveram pena delas e deram-lhes uns tostões.

Resta dizer que isto se passava no bairro mais chique de Cascais.

Maria João Cortês, 78 anos, Lisboa

Desafio nº 216 – Tive uma ideia!

João S – desafio 237

Sentir não deve ser medido! Sentir não é como medir com régua e esquadro! Não podemos medir os sentimentos de alto a baixo! Sentir não tem medida certa! Sentir é não ter mãos a medir! Não tens de tomar medidas drásticas para sentir; tens apenas de te deixar ir e viver um dia de cada vez. As medidas até podem parecer incorretas, mas como não à escala de medida para o sentir; sente, simplesmente, à tua maneira!

João S, 17 anos, Mafra

Desafio nº 237 - medir as palavras

Theo De Bakkere – desafio 237

Só a verdade

O juiz media as palavras quando se dirigiu ao réu, por causa da idade juvenil dele, sem medir de alto a baixo.

Julgar-te-ei com justiça à medida que avançava a verdade sobre os factos do delito, e só  na medida do possível. Mas não tolerarei mentiras, porque ainda tenho mãos a medir. Por isso tem de repostar ponderadamente e mede as réplicas cem vezes e corta uma. O jovem tremulante anuía e gaguejava. Sim, sim, benemérito Senhor.

Theo De Bakkere, 70 anos, Antuérpia Bélgica

Desafio nº 237 - medir as palavras

Mais textos aqui: http://blog.seniorennet.be/lisboa

Toninho – desafio 237

Era domingo, perambulava sem medida pelo bairro. Uma fome que não dava para medir. Angústia de cão olhando uma churrasqueira com frangos assados girando.  

À medida que andava, ela aumentava sem medida. A barriga roncava. Lembrou da padaria. Sem medir esforços, tirou a máscara, alucinado corria pela rua deserta.

Sirene tocava, com ela uma abordagem, barriga roncava sem medida. O policial sorria para medir temperatura, ele tremia sem medida.

Acordou suado. Assustado foi medir a temperatura normal.

Toninho, 65 anos, Salvador-Bahia, Brasil

Desafio nº 237 - medir as palavras

Publicado aqui: mineirinho-passaredo.blogspot.com

Fernanda Malhão – desafio 237

Uma paixão desmesurada, arrebatadora mesmo. Coisas que acontecem na adolescência (e não só). As famílias tiveram de tomar medidas drásticas para trazer de juízo aquela relação. Mas à medida que o tempo foi passando, a paixão que era ardente foi abrandando, foi se encaixando à medida de se transformar num amor quentinho e aconchegante. Amor é coisa que não se mede, cada coração sente com uma intensidade diferente. Mas quando aquece sem queimar traz muito mais prazer!

Fernanda Malhão, 45 anos, Gondomar

Desafio nº 237 - medir as palavras

Fernanda Malhão – desafio RS 30

Estava com imensa dificuldade em me concentrar, pensamentos latos, as ideias surgiam a rodopiar a alta velocidade na minha cabeça, mas todas pareciam tolas demais! Dizia a mim própria: Solta-te! Lotas essa cabeça com tantas ideias! Agora é hora de deixar sair essa criatividade, hora de dar o salto! Tinha altos sonhos! Mas na hora de pôr tudo no papel para apresentar minhas pernas tremiam como talos verdes ao vento. Decidi confiar em mim própria, ser autêntica!

Fernanda Malhão, 45 anos, Gondomar

Desafio RS nº 30 – anagramas de A

20/03/21

Rosário P. Ribeiro – desafio 237

Crescera ouvindo o pai dizer que tinha os alqueires mal medidos, por querer medir estrelas. Só a mãe resmungava “tens um peso e duas medidas! Com a miúda é uma coisa, com o Jacinto outra! Ó homem, dá tempo ao tempo!”. Mas o Jacinto, continuou igual, vivendo sem medir onde punha os pés ou a cabeça e em permanentes correrias, de ideias ao vento. Quando publicou um livro de poemas, surpreendeu. Só a mãe sorriu por dentro.

Rosário P. Ribeiro, 64 anos, Lisboa

Desafio nº 237 - medir as palavras

Margarida Fonseca Santos – desafio 237

Mediu-se de alto a baixo. Quem era, afinal? Uma mulher de encher as medidas? Não, uma mulher que media o tempo em stress? Também não. Uma mulher que trabalhava com conta, peso e medida? De todo... Então, quem era afinal? Um ser com pouco mais de sessenta anos bem medidos, a quem a dor resolvera impor a nova medida dos dias, consoante a sua intensidade. Por isso, naquele dia, sem medir as consequências, bateu com a porta.

Margarida Fonseca Santos, 60 anos, Lisboa

Desafio nº 237 - medir as palavras

Clube LERsim

Do Clube LERsim, chegaram-nos os textos de «O meu pai em 77 palavras»

Histórias construídas a partir das iniciais do nome do pai

Agrupamento de Escolas Agualva Mira Sintra (Escola Secundária Matias Aires)

Coordenadoras do clube: Elda Tomé, Céu Calado e Sónia Silva

 


Amoroso Resmungão Magnífico Inteligente Nobre Dedicado Original

Pai, sempre serás um grande exemplo de amor. Hoje entendo que foste o primeiro homem de bom coração com quem tive contacto, por isso agradeço-te por me teres criado com tanto sentimento e amor. A tua garra incentiva-me a seguir os meus sonhos.

Em ti, nas tuas qualidades e manias, eu vejo-me como realmente sou.

Com esta prenda quero mostrar-te que és o meu grande amor, o meu eterno herói.

Daniela, 13 anos

 

Luís – Louco, Único, Imprescindível, Sonhador

Bom dia, jovem! Não sei se sabes, mas hoje é dia dezanove, Dia do pai. Claro que sabes és bem localizado a nível temporal.

É suposto veres isto quando acordares, por isso, levanta-te, e anda homem, tens um dia cheio de surpresas pela frente.

Estás sempre disposto a ajudar-me, mesmo quando sou «chatinha», digo, sempre.

És super perfecionista, versátil, criativo e penso que herdei parte destas qualidades.

És o meu herói, amo-te muito.

Marta, 15 anos  

 

Pedro – Perspicaz, educado, divertido, responsável e otimista.

Pai, tu és o meu melhor amigo. Sempre preocupado comigo e eu contigo. Percebes quando estou mal, e deixas-me logo feliz. A maior prenda que eu te posso oferecer, é todo o amor que tu me dás. O sentimento que tenho por ti é muito grande, apesar de às vezes, não o conseguir expressar. Adoro as tuas manias e tudo em ti. Obrigada por tudo meu rabugento, meu companheiro, meu pai.

Salomé, 14 anos

 

Amigo; Notável, Ternurento, Organizado, Natural, Incomparável, Observador

Pai, o que sinto por ti transcende o reino das palavras. São sentimentos inexplicáveis.

As tuas maiores prendas são carinho e amor. É uma saudade que sinto o tempo todo, mesmo diante das tuas manias. És uma alegria enorme, sem motivos aparentes, basta que existas. Acredito que seria preciso inventar uma nova palavra para poder descrever as tuas qualidades, mas ainda assim não explicaria o que sinto!

Adoro aprender contigo.

Sara, 13 anos

 

Álvaro – Amável, Leal, Valente, Amoroso, Rabugento, Otimista
Pai, meu querido pai, tu és único. Penso que muita gente acha que não escolhemos para quem vamos, quando nascemos, mas mesmo assim, acredito que te tenha escolhido a ti para me amares.
A maior das tuas manias é a teimosia e a maior qualidade é fazeres-me sempre perceber que não devo desistir dos meus sonhos. Esta é a minha grande prenda para ti, para que saibas que o meu sentimento por ti é gigante. Adoro-te, pai."

Rodrigo, 15 anos

Simão B – desafio RS 21

A Beatriz e o avô 

Beatriz era neta de Bruno, o carteiro. Ela brincava com as lindas bonecas da sua tia Bárbara que era tão bonita quanto a pequena Beatriz. O seu avô buscava as amarrotadas cartas brancas no longo saco bege que transportava pelo bairro acima e pelo bairro abaixo, para entregar bem cedo às suas belas moradoras, pessoas que bastante estimava. 

A pequena Beatriz adorava ver o Bruno a trabalhar, enquanto brincava com amigos no bairro. Era um local bestial. 

Simão B, 5ºH, Externato de Penafirm, Póvoa de Penafirme

Desafio RS nº 21 – de 3 em 3 plvrs 1 começada em B

Lucas M – desafio RS 21

Bolas! Estou muito cansado. Basta desta coisa de brincar às escolas em baixo do teto da minha bela casa de família.

“Brincar, amigos, recreio, escola!!!”, berrei eu hoje enquanto bebia água e comia banana.

O meu amigo Bruno ligou online e bem me disse que brevemente voltaríamos à rotina.  Balancei-me alegremente na cadeira, buscando memórias da escola. Bati palmas de alegria, beliscando a pele do braço para acreditar mesmo. Brilhava o meu olhar, buscando esse dia glorioso!

Lucas M., 5D, 10 anos, Externato de Penafirme, Póvoa de Penafirme
Desafio RS nº 21 – de 3 em 3 plvrs 1 começada em B

Tiago M – desafio 1

Palavras impostas

A gata Mariana queria aprender a pedalar porque o seu mano Santiago tinha uma equipa, que, todas as semanas, andava de bicicleta e ela ficava cheia de pena por não poder ir com eles. 

Fogo, dois dias inteiros a treinar e ainda não tinha conseguido. Afinal não era tão fácil como ela pensou.

Com a ajuda da mãe, o incentivo do pai e a companhia do mano finalmente aprendeu e ficou com um sorriso gigante no rosto.

Tiago M., 5H, Externato de Penafirme, Póvoa de Penafirme

Desafio nº 1 – palavras impostas: pena, sorriso, fogo

Martim F. – desafio 3

Números de 1 a 10

Numa equipa de futebol existem dez jogadores, um desse está lesionado, essa lesão pode levá-lo a perder seis a sete meses de época, o jogador substituto que só tinha jogado 8 jogos vai ser utilizado, com este vai para o seu nono.

Ele é o número 4, diz que lhe dá sorte porque no total de jogos que ele fez já marcou 5 golos, e nesses 5 golos, 3 foram com o pé e 2 de cabeça.

Martim F. 10 anos, 5D, Externato de Penafirme, Póvoa de Penafirme

Desafio nº 3 – números de 1 a 10

Chica – desafio 237

Gosto de cozinhar, fazer pratos doces ou salgados. 

Mas, como até nisso irreverente, 

não sou dessas de seguir as medidas à risca.

Meu olho já bem vivido, sabe medir

faz com que mude e porções acerte nas medidas

Assim sigo desde sempre fazendo quitutes 

bem medidos em carinho e amor que coloco...

Em geral acerto sempre!

E, se não acerto, na pior das hipóteses, 

serve de um modo de medir a fome,

sempre desmedida da família...

Melhor nem medir!

Chica, 70 anos Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil 

Desafio nº 237 - medir as palavras

Publicado aqui: ♥ Chica brinca de poesia ?♥: ♥Medidas??? ♥

Arlene Nunes – desafio 237

Medir o quanto é difícil ir embora, é quase tão fácil e certo como um mais um. Deixar-te tornou-se uma medida de dor sem igual; completamente infinita. De medidas eu não percebo muito, sei pouquinho, mas o que sei é que nosso amor é um amor sem medidas e que o nosso coração está feito à medida. Se fossem medir o quanto gosto de ti, iriam verificar que não há unidade de medida que chegue.

Arlene Nunes, Madeira

Desafio nº 237 - medir as palavras

Rosélia Bezerra – desafio 237

Anos a fio, era medida na entrega do seu coração, amava sem medir nada, crescia em ânimo, com mais generosidade, doava-se sem medir consequências.

O tamanho do seu Amor era ilimitado, sem ser tacanha, amava à medida que sabia e conseguia doar-se, sem medir como peso de balança.

Um dia, sem esperar, foi medida sua esperança e se viu só com Deus.

Ninguém podia medir o tamanho da sua saudade, muito menos do seu Amor e dor.

Rosélia Bezerra, 65 anos, ES, Brasil

Desafio nº 237 - medir as palavras

Desafio nº 237

À medida que o ano avança, passamos o tempo a medir as palavras, a tomar medidas, a medir os outros de alto a baixo, sem necessariamente enchermos as nossas medidas e outras vezes são tantas as medidas que não temos mãos a medir.

Por isso mesmo, medindo bem as palavras (77) escrevam um texto com alguma ou algumas expressões que incluam a palavra medir ou medida

 

Este é o meu exemplo:

Não tinha mãos a medir. Talvez por isso medisse pouco ou nada as palavras, coisa que parecia não importar a ninguém. Aliás, se antes, no bar, costumavam medi-la de alto a baixo, agora já ninguém o fazia. À medida que se foram habituando a ela, foram tomando medidas para que ela saísse dali com as medidas cheias. A volta a casa era, infelizmente, menos medida e aí sim, havia sempre alguém que lhe media bem as costelas.

Paula Cristina Pessanha Isidoro, 39 anos, Salamanca

Desafio nº 237 - medir as palavras

19/03/21

Miguel F - desafio 202

Chamo a vossa atenção para a história divertida que vou contar! Tenho um amigo meu que se chama Ontem e ontem fez uma viagem. O que Ontem fez foi uma aventura: Explorou, viajou, cantou, mergulhou, saltou, e até chorou. O mais engraçado é que ele não nasceu ontem! Era o seu décimo primeiro aniversário. Assim, o meu amigo Ontem está mais velho que ontem, mais forte e sábio… porém, estará menos que amanhã e mais que ontem.

Miguel F., 11 anos, 5ºH Externato de Penafirme, Póvoa de Penafirme

Desafio nº 202 ― 7 vezes a palavra ONTEM

Eduardo M – desafio RS 24

O meu primo João é guarda-redes. Costumo ir à casa dele passar férias de verão, no Alentejo. Sempre que chego lá, ele vai a correr para o guarda-fato, tirar um guarda-sol para mim pois o verão lá é muito quente e tem muito sol.

Fomos acampar a uma floresta e ficamos amigos de um guarda-florestal. Gostava do cão-de-guarda dele. O irmão dele é guarda-costas num bar.

Adoro a terra do meu primo no verão, quero lá voltar. 

Eduardo M, 10 anos, Externato de Penafirme, Torres Vedras

Desafio RS nº 24 – 6 palavras com GUARDA-

Madalena AF – desafio 61

Teresa era trabalhadora, amiga, transbordava amor.

Tinha bons tios, o Tadeu e Tânia.

Também viviam todos com Tareco, o tigre.

Todos eram tarados por tigres.

tigre era tonto, irrequieto, todo-poderoso, guloso, teimoso e tocava o trompete.

Tareco sempre temia as tesouras de tosquia, por terem lâminas traiçoeiras.

Todos adoravam ter vidas tranquilas, menos Tareco, que tocava e tocava o trompete

Na trotineta Teresa conseguia tranquilamente aproveitar todo o tempo, sem trompete do Tareco.

Madalena AF, 5ºH, Externato de Penafirme, Póvoa de Penafirme, Torres Vedras

Desafio nº 61 – palavra sim, palavra não começada por T

18/03/21

Madalena – desafio 3

1 Ferrari na estrada, e eu toda deslumbrada, mas só ia a 10 quilómetros à hora, às vezes até ia a 5.

No passeio estavam 3 velhinhas. Elas tinham 4 sacos. Num tinham 7 cebolas, noutro 2 pepinos e os outros tinham igualmente 6 cenouras.

Uma das senhoras tinha um colar do infinito, eu pensava que era aquilo era um 8, e as outras tinham, entre as duas, 9 anéis. Eu até me assustei com tanta mistura.

Madalena, 5º ano, Externato de Penafirme

Desafio nº 3 – números de 1 a 10

Alice – desafio 201

cidade Adormecida é um local muito bonito, com paisagens espetaculares mas as pessoas que moram lá queriam embelezar a cidade. Então decoraram árvores e bancos do jardim com tecidos coloridos e espantosos. 

Uma das árvores era uma laranjeira e uma criança mais crescida apanhou uma laranja para comer, mas era muito ácida, então ela decidiu fazer uma brincadeira á sua irmã mais nova enganando-a e dando-lhe a laranja para comer.

Apesar das brincadeiras havia muita felicidade.

Alice, 5º ano, 11 anos, Externato de Penafirme

Desafio nº 201 ― palavras com CID