30/04/19

Grandes miúdos de hoje

Era uma vez 10 amigos: o 1, o 2, o 3, o 4, o 5, o 6, o 7, o 8, o 9 e o 0. Eles eram os melhores amigos, faziam várias coisas juntos: jogar futebol, dançar, etc.
Uma vez, eles foram ver um jogo de futebol. Era Benfica vs Chelsea para a Liga Europa, o resultado foi 3 vs 0.
Depois foram ver um espetáculo de dança.
No final, eles viveram muito felizes para sempre.
João S., 8 anos, Luanda, Angola
Desafio nº 3 – números de 1 a 10

Pus o dedo no ar, imediatamente a professora me deu a palavra. Respondi bastante confiante. Contudo, os meus colegas riram-se, por isso, calei-me, e nunca mais me esqueci daquilo. Na semana seguinte, estava prestes a responder, mas não o fiz, pois lembrei-me desse dia. Mas, estava certa da resposta... Que coisa... Não me sentia segura ao responder a qualquer pergunta que fosse: se alguém me perguntasse o nome, ficaria receosa de o dizer, pois podia estar errado.
Sofia F., 12 anos, Cascais
Desafio nº 169 ― frase ao contrário

Desafio nº 171


Hoje vou desafiar-vos com uma frase dita, lida ou ouvida:
“Antes que a neve derreta, será impossível.”

Atenção, há uma obrigação: seja qual for a situação que inventem para a frase, ela terá sido dita em segredo, ou lida quando não era suposto, ou ouvida em segredo. 😊

Eu desenvencilhei-me dela assim:
A casa cercada. Reflexos do luar nas espingardas e nos capacetes dos nossos salvadores. As munições dos nossos sequestradores tinham acabado, fora de portas nada sabiam. A custo, encostei o ouvido à parede que nos separava nos inimigos. “Antes que a neve derreta, será impossível”, disseram. Ah, o túnel subterrâneo… Impossível para eles, mas nós fugiríamos para lá. Antes, simulávamos um tiro que obrigasse a intervenção de fora. Quando tudo acabasse, sairíamos em paz do túnel, salvos.
Margarida Fonseca Santos, 58 anos, Lisboa

Desafio nº 171 ― antes que a neve derreta

29/04/19

Graça Pinto ― desafio 170

casa da árvore conhecida pela sua copa imponente, sempre dava motivo a encontros com amigos. Na Páscoa com o velho Paco partilhava-se essa sombra, num farnel preparado por Odete que deixava sobre a mesa. Panela de sopa, saco de pão, e púcaro de vinho que não podia faltar. Ao entardecer, mesmo que o tempo esfriasse colocaria a sua capa e rendidos ao efeito do vinho, murmuravam palavras ocas, acabando sempre por sucumbir à velha sesta. 
Graça Pinto, 60 anos, Almada
Desafio nº 170 ― letras de Páscoa

Grandes miúdos de hoje


Olá, primo, fiz-te esta carta porque soube o que aconteceu na semana passada, sobre teres sido expulso do Boavista.
Chego amanhã ao nascer do sol. Vou para te arrancar dessa confusão e tentar trazer-te para o Setúbal. Acorda para irmos treinar ao ar livre!
Nós precisamos de um ponta-de-lança e tu tens imenso jeito.
Mas antes, acho que deves ir pedir desculpa ao clube, ao treinador e aos teus colegas.
Até amanhã. Um abraço e cumprimentos,
Carlos
Carlos M., 6ºC, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix

Desafio nº 167 ― «chego ao nascer do sol»

Sonhava!
Sonhava enquanto a minha visão não desaparecia, a minha boca não fechava, o meu corpo não paralisava e a minha respiração não parava.
Apenas sonhava!
Sonhava enquanto escrevia o fim da minha história, a minha infância até ali, relembrando tudo aquilo que vivera, todos os livros infantis que lera e o que com eles aprendera. Refleti e percebi que a luta só estava perdida quando até o tempo se cansasse de correr.
Graças a eles, sobrevivi.
Catarina P., 7.ºC, Colégio Paulo VI, Gondomar - Professora Raquel Almeida Silva
Desafio nº 138 ― frase de Hemingway, dia do livro infantil

28/04/19

Ana Rita Nápoles ― desafio 170


Na casa da Maria, a Páscoa fui passar,
Havia um caso para descobrir, não me podia atrasar.
Estava um saco na varanda, com asco decidi abrir,
Sorte ter uma soca calçada, tive logo de fugir,
Um sapo chamado Paco de lá saltou em direção a mim,
Não fosse a sopa do almoço não conseguia correr assim,
Na aspa do momento as palavras ficaram ocas sem explicação,
Não fosse uma amêndoa guardada no bolso,
Para acalmar o coração…
Ana Rita Nápoles, 35 anos, Torres Vedras
Desafio nº 170 ― letras de Páscoa

Paula Castanheira ― desafio 170


Foi capa de muita revista.
Pudera, o caso não era para menos. Isolada, misteriosa, a Ilha de Páscoa, cedo chamou a atenção de Paco Diego. Historiador, especializado na idade-média, deixou casa e família e fixou-se em Hanga Roa.
Não eram ocas, como diziam. As Moais, cabeças gigantes de rocha basáltica, pesavam oitenta toneladas.
Como eram transportadas?
Após muita investigação, estava desvendado o mistério.
Sopa de sapo!
Base da alimentação à época, transmitia poderes sobrenaturais aos Rapa Nui.
Paula Castanheira, 55 anos, Massamá
Desafio nº 170 ― letras de Páscoa

Rodrigo D ― desafio 159


Gustavo e os seus amigos foram fazer um passeio à floresta. O combinado era acamparem e na manhã seguinte voltarem a casa. E assim foi, procuraram um sítio plano para montarem a tenda e preparar uma fogueira pois iam comer marshmallows deliciosos.
De seguida Gustavo foi procurar lenha. No caminho ouviu o chiar de um rato e quando olhou para o lado viu uma cobra a tentar comê-lo. Agindo desesperadamente, saltou para cima dela, ajudando o ratinho.
Rodrigo D, 6ºC, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 159 – lutar por fazer a diferença

Clara T― desafio 167

22-11-2018
Querido Winnie Pooh!
Nunca mais chegam as férias... Sabes, nem são as prendas de Natal que quero, quero é estar com o meu pai... Tenho saudades dele. Agora vou dormir, tentar! Só são oito e meia, mas a avó mandou-me dormir.
Até amanhã! 
Clara

23-11-2018
Olá, Pooh!!!
O meu pai mandou-me uma carta. Sabes o que dizia?
"Chego amanhã ao nascer do sol. Vou para te arrancar dessa imensa saudade."
Não consigo acreditar que ele vem!
Clara T, 6ºC, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 167 ― «chego ao nascer do sol»

Martim C ― desafio 167


Estava em casa a ver um filme, até que, na TV, aparece uma mensagem a dizer: «Chego amanhã para te arrancar dessa vida…» Fiquei cheio de medo, nem dormi!
Mas quando eram 6:30h, o sol aparece e repentinamente vejo-me num sítio desconhecido…Só solidão… Eu via uma foice ao meu lado e estava tudo negro.
Apareceu a morte na minha visão e, de repente senti-me… Muito bem… Estranho. Vi uma luz branca e voei para um colo acolhedor.
Martim C, 6ºC, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 167 ― «chego ao nascer do sol»

Ana F P ― desafio 167


“Férias!”, gritei depois do último dia de aulas. Teria o verão todo pela frente, descansaria e dormiria bastante.
Depois de acordar sentei-me a ler um livro de aventuras…
Triiiiiim!!! – Deu-me preguiça de levantar! 
Triiiiiiiiiim!!! – Agora tive de ir à porta. Estava um carteiro segurando um envelope. Peguei nele, pousei-o na mesa, continuei a ler.
Passadas horas abri-o. Estava assim escrito: “Vou para te arrancar dessa preguiça e dessa calmaria.” Assinado: com carinho, a tua prima Carolina.
Ana F P, 6ºC, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 167 ― «chego ao nascer do sol»

José M ― desafio 167


Caros ouvintes,
Eu sou um aluno da escola Dr. Costa Matos e, na aula, a minha professora disse-nos para fazermos o desafio em 77 palavras.
O texto tem de ter a frase “Chego amanhã ao nascer do sol. Vou para te arrancar …” e eu tive a ideia de escrever: “Chego amanhã ao nascer do sol. Vou para te arrancar dessa playstation, porque vamos ao parque aquático de Amarante.”
O que acham? Gostam da minha ideia?
José M, 6ºC, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 167 ― «chego ao nascer do sol»

Isabel Sousa ― desafio 125


Quando Rododendro chegou ao jardim, as flores, em tornado, desmaiavam, suspiravam ― atormentavam-se. Ele conhecia os seus poderes e ficava incomodado. Pobres flores, momentaneamente ficavam mais coloridas, mas depois mergulhavam numa profunda angústia.
Após longas reflexões, Rododendro teve uma ideia:
― Talvez com um namorado o tornado abrande! ― Mal o pensou, logo o resolveu.
Assim, não se sentia tão culpado, tinham companhia.
Algumas aceitavam compassivamente o destino. Outras, porém, preferiam amar o brilho interior, ignorando os esquemas de Rododendro.
Isabel Sousa, 38 anos, Lisboa
Desafio nº 125 – tornado no jardim

Natércia Tomás ― desafio 170


Paco regressa a casa em Poás, de saco cheio às costas. Soca no pé, evita um sapo, saltando
Uma poça. Causava-lhe ascocaso raro, pois amava quase todos os animais. Tem fome, é domingo de Páscoa, dia de rancho melhorado: talvez um cozido com batata, couves, borrego, enchidos e uma “aspa” de presunto… Pede à “patroa”:
Coas o caldo, para comer com uma sopa de pão?
Ela posa de difícil, mas saca da malga e acede sorrindo.
Natércia Tomás, 65 anos, Caldas da Rainha
Desafio nº 170 ― letras de Páscoa

Natalina Marques ― desafio 170

Pôs a CAPA. Dirigiu-se ao PAÇO, lugar de boas recordações. Reconheceu a POÇA onde chapinhava descalça, as pás do moinho, rijas como AÇOS, rodopiavam ao sabor do vento.
Sentiu um certo ASCO, pelo injusto abandono. Ao caminhar, dascalçou uma SOCA. Quando se virou, viu PACO que se aproximava, talvez para matar saudades também.
Sentiu um arrepio na espinha, pensou que o acaso talvez pudesse juntá-los de novo.
Convidou-o para CASA, partilhou a SOPA, e a felicidade começou.
Natalina Marques, 60 anos, Palmela
Desafio nº 170 ― letras de Páscoa

Pedro A ― desafio 161

O João toca fagote, mesmo sendo velho. Em cada café que toca usa um boné, mesmo a cheirar a mofo.
Ele toca nos cafés para comer chouriço, apesar de saber que é feito de tripas. Ele tem o vício de bater com o pé no chão enquanto toca.
O João agora pratica fisga, tem um frasco de azeite do avô, deve estar tóxico, e odeia moscas. Ele segue rumo a dar concertos, come cereais e não chouriço.
Pedro A, 13 anos, Almada, prof Guilherme Correia
Desafio nº 161 – 14 palavras com fisga

Roselia Bezerra ― desafio 170


Estive caminhando na manhã de Páscoa, observava copa gigantesca árvore. Uma casa me chamou atenção com um sapo no jardim em pleno gramado verdinho. 
Sentei-me num banquinho e pus a observar a cena inusitada: um homem saiu de dentro do seu lar, com um saco na mão, parecia que não tinha asco do bicho. 
Foi um caso interessante, deu-me asas para voar. 
Imaginei-me sendo pega no jardim do céu, por um anjo bondoso que presenteou-me com Amor.
Roselia Bezerra, 64 anos, ES, Brasil
Desafio nº 170 ― letras de Páscoa

Maria do Céu Ferreira ― desafio 169


Vantagem
Calei-me… Grande maldade,
Maléfica e depravada,
Pensei na enormidade
Daquilo que discordava…

Lembrei-me da insensatez,
Da verdade divulgada,
Mas tamanha mesquinhez,
Trazia-me amargurada!

Não era coisa qualquer
Era menos vencimento,
Não era eu a mulher
Que perdia no sustento.

Confrontei o diretor,
Senhor da autoridade,
Para dizer que Senhor
Implicava seriedade.

E não podia… Podia?
Pude sem grande alarido.
Toda aquela autonomia
Funcionava sem sentido.
― Chantagem, interrogou?
― Vantagem em perceber.
Repõe quem prejudicou
E ninguém irá saber!
Maria do Céu Ferreira, 63 anos,Amarante
Desafio nº 169 ― frase ao contrário

Emília Simões ― desafio 170


Era Páscoa e nevava na serra. Vestiu a capa e com pás limpou a neve em frente da casa.
Coas, seu nome, foi ter com Paco, o irmão, e com o saco foram buscar pinhas à arrecadação para acender a lareira. Caso os filhos e sobrinhos quisessem poderiam jogar ao dominó. Cabeças ocas. Esqueceram-se do jogo na casa da cidade. E se jogassem às cartas? O às de copas já estava ali, espreitando, em cima da mesa... 
Emília Simões, 67 anos, Mem-martins (Algueirão)
Desafio nº 170 ― letras de Páscoa

26/04/19

Grandes miúdos de hoje


Mas também sou mais branco do que a neve.
Tenho asas e não voo.
A minha tampa é uma proteção do calor que sai de mim,
quando me enchem de água e cidreira ou dente de leão.
A minha dona gosta muito de mim,
pois gaba-se sempre às amigas por ter um bule assim.
E sempre que alguém vem cá,
eu cumpro a minha missão:
servir o melhor chá que há!
Francisco A., 5. º Ano, Colégio Verde Água, Mafra, prof Noémia Jorge
Desafio nº 4 – começando a frase “Sou um bule rachado, sou”

Sou um bule rachado, sou.

Sou pequeno; para alguns sim, para outros nem por isso.

Pareço-me com um elefante?
Um pouco.

Sou malvado?
Tentem chatear-me e vão descobrir.

A minha tampa é bonita?
Para a dona da casa, é,
pois mostra-a sempre aos convidados.

A minha racha é grande?
Não consigo descobrir, porque não chego aos pés.

E vamos falar da minha casa!?

É grande?
Sem contar com o lugar das colheres, razoável.
Já estou a aquecer!
Isabel M., 5. º Ano, Colégio Verde Água, Mafra, prof Noémia Jorge
Desafio nº 4 – começando a frase “Sou um bule rachado, sou”

24/04/19

Helena Rosinha ― desafio 170


casa, a vida de sempre, arrastando-se. Que asco! Pendura a capa, atira o saco do pão para cima da mesa da copa, uma caneca tomba, no chão fica uma poça de café. Soa a sirene da fábrica prá mudança de turno. Logo após, o seu homem há-de vir para o “mata-bicho”, invariavelmente, sopa de cavalo cansado; adormece de seguida, sem um olhar, um afago. Um caso perdido.
Amanhã cedo, ela volta à padaria do paço. Regressará?
Helena Rosinha, 66 anos, Vila Franca de Xira
Desafio nº 170 ― letras de Páscoa

Susana Silva ― desafio 170


Estava na copa e enquanto soca o pão, ouve o asco a correr descendo as escadas de madeira da casa. Ainda lhe pergunta se quer sopa, mas ele corre na ânsia de receber o saco das malditas moedas. O caso estava destinado e Judas posa junto a Ele trocando-O por um beijo, pois desacreditava das Suas ocas palavras. Ali no jardim, quase pisa um sapo, saltando de susto e gritando, afugenta as aves das copas das árvores.
Susana Silva, 37 anos, Carregosa
Desafio nº 170 ― letras de Páscoa

Grandes miúdos de hoje


Elias Tolo, era um velho que vivia numa rua perto de uma fonte.

Contudo, adorava estar sozinho. A não ser a sua neta, Elias não tinha tempo para mais nada. Elias adorava muito Maria.
Ela era a sua flor. Todos sabiam desta relação. Ele era um tolo e como vivia numa vila, Maria às vezes não ia vê-lo por não ter tempo.
Mesmo assim adoravam-se muito! E o seu amor de avô e neta era muito grande!
Maria Mota, 15 anos, Lisboa
Desafio nº 166 – Elias de Caramuja

Sou um bule rachado, sou...Sou matreiro e tenho tampa.
O meu dono faz-me ficar enraivecido quando me enche de água muito quente, que me faz ficar em fogo. Quando ele me tira a tampa, até me escondo! A mão dele sobe para agarrar a minha asa e eu fico assustado. Entretanto o chá chega-me ao bico e, quando esvazio, fico descontraído por voltar a ficar frio.
Ao contrário de muitas pessoas, no inverno, não me agasalho, porque sou bastante quente.
Tomás R, 5.º Ano, Colégio Verde Água, Mafra, prof Noémia Jorge
Desafio nº 4 – começando a frase “Sou um bule rachado, sou”

23/04/19

Alda Gonçalves ― desafio 170


Coas fermento para um bom pão azimo fazer a festa e não é tudo. Até dá asco tanta saca de amêndoas doces. Poça de virtude e ocas de tanto açúcar.
E no paço o som do sapo eleva-se do lago enquanto a noite é um caso de sombras. Das tradições antigas soa a palavra Páscoa. São pós de Primavera com asas de andorinha à solta pela copa mais alta.
Após cada ano, o Paco traz uma soca.
Alda Gonçalves, 50 anos, Porto
Desafio nº 170 ― letras de Páscoa

Helena Rosinha ― desafio 166


Elias Tolo, de Caramuja
Ouvia os sons do mundo pela rádio. Fascinavam-no particularmente palavras polissilábicas. Uma delas ditou a sua sina. Saboreava-a vagarosamente, clamando: Pa-pa-gai-o. Pediu, e logo o avô, que por amor ao neto tudo fazia… Desejo formulado, desejo realizado!
Elias, feliz, grita a boa nova. Imediatamente acorrem populares, curiosos. Ele exibe o feito, na mão a guita firme, no céu tiras de papel às cores, da ave, nem sinal. Sentindo-se enganada, Caramuja desforra-se. Elias virou tolo para a vida.
Helena Rosinha, 66 anos, Vila Franca de Xira
Desafio nº 166 – Elias de Caramuja

Isabel Lopo ― desafio 170


Que SACO! Cada vez que chego a CASA tropeço naquele SAPO nojento... Desconfio que é o meu vizinho PACO que o pousa mesmo ao pé da minha porta para me taquinar. Tenho-lhe cá um ASCO... Juro que me vou vingar. Vou convidá-lo para jantar no Domingo e, quando no fim lhe disser que a SOPA era feita de SAPO, quero ver aquele CACO de gente a fugir todo enjoado! Que belo presente de PÁSCOA lhe vou dar...
Isabel Lopo, Lisboa
Desafio nº 170 ― letras de Páscoa

Grandes miúdos de hoje


Era uma vez um urso rei.
Muito rico, não dava a ninguém!
Um dia, olhou para os seus súbditos
E reparou, que a eles, lhes faltava dinheiro.

Então por ver o mal que ele fez
Doou metade do dinheiro todo de uma vez.
Mas não era só isso,
comida também era precisa.

Rapidamente pegou no seu banquete
Distribuiu tudo para aliviar a mente.
Os anos passaram e o reino já era uma cidade
Obviamente feliz, com capacidade!
Daniel Cruz, 5ºB, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 159 – lutar por fazer a diferença

Era uma vez um menino chamado Francisco, que vivia junto a uma figueira. Ele adorava comer figos fogaça ao lanche. A avó, sempre a afagar o seu fagote junto ao fogão, avisava-o que podia ficar mal do fígado. O Francisco também adorava fogo fogueiras. Os seus brinquedos preferidos eram os seus foguetões e sonhava fugir para a Lua e tornar-se o primeiro fugitivo no espaço.
Vai ser uma aventura fantástica e inesquecível que certamente viverá.
David Rodrigues, 6ºC, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 160 – plvrs com FAG, FIG, FOG, FUG

22/04/19

Catarina S ― desafio 167


Acordei com o toque do telemóvel, recebi uma mensagem da minha prima a dizer assim: “Chego amanhã ao nascer do sol, vou para te arrancar dessa casa. Nós e os nossos cães, Sexta-Feira e Scooby, vamos dar uma volta pela cidade.”
Sexta-Feira é o meu cão: resgatei-o do lixo, quando estava maltratado e eu tratei dele.
No dia seguinte ouvi a campainha a tocar, levantei-me do sofá, abri a porta e era a Mariana, a minha prima.
Catarina S., 6ºC, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 167 ― «chego ao nascer do sol»

Paula Castanheira ― desafio 169

Calei-me. Estava a ouvir bem?
agora?
Uma ilha de plástico!
Nada daquilo teria acontecido se não fosse a incúria humana.
Lembrei-me da infância, dos sacos de pano para o pão, das roupas usadas até estarem gastas… mas, bastaram uns anos, para tudo ser descartável!
Um objeto desalmado, é coisa que se deita fora, sem remorso.
Qualquer dia não haverá azul no mar.
Dizer que é preciso mudar não chega!
Podia ser diferente? Sim, claro!
Vamos começar?
Paula Castanheira, 55 anos, Massamá

Desafio nº 169 ― frase ao contrário

Telma F ― desafio 167

Estávamos nas férias da Páscoa e a Patrícia foi passar as férias com o pai. Então eu decidi mandar-lhe uma mensagem pelo Whats App.
“Chego amanhã ao nascer do sol, vou para te arrancar dessa aldeia que ninguém conhece nem aparece no mapa, por isso faz a tua mala, porque vamos fugir daí e eu já reservei um quarto numa pensão da cidade vizinha.
Eu e tu vamos divertir-nos ao máximo: vão ser umas férias espetaculares!
Beijinhos.”
Telma F., 6ºC, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 167 ― «chego ao nascer do sol»

Theo De Bakkere ― desafio 170


Paco, o condutor
Sentado ao lado do condutor devo engolir um sapo, o homem transpirava horrivelmente dos pés. Percebi agora porque colegas lhe davam o sobrenome Paco Rabanne. Coitado! Não tinha soca para usar cheiros caros, mas o fedor obrigava-o a usá-los, porém sua sudação continuava a fazer asco.
Com Poàs em mira, parou o carro ao pé da cratera. Aliviado, apeei-me da viatura e, apesar do cheiro de ar fosforífero do vulcão, dei uma soca de alívio no capô.
Theo De Bakkere, 67 anos, Antuérpia, Bélgica


Desafio nº 170 ― letras de Páscoa

David C ― desafio 167


O meu nome André e tenho 12 anos. Os meus passatempos favoritos são jogar telemóvel, playstation, comer e dormir. Não sei porquê, mas o meu médico diz que serei obeso e precisarei de óculos… Não compreendo…
Estava a meio de um emocionante e perigoso jogo, quando chega a minha mãe com o correio. ”É do teu pai! Está numa volta ao mundo.”
“Chego amanhã, ao nascer do sol. Vou para te arrancar dessa vida sem cultura. Beijinhos!”
David C., 6ºC, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 167 ― «chego ao nascer do sol»

Grandes miúdos de hoje


Sou um bule com forma arredondada e tenho uma cor azulada. 
Sou um bule grande, com uma pega de cristal. Tenho folhos verdes.
Sou um bule fino, requintado. Intimido, pois sou belo.
Sou grande e rico e sou especial, porque vivo num enorme e antiquíssimo armário, cheio de copos, jarros e chávenas de chá e de café.
Na minha família, todos são ricos.
Gosto de ser bonito – e desejo ser mais rico.     
António C. , 5. º Ano, Colégio Verde Água, Mafra, prof Noémia Jorge
Desafio nº 4começando a frase “Sou um bule rachado, sou”

A diferença é algo de que todos precisamos, mas como é que vamos fazer a diferença?
É simples:  JUNTOS!!!
Fazer a diferença é ajudar todos à sua volta; é acabar com o racismo; é trabalhar em comunidade; é saber viver em paz na sociedade; é erradicar a fome e a pobreza; é não se preocupar apenas consigo mas com todos.
Juntos podemos mudar o mundo pois juntos somos mais fortes, mais inteligentes, conseguindo assim fazer a DIFERENÇA!!!
Frederico C, 5ºB, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof Cristina Félix
Desafio nº 159 – lutar por fazer a diferença