31/05/19

Grandes miúdos em destaque


A Borboleta Caiu Da Escada Fantástica.
Ganhou ida ao Hospital Indiano. Já tratada,
Kevin Liberta-a das Maleitas, ficou como Nova.
Livrou-se da Operação!  
Para Que a Borboleta Resgatasse a Senhora Tartaruga, Uma Rã Vendeu Xilofones, para Zelar
pela borboleta. Zebra Xavier Volta-se para o
Urso Tomás e Segreda-lhe: - “O Rato comeu Queijo com Pão.”
 A borboleta Olhou, Nada importava, Mudou de direção, Levando um pedaço Jeitoso, Irritada:
― Hoje Gostaria de Fazer Exercício De Cálculo!
Bravo! Acabou-se.
2º ano, 2ª, EB Quinta da Vala, Alverca, prof Rita Neves
Desafio nº 20 – usar o alfabeto duas vezes no início das palavras e por ordem! Uma vez certo, outra ao contrário

A tia Maria abanava-se com o seu leque, quando lhe apareceu em casa um hóspede indesejado, um rato gordo, atrevido e malcheiroso. Este subiu para a bancada da cozinha e entornou a garrafa do óleo.
A senhora pegou numa vassoura e bateu-lhe com força. Este entrou em fuga.
Com o susto a tia Maria até ficou com febre. Ela foi à praia descansar e viu uma medusa como nunca tivera visto.
― A minha vida é um luxo!
3º/4º GA B, EB de Galveias, professora Carmo Silva
Desafio nº 172 ― 10 palavras incluindo Medusa

30/05/19

Sara Simões ― escritiva 33

Aquela turma não respeita o silêncio da biblioteca e parece uma alcateia à solta. Nem o exército os consegue acalmar e muito menos o júri da sala. Nem a pior quadrilha consegue dominar esta multidão de diabos. Talvez um dia seja possível hipnotizá-los e desse modo, conseguir dar uma aula inteira sem interrupções. Enquanto isso não é possível, vou continuar a repetir lição a lição. Só espero que a minha sagrada paciência não se esgote nem desapareça.
Sara Simões, 31 anos, Coimbra
Escritiva 33 ― 7 nomes coletivos

Catarina Azevedo Rodrigues ― desafio 173


Morada difícil
Ana era uma mulher segura, independente... mas tinha medo de bichos. Por azar, havia ratos a passear na rua onde morava e enojava-se sempre que os via. Algumas lesmas também andavam por ali. Eram viscosas, amarelas, com olhos vermelhos e pintas verdes na pele. Um dia, entrou uma na divisão onde guardava comida, precisamente na prateleira onde tinha as bolachas de chocolate que mais gostava. Coitada da Ana, quase que enlouquecia! Nem pensou duas vezes e mudou-se.
Catarina Azevedo Rodrigues, 46 anos, Venda do Pinheiro
Desafio nº 173 ― «atrelando-me»

Chica – desafio 174


Meu casamento. No altar, bênção dada, eu compenetrada, feliz em ali iniciar a vida a dois... 
Cerimônia acabada, lua de mel e ao retornarem, na revelação das fotos, surpresa:
 Não havia uma sequer em que uma “figura” não aparecesse ao seu lado.
Era o Darcy, um andarilho da cidade. Nenhum mal fazia, apenas gargalhava, cantava, fazia caretas e estalava as mãos...
Só! Mas sempre fugira dele...
Agora, vendo as fotos, parecia uma vingança de tantas fugas! Será? 
Chica, 70 anos Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Desafio nº 174 ― história de Bullying

Sara Simões ― escritiva 36


Cheguei e quando me preparava para picar o ponto, as urgências foram invadidas pelo plantel do clube de futebol regional. Três cabeças partidas à espera de pontos e um joelho esmurrado. A primeira cozedura parecia um ponto de interrogação, a segunda, um ponto de exclamação e a terceira, um ponto final.
Tantos pontos e curativos que, cheguei a um ponto em que já só via pontos. A minha vida é um ponto. Ponto aqui e ponto acolá.
Sara Simões, 31 anos, Coimbra
Escritiva nº 36 ― os «pontos» na história

António Azevedo ― desafio 8


Nasce o sol. Ao acordar, Carlos solta-se de Leonor. Saltando da cama, cantarola como sempre. Tropeça na mesa tapada pela porta e sopra entre dentes. “É a casa de campo”, recorda. Leonor mantém-se na cama, sonolenta. Carlos percorre o corredor até à sala esperando encontrar os restantes, mas eles não estão por lá. Entretanto, lá atrás, Leonor desce da cama. “Onde estão todos?”, demanda Leonor. Carlos responde acenando. “Então”, ronrona Leonor, “temos este tempo só para nós...”
António Azevedo, 53 anos, Lisboa
Desafio nº 8 – crise de letras; usar só A E O T R S P L M N D C

Paula Castanheira ― desafio 63


Asas, quase me esqueci que as tive!
Tive, mas já as não tenho, realmente.
Realmente, não voei, do medo, fiz escudo!
Escudo invisível e castrador que tanto lamento.
Lamento, reclamo sem razão, sei-o bem agora!
Agora consciente do que perdi, sobra-me nostalgia.
Nostalgia, que me acorrenta sem qualquer dó!
 que desejo para mim, quero odiar-me.
Odiar-me, chorar-me, sem força, só vãs memórias!
Memórias que lentamente me desprenderam a esperança.
Esperança de um dia ser, sem fronteiras!
Paula Castanheira, 55 anos, Massamá
Desafio nº 63 – fim de cada frase é igual ao início da próxima…

António Azevedo ― desafio 7


Acordei sobressaltado. Eram sete da manhã e o despertador tocava. Chegavam-me à memória imagens confusas, desconcertantes. Os sete anões, sem a Branca de Neve, disputavam sete preciosos anéis às sete ondulantes cabeças da Hidra. Calçando as botas das sete léguas, um gato felpudo surgiu vindo do nada. Tudo isto se ia passando na lendária ilha das Sete Cidades onde uma orquestra, de sete instrumentos, tocava desafinada. Sacudi a cabeça, procurando libertar-me deste sonho insano. Estava, enfim, desperto.
António Azevedo, 53 anos, Lisboa
Desafio nº 7 – história onde entre 7 vezes o número 7

Desafio nº 174


Vamos lá ter coragem e pôr os corações a pensar.

Será que conseguimos escrever uma história, relatada na 1.ª pessoa, que nos conta uma situação de Bullying? Pode ser emocional e/ou físico.
Mas atenção! A palavra Bullying é proibida!!!

Escrevi já a minha:
Que fiz agora?, repetia eu dentro da minha cabeça assustada. Nunca os denunciara, eles sabiam disso! De repente, um empurrão atirou-me de encontro à parede e um braço prendeu-me o pescoço e a respiração. Foi então que te ouvi. Que desaparecessem e nunca mais se lembrassem de atacar algum de nós. Sentámo-nos no chão, eu recuperava o fôlego para te poder agradecer, tu fazias-me companhia. Sorriste. Sabias o que fazer a seguir, explicaste. Acreditei. E era verdade.
Margarida Fonseca Santos, 58 anos, Lisboa
Desafio nº 174 ― história de Bullying

29/05/19

Grandes miúdos em destaque


Enquanto pensava num texto começado por: furo, juízo, essas palavras todas; ... pendurei a mochila na maçaneta, o que para a mãe é um problema, massacra-me constantemente:
― Isto é algum cabide?
Sou obrigada a rir.
― Tens aí um delicioso bispo – disse ela carinhosamente.
Tem muito cuidado com o peso, sempre foi uma pedra no seu sapato.
Torcendo o nariz, perguntou:
― Estudaste os conteúdos de Português? Não te esqueças do teste.
― Um palerma tirou-me o livro e escondeu-o – desconversei.
Bruna S. – 6º A, AE da Corga de Lobão, Santa Maria da Feira, prof Carla Soares
Desafio RS nº 31 – 14 palavras com ordem imposta

Leonor T., 9 anos
Desafio nº 162 ― pedra, nuvem, terra e lenha como indutoras



28/05/19

Theo De Bakkere ― desafio 173

Aulas de surf
Antão, o mais desportista jovem que conheço
Tinha dezoito anos, era campeão surfista tendo
Recebido já muitos prémios e várias condecorações.
Em Ericeira mesmo alcançou o primeiro lugar.
Lavos, onde Antão dava aulas de surf,
Além, apertei-me cautelosamente naquele obstinado fato borrachoso.
Neste momento havia na praia muitos desportistas
Dia solar, as pranchas multiplicavam-se no mar!
Os fundos aqui garantem altas vagas impetuosas.
Miúdos tentam pôr-se de pé na prancha,
Entusiasmados, para sulcarem cada grande onda seguinte.
Theo De Bakkere, 66 anos, Antuérpia, Bélgica
Desafio nº 173 ― «atrelando-me»

António Azevedo ― desafio 6

De dia viam-se muito pouco aqueles três. Mal o dia despontava, saltavam da cama, engoliam algo e saíam porta fora. Surgiam ao almoço, comiam e voltavam a desaparecer. Ninguém os voltava a ver até à hora do jantar. Todos pensavam que era a brincadeira sem rumo que os retinha fora de casa. Quando, em certo jantar, isso foi comentado replicaram indignados: “Brincar?!? Andamos a limpar o lixo da mata!”. Afinal não era brincadeira, era trabalho. Quem diria!
António Azevedo, 53 anos, Lisboa
Desafio nº 6 – Início e fim: De dia viam-se muito pouco …….. Quem diria!

Grandes miúdos em destaque


No dia antes do carnaval começou a nevar. Os organizadores do carnaval pensaram e entre si disseram em segredo:
“Antes que a neve derreta, será impossível o desfile acontecer.”
Mas uma menina que se encontrava a passar por lá ouviu isto. Então, contou a toda a gente e pediu ajuda para tirar a neve. No dia de carnaval a menina pôde dizer:
“Bom trabalho, agora o desfile pode acontecer!” E a menina ficou feliz, alegre e orgulhosa.
Matilde, 10 anos, 4ºA, EB Bairro dos Arneiros, Caldas da Rainha, Professoras: Isabel Oliveira e Marlene Jorge
Desafio nº 171 ― antes que a neve derreta

Para o mês de fevereiro recebi um desafio de escrever um texto com as palavras: furo, juízo, maçaneta, problema, massacrar, rir, bispo, peso, pedra, torcido, palerma escondido.
No início pensei, como sempre, que seria muito difícil (a minha professora de português até me chama de “rei pessimista”). Sou muito negativo e tenho de tentar ser mais positivo.
Professora, se está a ler isto, eu vou tentar, ok?
E assim me despeço, que a margem de palavras acabou.
Lisandro M. – 6º A, AE da Corga de Lobão, Santa Maria da Feira, prof Carla Soares
Desafio RS nº 31 – 14 palavras com ordem imposta

27/05/19

Grandes miúdos em destaque


Caminho por estas pedras com muito sacrifício. Observo uma nuvem sorridente que me faz sentir em casa. Continuo a caminhar. Agora as pedras acabem e a terra pinta-me os pés de vermelho. É barrenta. Começa a chover. Sinto que tenho de sair, senão posso ficar presa, mas levo um pedaço comigo. Com esse pedaço, moldo rostos familiares e queridos. São estes retratos que, um dia, hão-de aquecer-me o coração. Hão-de ser a lenha da minha vida.
Leonor T., 9 anos
Desafio nº 162 ― pedra, nuvem, terra e lenha como indutoras

Num dia de neve, estava o João e o pai a tentar abrir a porta de casa, até que aparece a mãe e o bebé, irmão do joão, que tinha acabado a sesta. O João que era perito em Karaté, deu um pontapé na porta, mas… mas não conseguiu abri-la e disse para o pai em segredo, para a mãe não ouvir: “Pssst, Pssst, pai, antes que a neve derreta, será impossível eu conseguir abrir a porta!
Afonso, 9 anos, 4ºA, EB Bairro dos Arneiros, Caldas da Rainha, Professoras: Isabel Oliveira e Marlene Jorge
Desafio nº 171 ― antes que a neve derreta

26/05/19

Glória Varão ― desafio 148


Aquela bisnaga de pasta dentífrica prometia dentes brancos! Experimentei e não pude deixar de olhar para o espelho para ver a boca! A frescura era tão intensa que o meu rosto moreno estava branco!!
Ao meu lado, vi uns olhos sorridentes e simpáticos, porém surpreendidos.
― Que se passa, mãe? Não estás bem?
Não consegui responder! A minha boca, gelada, não mexia.
― Não respondes? Estás a ser antipática!!
Bem tentei falar, mas, por mais que tentasse, não conseguia!!
Glória Varão,  62 anos, Gondomar 
Desafio nº 148 ― associação de palavras (bisnaga)

Glória Vilbro ― desafio 173


Anoto cuidadosamente quanto me rodeia entre surpresas. Tantas foram já as vezes em que recordações me assaltaram de mansinho! Momentos muito especiais regressam quando os estou lembrando, relembrando... Lendo tudo aquilo que vivi sou feliz Atentamente sigo as letras desenhadas cuidadosamente. Revivo nessas lembranças saudades queridas dum tempo desaparecido. Dádivas que os deuses partilham connosco, humanos… Mágicas, etéreas, sempre novas ainda que revisitadas, encantadas na sua grandeza de memórias pequeninas.
Glória Vilbro, 51 anos, Negrais, Almargem do Bispo - Sintra
Desafio nº 173 ― «atrelando-me»

Helena Rosinha ― desafio 173


As formações aguardavam ansiosamente a proclamação das Tréguas. Com promessas a todos os santinhos,Renovavam esperanças na realização do desfile anual. Expectativas em alta, motivação acrescida, ensaios retomados, Libertavam, na fantasia da dança, frustrações e Angústias. Ponto final nas rivalidades que destroçaram Nervos e exacerbaram bairrismos; os mais renitentes Disfarçavam o entusiasmo enquanto aceitavam enterrar inexplicáveis Ódios. Focados na pacificação, representantes das freguesias Moderavam conversações.
Todos antecipavam um cenário de Explosões multicor no regresso das marchas populares.
Helena Rosinha, 66 anos, Vila Franca de Xira
Desafio nº 173 ― «atrelando-me»

António Azevedo ― desafio 5


Era um daqueles lindos dias de verão.
Era preciso preparar tudo para a praia. Verifiquemos a lista:
um guarda-sol, várias cadeiras de lona, umas quantas toalhas, uns
daqueles óculos de sol à aviador… Esquecia o protetor! Ficávamos
lindos... O sol brilhando no céu limpo promete um desses
dias tão quentes, tão abafados, que só apetece estar dentro
de água o tempo todo. Mas, é assim mesmo! É
verão! Com as sacolas aos ombros, saímos para a praia.
António Azevedo, 53 anos, Lisboa
Desafio nº 5frase de sete palavras, cada palavra está depois de 10 em 10 palavras

24/05/19

António Azevedo ― desafio 4


Sou um bule rachado, sou sim senhor. E com muita honra!”, reclamava ele de si para si. “É difícil chegar à minha idade sem mazelas. Sou muito requisitado, claro. Sou o preferido de todo o serviço. Os outros bules ficam cheios de inveja. Entro em ação sempre que uma visita vem cá a casa. Sirvo chá como ninguém! Posso afirmar que tenho uma vida cheia”. Terminada esta lengalenga calou-se, cansado e solitário, naquela prateleira vazia e empoeirada.
António Azevedo, 53 anos, Lisboa
Desafio nº 4começando a frase “Sou um bule rachado, sou”

Glória Vilbro ― desafio 20


A bonita costureirinha desejava estar fora da gaiola aonde há um inverno jazia. Lá perto morava, numa outra pousada que raramente stransformava em útero vazio de xisto e zinco, mais alguém como ela. Zangada era como um xá ou imperador. Vingava-se da prisão ultimamente dando turras sobre turras, roendo quanto podia as unhas, ondulando numa melancolia lenta. Já inventara hortas repletas de gostosos favais, estimara doces e confeites num bacanal de assustar. Sem porta… nada havia.
Glória Vilbro, 51 anos, Negrais, Almargem do Bispo - Sintra
Desafio nº 20 – usar o alfabeto duas vezes no início das palavras e por ordem! Uma vez certo, outra ao contrário

Cristina Isabel Santos ― desafio 45

João esfregou as mãos. Estava nervoso.
Há dois dias perdeu a sua Alegria. E tinha aversão a perder, fosse o que fosse. 
Sentia-se feliz por nunca ter perdido nada. Na vida toda, tudo tinha sido um ganho. E, por isso, sentia-se grato.
Não houve só rosas no caminho, mas João não tinha medo dos espinhos. Tinham-lhe dado ânimo.
Esticou o queixo, orgulhoso pela terra que tinha alimentado com as mãos e os olhos, de repente, cresceram surpreendidos.
Cristina Isabel Santos, 43 anos, Lisboa
Desafio nº 45 – emoções por ordem alfabética

Ana Rita Nápoles ― desafio 172


Em fuga da vassoura da velha Medusa, o rato Jeremias fugia cheio de força.
Ao virar do corredor, no azulejo, um buraco o deslumbrou, sem hesitar teve de entrar, sem saber onde ia dar…
Uma sala de luxo encontrou.
Na parede um leque de quadros a óleo aparecia, como se fosse magia.
Como hóspede decidiu ficar, pois ali ela nunca o conseguia apanhar.
Cansado, com febre, numa caixa de fósforos se deitou, até que o sono aconchegou…
Ana Rita Nápoles, 35 anos, Torres Vedras       
Desafio nº 172 ― 10 palavras incluindo Medusa

Natalina Marques ― desafio 173


ANA não se importava com a imagem, deixou o ginásio.
TAMBÉM queria ter uma vida feliz
RESCINDIU o contrato de funcionária pública
ENQUANTO a irmã vivia uma vida problemática.
LUÍS gozava de boa liberdade.
ADERIU ao partido de "pouco trabalho e muito dinheiro"
NOVAMENTE aceite no sindicato.
DETERMINADO a mudar o mundo.
OU, até, a humanidade.
MUITO empenhado, sonhava fazer tudo pelo país e pelo povo.
ESTÚPIDO, pois mudar o mundo não passa mesmo de um sonho.
Natalina Marques, 60 anos, Palmela
Desafio nº 173 ― «atrelando-me»

Grandes miúdos em destaque


Era no metropolitano que eles se encontravam. Eles tinham de manter aquilo em segredo. O pai dela teimara que eles não se podiam encontrar.
Ela mentira ao pai dizendo que ia ter com as amigas para trabalharem para a escola. Eles trazem presentes um para o outro. Ela começa a tremer e ele a tremelicar.
Depois vão rápido para as suas casas para meter os seus presentes em segurança.
Adormecem a imaginar como será o próximo encontro.
Madalena, 6º ano, EB Alexandre Herculano, Santarém, prof Risoleta Montez
Desafio nº 154 – palavras com M E T R

Era uma vez um rapaz chamado Luís que em conversa com a sua amiga Rita disse:
“Antes que a neve derreta, será impossível.”
Mas o que o Luís e a Rita não sabiam é que as suas amigas, a Carolina e a Eva, ouviram e foram para a rua dizer a todos:
“Antes que a neve derreta, será impossível.”
E quando as pessoas perguntavam:
“Mas qual o significado dessa frase?”
As amigas respondiam:
“Isso nós não sabemos!”
Shiloh, 9 anos,4ºA, EB Bairro dos Arneiros, Caldas da Rainha, Professoras: Isabel Oliveira e Marlene Jorge
Desafio nº 171 ― antes que a neve derreta


23/05/19

2º ano, 2ª, EB Quinta da Vala ― desafio 20


A Borboleta Caiu Da Escada Fantástica.
Ganhou ida ao Hospital Indiano. Já tratada,
Kevin Liberta-a das Maleitas, ficou como Nova.
Livrou-se da Operação!  
Para Que a Borboleta Resgatasse a Senhora Tartaruga, Uma Rã Vendeu Xilofones, para Zelar
pela borboleta. Zebra Xavier Volta-se para o
Urso Tomás e Segreda-lhe: - “O Rato comeu Queijo com Pão.”
 A borboleta Olhou, Nada importava, Mudou de direção, Levando um pedaço Jeitoso, Irritada:
― Hoje Gostaria de Fazer Exercício De Cálculo!
Bravo! Acabou-se.
2º ano, 2ª, EB Quinta da Vala, Alverca, prof Rita Neves
Desafio nº 20 – usar o alfabeto duas vezes no início das palavras e por ordem! Uma vez certo, outra ao contrário

António Azevedo ― desafio 3


Os olhos não se desviam da televisão. Aproxima-se a hora. Começa a contagem: deznoveoitoseteseiscincoquartotrêsdoisum, zero. Ignição. E lá vai ele! O magnífico foguetão eleva-se no ar com a promessa de levar os astronautas à lua. Há quem resmungue que é mentira. Uma montagem como no cinema. Apesar disso, o sonho de estar junto daquelas pessoas e da aventura de pisar o solo lunar iluminam o rosto do petiz.
António Azevedo, 53 anos, Lisboa
Desafio nº 3 – números de 1 a 10

Marta Rodrigues ― desafio 9


Uma menina boazinha vivia com a ex-esposa do pai e as duas filhas dela, todas más.
Sua majestade fez um baile, desejando que o filho conhecesse uma esposa. A “mãe” má impediu que ela fosse.
Linda, vestida pela sua fada, foi ao baile, dançou com sua alteza, à meia-noite fugiu, ficando sem um sapatinho.
Sua alteza, apaixonado, quis que achassem a dona do sapatinho. Só coube no pé da menina. Casou com ela, e são muito felizes.
Marta Rodrigues, 20 anos, Albufeira 
Desafio nº 9 – sem usar uma letra (U, R, S ou E) – história conhecida

Beatriz M ― desafio 35

Se as casas fossem no mar, dava para nadar todos os dias; casas voadoras também seria divertido.
As casas servem para nos proteger do frio e para guardar as nossas coisas.
Imagina-te a morar na rua, ias apanhar chuva! Por isso, tens de estudar para ter emprego e ser alguém na vida!
As casas são parecidas com os hotéis, com a diferença que as casas são nossas.
E casas subterrâneas? Isso dava para brincar com as meninas.
Beatriz M, 5ºB, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 35 – partindo de dois versos de autor
"Se as casas tivessem asas", Luísa Ducla Soares

Rita T ― desafio 35

Quando o rapaz viu a maçã
Não tinha mesmo como rejeitar
Foi apanhá-la; mas quando trincou
Deu-lhe logo vontade de vomitar.

Pois o que estava lá dentro não era normal
Tinha pelo, escamas e pernas, 
O que não era habitual.

E quando o chamaram para o almoço
Ele não tinha como negar…
Então a mãe gritou
Porque era um almoço espetacular.

Mas quando ele voltou
Não encontrou na maçã, afinal
O seu lindo bichinho:
um magnífico animal!
Rita T, 5ºB, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 35 – partindo de dois versos de autor
Álvaro Magalhães, "O mesmo rapaz de sempre"

Rodrigo T ― desafio 35

Quando o rapaz viu a maçã
À fruteira foi buscar
Pegou nela com a mão
E começou a trincar

Quando toda a maçã comeu
Para a sala televisão foi ver
Quando a mãe chamou para almoçar
Ele decidiu ignorar

A mãe foi buscá-lo e puxou-lhe os cabelos
Dizendo-lhe que o almoço era cogumelos 

Quando o almoço acabou
Noutra maçã pegou
Mas quando a trincou
O rapaz vomitou 

Algo não estava normal
O que era? Um magnífico animal. 
Rodrigo T, 5ºB, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 35 – partindo de dois versos de autor
Álvaro Magalhães, "O mesmo rapaz de sempre"

Carla Silva ― desafio 169


Gosto de ti
Ao ouvi-lo calei-me pensando como o olhar dele brilhava e como a mão estava quente. Na verdade não esperava nada daquilo... Os meus pensamentos congelaram pois lembrei-me dos convites para passear ou simplesmente beber café.
Na altura achei normal, éramos amigos, 
mas devia ter percebido que tinha coisa ali. Infelizmente não percebi e agora ele esperava uma resposta ou qualquer reacção.
Mas que 
dizer?! Não podia, nem queria colocar a sua amizade em risco.
Carla Silva, 45 anos, Barbacena, Elvas
Desafio nº 169 ― frase ao contrário